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sábado, 31 de maio de 2014

Nada mais direi






São Paulo.
23/06/87. 13h25min.

Das verdades que lhe disse, ou lhe omiti, não gosto de lembrar.
As verdades, nada lhe ensinaram e as omissões não lhe pouparam como previ.
E, pensando agora em tudo, vejo que nada mais fui, que um mero passante em sua estrada.
Que nada do que lhe disse, ou deixei de dizer, teve a menor importância.
Agora, com a cabeça no lugar, sei que foi melhor assim. De outra forma os caminhos seriam diferentes, e a dor mais perene.
Não lhe direi mais verdades, nada mais lhe omitirei, pois estou fora da sua vida.
Nada mais lhe direi. Não consegui poupá-la, porém espero que o mundo o faça!


                                                                              Lino.

Cogitando a partida


 


Ao perder um grande amor, não tive o mundo como findo.



Apenas senti-me mais velho, mais pesado; e mais triste.
O ambiente ao meu redor, não me pareceu menos lindo.
Por perder um amor. Tive certeza de que o amor existe
Hoje; mais conhecedor das artimanhas que tem a vida.
Vejo, que em matéria de amor não há causa perdida!


Foi justamente por questionar e duvidar do amor
Que vi; um grande amor perder-se no imenso vazio.
Por não saber avaliar o mais delicioso sabor
Vi minha vida sentimental; pender por um tênue fio.
Agora!Que tudo faz parte do indelével e frio passado
Repenso sobre meus erros. Entretanto, durmo sossegado.


Por perder um grande amor, não morri por inteiro.
A minha maior e melhor parte; teimosa sobreviveu!
Vejo que por maior que seja o amor pode ser passageiro.
Da forma mais cruel; minha pobre alma aprendeu.
Morrendo um grande amor; há chances de um maior ainda.
E. De uma existência insossa pode nascer uma linda!


De uma história, que teve inicio e mal chegou ao meio.
Ainda há muita passagem; boa ou má para acontecer.
Consola-me saber; que o implacável fim, ainda não veio.
Acalma-me, o fato de não saber. Ir-se-á ou não doer!
Ao ver partir um grande amor, aprendi melhor a vida.
Descobri que ao chegar; deve-se cogitar a partida!


Foi assim, que cresci um pouco mais em relação ao mundo.
Que vi o quando é difícil, duro e complicado ser gente.
Que! O que nos parece simples às vezes é tão profundo.
E que o homem já não aparenta ser um bicho tão inteligente.
Sendo incapaz de lidar com o seu próprio sentimento
Como pode; o ser humano ser dono de seu pensamento?



Lemos, perdendo um grande amor. Segunda-feira, sete de julho de 2003. 21h27min.





sexta-feira, 30 de maio de 2014

Não tem como...










Mudei minha cara

Mas não mudei

Só eu sei, o quanto.

Sofri e sofro

Mas fazer o quê?

Se é, assim a vida

É querida!

Como diz na melodia

Por dentro, eu não mudo

Mas posso dizer que...

Seu amor não tudo!

Minha vida:

É mais importante

Agora; encostado

No balcão de um bar

Não vou me anular

Pois; apesar da bebida

Ainda amo minha vida.

Muito mais, do que amei

Esse amor de mentira

Que por instantes pensei

Ser amor de verdade

E na brisa que vem do mar

Ainda me vem

Um cheiro de saudade

Mas beber, por beber.

É bem melhor

Do quê:

Beber pra esquecer

Não tem como esquecer

O que foi vivido

Assim como:

Não tem como

Ser esquecido

E talvez um dia

Se lembre de mim

Com saudade

De alguma alegria!

 

Lemos

2012

Não quero!








                                Mi dolor

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Prepotência!





 
Minhas frases!












Felizes para sempre!

















Um pequeno contratempo;

Que o coração não aguentou.

Um simples passatempo;

Que com o tempo acabou!

O sonho do desatento;

Que o vento para longe soprou!

 

A melancolia que permaneceu;

No peito vazio do infeliz.

Cuja alma apaixonada adoeceu;

Após querer quem não o quis.

A cor da vida esmaeceu;

Transformou-se em enorme cicatriz!

 

Tanto amor não foi o bastante;

Para levar em frente um sonho.

O que seria lindo e interessante;

Tornou-se lúgubre; medonho.

O que ontem era tão importante;

Mudou, agora é o hoje tristonho!

 

Nenhum amor deve estar nos planos;

Pobre do que acredita, no eternamente.

Pois quem quer ser feliz, por muitos anos.

Não deve ter o amor em sua mente.

O amor é capaz de causar grandes danos;

Torna insosso, e opaco o ego da gente!

 

Felizes para sempre, não e verdade;

Pois, o para sempre nunca existiu.

Soa como, as promessas que ouvimos;

E nunca, nenhuma delas se cumpriu.

Como as promessas que fizemos;

Cujo resultado ninguém viu!

 

Lutar por um grande amor é absurdo;

Já lutei e não gostei do resultado.

Para quem ama, o mundo é surdo;

Quem luta por amor, é derrotado!
 

Só uma pergunta me consome:

 Por que o amor não traz felicidade?

Queria ao amor dar outro nome;

Que somasse, tristeza e saudade!

Sofrer de amor dói tanto quanto a fome;

Os dois roubam a dignidade!

 

Pode ser o homem de maior valor;

Ou, a menor e frágil mulher.

Quem sofrer uma desilusão de amor;

Saberá não ser uma dor qualquer.

A vida não terá o mesmo sabor;

Será vivida do jeito que vier!

 

No amor do mundo moderno

Não há segurança ou nenhum nexo;

Confunde-se o prazer puro e terno;

Com as extravagâncias do sexo!

O corpo, no céu, a alma no inferno.

Nu e envolvido, em um mortal amplexo!

 

Ninguém até hoje explicou, ao certo;

O quanto realmente é bom o amor,

Pois não se sabe, se está longe ou perto;

A medida exata do seu real valor.

Para quem está amando, é lucro certo;

Para quem por ele sofre, é amargor!

 

Há os que nem sequer sabem se existe;

Outros, que sempre tentam mais uma vez.

Tem gente que por conhecê-lo, hoje é triste;

Vi alguém que por não sabê-lo triste se fez.

Especialistas, afirmam de dedo em riste;

Que amar é jogo de paciência, como xadrez!

 

Não tenho paciência, nem jogo...

Já vi o suficiente, agora basta.

Por isso chega de prosa.

Até logo!

Senão a melancolia me arrasta!

 

 

 Lemos
03/12/2002 

 


 

Em outro lugar























Preso na limitação

Que hoje

É grande demais

Limitado

Quase sem ideais

Fui podado

No momento

Mais exultante

Abortado...

O sonho exuberante

Agora vou precisar

De tempo

Para recuperar

O entusiasmo.

Duramente...

Afastado

Pelo seu sarcasmo

Talvez volte

De novo a sonhar

Em outro momento...

Em outro lugar!

 

Lino

29/05/2014

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Razão para viver!
















Lembro-me de quando era


A razão do meu viver


E ao mesmo tempo me matava


Pensando só em você


Nada via...


Sequer me alimentava

Meu cigarro...

Era seu perfume

Que me estonteava por inteiro.
 

Ao partir...

Levava, em meu corpo.
 

Seu enfeitiçador cheiro


Que não me abandonava

Mesmo após o banho

E por isso dormia comigo

Era você meu sonho

Minha razão de viver.
 

Era, também, meu castigo

Tão grande, era meu ciúme.

Amor amigo, amor inimigo!

Era assim, o tempo inteiro.

O que seria para me dar paz

Ironicamente, a roubava de mim.
 

Hoje finalmente posso dizer

Que minha razão de viver

Foi ver de nosso amor o fim!

Pois foi, aceitando a despedida.

Que dei rumo certo à minha vida.

 

 

Lemos

28/05/2014

 

 

 

 

Vá se catar!


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ainda tenho

Alguma lágrima...

Para chorar

Tenho guardada

A melhor gargalhada

Que vou dar

E vem você

Falar-me em morte.

 

Vá se catar!

Sei que é certa a morte

Mas, por acaso é cigano?

Para me ler a sorte

Que nesse caso

Seria um pouco de azar.

 

De novo...

Vá se catar!

Dita sentenças

Escorado no diploma

Que seu pai comprou

Antes de ir embora.
 

E que agora

Usa pra trabalhar

Não é médico

Nem aqui, nem na china.
 
Outra vez...

Vá se catar!

 

E ainda faz

Essa cara de piedade

Dane-se!

Com sua suposta verdade

Que lhe engana

Entra ano sai ano.

 

Minha lagrima...

Fica retida

Minha gargalhada...

Essa, dou agora!

Olhando na sua cara.

 

Depois disso dou o fora

Vou, ao médico cubano

Que tanto você criticou

E que não me ditará

Qualquer sentença.

 

Pois sei...

Que o cubano estudou

E saberá...

Melhor do que você

Me diagnosticar.

Quanto a você:

E, definitivamente...

Vá se catar!

 

Lino desenganado

 

(ficção)

 

28/05/2014

 

      

 

Um pensamento



                           Voltando no tempo







terça-feira, 27 de maio de 2014

Credo!













Sujeitos repugnantes

Quase que vomitei!

Entretanto me contive

Em nome do que já passei!

Em nome do que já vi

Do que já senti

E também...

Do que já presenciei.

Vou postar!

Quero ver...

Quem é que tem
 
Ao menos:

Um G - (menos)

Pra dar!


Lemos

27/05/2014

Seja bem vindo




Quanto pagou pelo sol?

Que abrilhanta seu passeio

Quando custou o bom dia?

Que seu vizinho lhe falou

E o sorriso de seu filho

Diga-me, por favor!

Quanto custou?

E o amor que sua esposa

Dedica-lhe dia após dia

Responda-me!

Quanto vale?

Mostre-me sua sabedoria!

Pois de sua arrogância

Já cansei

Dura é a profissão de amigo

Se o mundo lhe é ruim

Não será melhor comigo

Se não valoriza nada

Melhor cair na estrada

Seguindo a placa

Onde se lê...
 
 
 
 
 
 
 
 


Já que o mundo

Sempre lhe sorriu

Escancarou-se pra você

Porém, você nunca viu!

 

Lemos

27/05/2014

 

 

domingo, 25 de maio de 2014

O eco da razão, sem pretensão.










Tem gente...

Que por ser

Um pouco idiota

Ou demais inocente

Torna seu mundo

Cada dia mais diferente

Crendo, no que não é.

"Ver para crer"

Muito bom!

Lá nos tempos de Tomé...

Onde, não havia clonagem

Onde não havia, o pode ser...

Era, mais fácil a missão.

Mesmo, pagando pra ver!

Sem vídeo, sem fotografia.

Tudo, quase que palpável!

Com, ou sem razão.

E melhor ainda...

Sem edição!

Entretanto, hoje não.

É preciso, ter personalidade.

Para se pronunciar

E sendo duvidosa a “verdade”

Melhor calar!

Há, ideias desaconselháveis...

De se abraçar.

Pois se pode defender

Causas desastrosas

Forma dura de aprender

Pagar por erros

Que não se viu a cometer!

Estando escuro...

Melhor, esperar a luz.

Mesmo que se esteja

Em cima do muro

Pode ser questionável

Mesmo assim...

Por hora...

É o lugar mais seguro!

Meter-se, em briga alheia

Pode trazer consequência

Desagradável e feia!

Ser bode expiatório

Isso eu não quero

É meu recado de irmão

Para Reggina Bollero

Talvez, seja a minha voz...

O eco, da voz da razão!

 

Lino

25/05/2014