Não pude, deixar de falar
Tanto lugar...
E ela, levando a criança ao bar.
Falei aquilo que devia.
Escutei o que não queria.
Não era, da minha conta!
Não devia me meter
Mas, me meti.
Por via das dúvidas
E para não me aborrecer
Não fui mais ali
Coração não sentiria
Se meus olhos não vissem.
Gostava de ir ao bar
Abdiquei a esse prazer
Em troca de não sofrer
Mas continuei sofrendo
Mesmo longe continuei vendo
Através da imaginação
Aquela mãe desnaturada
Transformando sua menina
Em menos que nada
Ouvi, o que não queria
Afastei-me daquela estrada
Afinal; não competia a mim
Tem história, que já tem o fim
Consolidado desde a primeira frase
O tempo, implacável, passou
A criança cresceu!
A criança cresceu!
O bar não existe mais
A mãe, também já se foi.
Mas, não havia...
Somente aquele bar.
Hoje, tem outra criança.
Hoje, tem outra criança.
Vendo a mãe beber e se drogar
E de nada adianta
Quem quer que seja aconselhar
Quem quer que seja aconselhar
É de geração, em geração.
Que se fez a humanidade
E é assim, que ela vai findar!
Lemos pessimista.
01/04/2014
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