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terça-feira, 1 de abril de 2014

Não fui mais ali.













Não pude, deixar de falar

Tanto lugar...

E ela, levando a criança ao bar.

Falei aquilo que devia.

Escutei o que não queria.

Não era, da minha conta!

Não devia me meter

Mas, me meti.

Por via das dúvidas

E para não me aborrecer

Não fui mais ali

Coração não sentiria

Se meus olhos não vissem.

Gostava de ir ao bar

Abdiquei a esse prazer

Em troca de não sofrer

Mas continuei sofrendo

Mesmo longe continuei vendo

Através da imaginação

Aquela mãe desnaturada

Transformando sua menina

Em menos que nada

Ouvi, o que não queria

Afastei-me daquela estrada

Afinal; não competia a mim

Tem história, que já tem o fim

Consolidado desde a primeira frase

O tempo, implacável,  passou 

                A criança cresceu!

O bar não existe mais

A mãe, também já se foi.

Mas, não havia...

Somente aquele bar.

                Hoje, tem outra criança.

Vendo a mãe beber e se drogar

E de nada adianta

                Quem quer que seja aconselhar

                É de geração, em geração.

Que se fez a humanidade

E é assim, que ela vai findar!





Lemos pessimista.

01/04/2014










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