Ser sincero!
É tudo que quero
Mas sou impedido
Pela sua estupidez
Que me congela a fala
Que me amarra os pés
Sou amarrado
No seu calcanhar
Rédea curta!
Me dita o caminhar
Mas na hora da verdade
Sente-se ultrajada
Pela minha maneira de ser
Que conhece de cor
Mas se recusa a ver
Pois olha apenas de viés
Não preciso lhe mostrar
O que quer que seja
Desde que esteja
Imóvel...
E submisso a seus pés
Não sendo pra falar
O que penso e sinto
Melhor, nada dizer
Quedar-me mudo
E certamente
O melhor a fazer
E antecipar o fim
Não lhe contradizer
É o que resta a mim
Pra lhe satisfazer
Por ver a coisa assim
Até cogitei morrer
Desconsiderei...
Por não ser sensato
E vou sair em busca
De razão pra viver!
Estou desfazendo
Todas as amarras
Que me prendem a você
A vida está me chamando
Talvez seja bom conhecê-la
Tendo alguma liberdade
E podendo definitivamente
Viver e dizer...
A minha verdade!
A minha verdade!
Lemos
24/04/2014.
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