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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Jamais!





Certa vez eu disse:

Google+, nunca mais!

Porém voltei

Até me animei

Li e vi coisas boas

Redescobri

O quão é difícil

Entender as pessoas

Muito li.

Pouco escrevi

Por vezes até me comovi

Contudo hoje

Foi tamanha

A raiva que senti

Que debandei de vez

Na primeira vez disse:

Google+, nunca mais!

Hoje digo...

Google +:



Jamais!




Lemos vinte e nove de agosto de dois mil e treze.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Apenas coincidência!





Tanta gente!

Nesse mundo sem fim

E o bendito anu

Foi defecar

Logo em cima de mim

Minha mulher disse ser

Prenúncio de coisa ruim

Particularmente

Acho que não!

Apenas coincidência

De ficar:

Logo abaixo do anu cagão!

Cagou e planou

Do fio elétrico para o chão

Onde por algum tempo ficou

Para então voar

De volta ao mesmo lugar

No fio de alta tensão

Onde soltou sua voz de anu

E disfarçadamente

Olhou para o chão

Se, tinha planos.

Não posso afirmar

Contudo não arrisquei esperar.




Lemos e o anu vinte e oito de agosto de dois mil e treze.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Homem, bicho, fadinha ou lobisomem?




E eu, que disse:

Que nada mais me espantava

Hoje, me vejo espantado

Com algo que não imaginava

Não digo, que seja errado

Cada um faz o que quer

Cada qual, vê o seu lado

E...

Salve-se quem puder!




Seria ótimo se a coisa fosse

Fácil e simples assim

Fosse fácil, espantaria alguns

Mas não chegaria a mim

Bom seria, cada um fazer

O que desejar com sua vida

Mas sempre tem mais gente

Tem mais vida envolvida




Querer quase sempre é poder

Entretanto, tem jeito.

De desejar e se conter

Ainda mais quando a coisa

Parece ser escandalosa

Quedar-se só num canto

Pode ser, a saída mais honrosa

Estou perdido em indagações

Esquecido das boas lições

E também das não tão boas

Sem norte, algum à proa.


Diante de fatos obscuros

Perco o rumo e a razão

Tento esconder-me da vida

Para retomar a mão

E voltar a ter respiração

Muitas convicções se consomem

Tenho dúvidas sobre o que é

Homem, bicho, fadinha ou lobisomem!






Lemos.

Preferia não ter ouvido isso.

Mas não sou surdo!



Dezenove de agosto de dois mil e treze.






Quando a morte as unir.











A mão direita deu.

A esquerda, não viu.

Assim, como tinha de ser.

A mão esquerda não deu...

Entretanto, a direita.

Não deixou de ver.

E por isso mesmo

Ficou indignada

- Como posso tudo dar?

E a outra não dar nada.

Viu, quando não devia

Resmungou sem necessidade

Quem tinha que ver viu.

Essa é a verdade!

Quando me contaram

Esta simples estória

Fiquei meio confuso

Apesar de já conhecer o ditado

Quem tem visão periférica

Não precisa olhar de lado

Não tem como notar

E depois ignorar

Só sei que no decorrer

Dessa estória que parece

Ser mais do que infantil

As duas mãos, ficaram de mau.

Porque uma, ignorou

E a outra, se pronunciou

Até que um dia...

A mão direita se arrependeu

E a um caloroso aperto

Humildemente se ofereceu

A esquerda por sua vez

Apesar de sempre fechada

Abriu-se naquele dia

E apertou com carinho

Num aperto meio desajeitado

A companheira de jornada

E assim, seguem serenas.

Cada qual do seu lado

E com seu jeito próprio de existir

Até quando a morte

Novamente, as unir!






Lemos dezenove de agosto de dois mil e treze.








domingo, 18 de agosto de 2013

Sou cristão!







Nesse episódio

Havia...

Um e outro ladrão

No momento crucial

Na verdadeira acepção

Um se arrependeu

Já, o outro não.

O que aceitou a verdade

Foi recompensado

E dormiu no céu

E acordou no céu

Para sempre:

E para todo o sempre.

O outro, que não negou.

Sua sina de bandido

Foi severamente punido

Não teve recompensa

Prova morta:

“Que o crime não compensa”

Aí as céticas indagações:

Onde está a verdade?

Quem acertou?

Quem errou?

Será?

Que um era menos ladrão.


Será que o outro?


Era menos irmão.


Seguindo na divagação


Como seria no tempo moderno?


Será menos atrativo o céu?


Será mais brando o inferno?

Tempo moderno

Ainda se respeita a cruz

Ainda se busca a luz

E temo ser a minoria

Num mundo

Onde a solidariedade

Quase que já era

Onde o materialismo impera

Onde o banditismo prolifera

Pode não parecer

Mas sou cristão!

Contudo não sou inocente

Não acredito piamente em

Arrependimento de ladrão

De assassino ou de estrupador

Entretanto, a máxima continua.

É também, coisa do momento.

Diminuir pena...

Por bom comportamento.

Mundo moderno!

Onde:

Não se anseia tanto o céu.

Onde:

Não se teme o rigor do inferno!

Eterna peleja entre:


O bem e o mal

Desde pequeno fui ensinado

Que perdão...

Tem que ser incondicional.


????????????









Lemos.

Blasfemando, ou não?

Dezoito de agosto de dois mil e treze.









Perpetuar sabor.





Muito triste e sem amor

Acreditando em tudo

Maldita carência!

Onde se esquece de tudo

Até mesmo da decência

E lembra-se:

Menos ainda da prudência

Carência, que faz acreditar

Até mesmo em cigana

Que lendo a sorte

Prevê amores intermináveis

Prevê sonhos inacabáveis

Carência:

Previsão de entrega

Viajando em música brega!





Na beleza da rosa

Como na música

A flor mais formosa

Onde perfume é igual

A dor do ciúme

Onde, o sabor do carinho

Confunde-se

Com a dor do espinho

Onde o lábio carmin

Não dá indícios do fim

Onde a desilusão destrói

O mais lindo jardim

Onde emoção

Acaba na dor da paixão perdida

E no desprezo pela vida

Diante de copos

 E mais copos de bebida!




De lembrança em lembrança

Conto,os risos e os ais

Mais ais do que risos

Assim é...

 O amor quando acaba

Querendo esquecer

O quanto fui feliz

É que me senti

Ainda mais infeliz

E vi meu mundo

Tornar-se ainda menor

Canta muito!

O gigante Bartô Galeno.

E nos braços de outra

Busco o que você

Sem pestanejar levou embora

Só lembranças!

E muita bebida

È o que me resta agora!





Quem já ouviu falar?

Em Elino Julião

Cantor brega muito chorão

Que, amiúde, pede

Para seu amor voltar

Dizendo morrer de paixão

E que quase para

O seu velho coração

É a música brega

Mandando na viagem

Falando de amor

Com propriedade

E muita coragem

Buscando:

Perpetuar sua história

Falando de dores de amor

E de luta inglória!





Querida mil vezes querida

Recebe minhas flores!

Você que foi

O maior dos meus amores

O bem maior, com que sonhei

A namorada que adorei

Mas não foi assim

Por toda a vida

Tudo, tem vez e hora

Mando-lhe lindas flores

Apesar de ter ido embora

Mas, partir também faz parte

Partir é, antiga arte

De perpetuar sabor

É maneira quase infalível

De ter real valor!




Garçom, não podia faltar

Bebida, música brega e bar

Ingredientes pra fazer chorar

Combustível pra se sonhar

Pra se pensar

No passado, distante ou não

Meu grande amor vai se casar

E não deixou de me avisar

Quero beber!

Quero me embriagar!

Não quero saber da hora

Não quero ir embora

Tanto faz fazer sol

Ou até mesmo chover

Deixe-me beber!

Que lhe deixo em paz.

Hoje pra mim...

Viver ou, até mesmo, morrer.

Tanto fez, como tanto faz!





Lemos ouvindo brega.
Dezoito de agosto de dois mil e treze.


sábado, 17 de agosto de 2013

Na batida do martelo!





Achava-se

E se achava

Era mesmo o tal

Na sua:

 Nada modesta opinião

Dono do mundo

Dono da verdade

Dono, de toda razão

Toda sabedoria era sua

Ninguém sabia mais do que ele

Sua verdade era nua e crua

Doesse a quem doesse

Infelizmente, era nele

Que poderia doer

Posto quê:

Ninguém lhe dava atenção

Sua excessiva vaidade

Levou-lhe à impopularidade

Vivia só

Em meio à multidão

E nem percebia

Seu enorme ego, o preenchia

E punha:

Aquele maldito sorriso

Em seu horrível rosto.

Que, em seus tolos devaneios

Achava infinitamente belo

Gente assim, só acorda.

E isso; quando acorda.

Na derradeira batida do martelo!


Lemos dezessete de agosto de dois mil e treze.