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segunda-feira, 31 de julho de 2017

O próximo sorriso

Sou fiel, ao meu Eu atual
Como fui fiel ao meu Eu no passado
Aquele antigo Eu moderno
Para a época, hoje ultrapassado.
Sou fiel ao meu Eu de muitas mudanças
De estilo e de comportamento.



Era, daqueles que sabiam falar
E gritar as suas verdades
Hoje já sabendo ouvir
Vejo-me mais interessante
Dentro de um mundo mais veloz
E nem por isso mais excitante.



Sou fiel ao meu momento
Não posso me declarar ao amanhã.
Onde o sol poderá ter outra cor
E a sorte não ser tão irmã
Mesmo assim serei fiel ao ideal
Com o qual poderei acordar.



Passar o dia atrelado a ele
Mesmo que não me dê razão
Para poder sonhar!
Sou, o que me dita o presente
Dentro de minhas possibilidades
Acredito no que a alma diz
Desde que se assemelhe a verdades.



Sou o hoje, e tenho que ser assim.
Pois não havendo amanhã
Já levo na boca o sabor do fim!
Ao qual sucumbirei fielmente
Mas, por hora me guio.
Pela luz que ainda sinto à frente.



E que enquanto estiver acesa
Induz-me a por toalhas na mesa
E a abrir as cortinas
E quando na rua ainda almejar
A felicidade em cada esquina
Pois felicidade, para mim.
Significa o atual e o próximo sorriso
E assim como lá atrás
Acreditar em mim...
É o que preciso!



Lemos
31/07/2017






Uma via!

Houve um tempo!
Em que tudo era você
E esse tempo...
Durou tempo demais
Diria que um pouco
Demais que demais
Durou o suficiente
Para acabar...
Com a minha paz.



Naquele tempo...
Deixei de ser eu
Apenas para ser seu
Não fui infeliz...
Por estar cego.
Pois, podia ver você.
Que era tudo!
E somente tudo.
Que eu queria...
E gostaria de ver.



E foi assim...
Durante aquela vida.
Na qual
Eu não tinha identidade
E estava ancorado
Em única perspectiva
Que só era viável...
Dentro de minha imaginação.



Perspectiva!
Que nem em um mau sonho
Poderia ser vista
Com qualquer desconfiança
Veio a ducha fria
E durante a ressaca...
Respirei, comi e bebi...
A sua lembrança
Que jamais me abandonou
Como você o fez!



Sonhei acordado naquela vida
E ainda sonho até agora
Não vejo sinais de reencontro
Embora seja viva a possibilidade
Mas, minha alma assustada.
Já aprendeu a dura verdade
Que amor unilateral
É estrada de apenas uma via
Segue apenas para o fim
Desde o momento em que se inicia!



Lemos
31/07/2017




sexta-feira, 28 de julho de 2017

Douradas promessas




Um dia!
Uma grande verdade me acenou
Meneei a cabeça e segui...
Navegando uma deliciosa mentira
Que naquele momento me convencia
Com suas promessas douradas.



Aquela verdade passou
Assim como tantas outras
Mas, também não pereceu.
Como também não morreu
A doce mentira...
Que me matou!


Lemos
28/07/2017


Falível continuado e piorado!


Sem mais nem menos sigo meu caminhos!
E não choro por leite derramado.
Onde não se pode mais voltar atràs.
E quando chegar a hora
Deixarei que o sentimento fale por si.
Não tentando evitar o inevitável
Por saber o quanto sou limitado
Coloco limites em minha limitação
E corro no sentido inverso
De minha fraqueza.


Choro a dor dos que não
Sentem a dor dos outros
E busco a minha verdade
Dentro das mentiras
Que o mundo insistentemente
E de forma imperativa, amiúde me diz
E onde a palavra às vezes faz falta
Nem sempre o silêncio impera.



Por isso, nada pode ser dado
Como absolutamente certo
Dentro de qualquer sistema
Ou aparente realidade
Fico observando de fora pra dentro
É a maneira que tenho de me ver
Como falível que sou
Por isso mesmo, não questiono
A conduta alheia
Apenas concordo, ou deixo de concordar.



Evito o caminho escuro
E de vez em quando
Abomino a claridade
Que me faz me ver e sentir medo
Das coisas que sou  capaz
Nos momentos de sobriedade
Pois é quando libero o monstro
Que me habita clandestinamente
E se esconde do lado de fora
De meu ego distraído.



Dentro do egoísmo inerente
A tudo que é ou parece humano
E entra ano sai ano, me procuro
Sem reconhecer me procurar
 E isso durante toda uma existência
Mesmo assim sinto algum amor
Pela possível equação
Que revelará o que o mundo
Poderá exigir de mim
E o que poderei, enfim!
Carregar comigo...
Até o advento do fim!




Quando não fará mais diferença
O tamanho da palavra
Ou a originalidade da atitude
E doa a quem doer
As favas já estarão contadas
E separadas nas devidas proporções
Os livros serão atirados ao ar
Junto com todas as lições
Que deram ou tentaram dar.



Não terá muito que se colher
Faltarão buracos onde se esconder
E a voz se fará então ouvida
Alguma profecia será cumprida
E talvez se abra uma imensidão
Que dará novos tons
E acenará com a claridade
Que se abrirá para a razão
Tardia para a grande maioria.



Que leu, sem aprender
Que ouviu, entendeu...
Mas, fingiu nada entender.
Para feliz chafurdar...
Nos prazeres mundanos.
Não se moldando aos planos
Que o mundo ditava dia após dia
Num aborrecido lenga lenga
Que era nada mais que a verdade.



Entretanto,, não soava com simpatia.
Por destoar da libertinagem
Que a alma humana pedia
E que há séculos vem
Reescrevendo a mesma história
Que, amiúde termina...
Em forca, fuzilamento ou guilhotina.
Mas, mesmo assim...
Nada nos ensina!



Lemos
27/07/2017




Desconfio!




Minha mente imagina
Mas, não avisa.
Sobre perigos que logo passarão.
Apenas, para me poupar
Minha mente compreende
Entretanto, não se rende.
A pequenas iminências
Para não me tirar a originalidade
Que mesmo sendo falha
É o que vejo, como realidade!



Minha mente às vezes me engana
Dentro de algum infalível plano
Blindando-me a um possível engano
Minha mente ferve, mas não se resguarda.
Mantém-se firme no papel que tem
De ser Anjo da Guarda!
E assim, vou vivendo displicentemente.



Arrotando pontualmente
Um pouco de arrogância
Sem qualquer necessidade
Minha mente nega!
Mas desconfio...
Que ser otário, é minha verdade!



Lemos
28/07/2017


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Falível!

Sem mais e nem menos...
Sigo os meus caminhos!
E não choro, por leite derramado.
Onde não se pode mais voltar atrás.
E quando chegar a hora
Deixarei que o sentimento fale por si.
Não tentando evitar o inevitável.



Por saber, o quanto sou limitado
Coloco limites, em minha limitação
E corro no sentido inverso
De minha fraqueza
Choro a dor dos que não
Sentem a dor dos outros
E busco a minha verdade
Dentro das mentiras
Que o mundo insistentemente
E de forma imperativa, amiúde me diz.



E onde!
A palavra às vezes faz falta
Nem sempre o silêncio impera
Por isso nada pode ser dado
Como absolutamente certo
Dentro de qualquer sistema
Ou aparente realidade
Fico observando de fora pra dentro
É a maneira que tenho de me ver
Como falível que sou.



Por isso mesmo, não questiono.
A conduta alheia
Apenas concordo!
Ou, simplesmente, deixo de concordar.
Evito o caminho escuro
E de vez em quando
Abomino a claridade
Que me faz me ver e sentir medo
Das coisas que sou capaz
Nos momentos de sobriedade.



Pois é quando libero o monstro
Que me habita clandestinamente
E se esconde do lado de fora
De meu ego distraído
Envolto no egoísmo inerente
A tudo que é ou parece humano
E entra ano, sai ano, me procuro.
Sem reconhecer me procurar
E isso, durante toda uma existência.



Mesmo assim, sinto algum amor
Pela possível equação
Que revelará o que o mundo
Poderá exigir de mim
E o que poderei, enfim!
Carregar comigo...
Até o advento 
fim!


Lemos
27/07/2017


sexta-feira, 21 de julho de 2017

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Marilda!


Dizendo sempre que valeu a pena
Ser o que sou, e quem sou.
Já está mais do que pago
O preço que me cobra o viver.
Maravilhoso!
O prazer de lhe conhecer
Não tem preço o seu apreço...
Foi uma fortuna, hoje lhe ver!

Feliz aniversário!

Lino

19/07/2017

terça-feira, 18 de julho de 2017

Apesar de longe!

Foi só!
E desse modo
Voltei a mim
A minha vida agradeceu
Pelo meu descaso
Com o que não merecia...
Qualquer atenção.


Calando-me coloquei...
Os pingos nos is
E acentuei as prioridades
Ficando quieto!
Gritei minhas verdades
E sem acrescentar nada
Retornei à estrada!


E agora me vejo aqui
Nem menos feio
Tampouco, mais bonito
Contudo feliz!
Por decidir em que acredito
E quando devo seguir
Um caminho ou ideal
Não engulo mais pressão
Aderi ao natural.


Do jeito que as coisas
Devem ser entendidas
Onda prevaleça à razão
Ou pelo menos a vontade
Que a pessoa sente
Aprendi a respeitar
Para ser respeitado
Enquanto gente!


Comer o que gosto quando puder
E o que não gosto
Quando a fome apertar
Em alguma encruzilhada da vida
Aprimorar meu sentido
De que a dor...
Pode ser mais ou menos dolorida
Dependendo o momento
E também da situação.



Não beber nem fumar
Mas, não criticar quem o faz
Pois o meu amanhã
Poderá amanhã não me pertencer
O que já é mais que uma certeza
Como também não é certo...
Ter algo sobre minha mesa
Se houver alguma mesa!



Ontem enterrei
Quem deveria ter me enterrado
Dentro das leis naturais
Que deixaram de existir
Antes de o século virar
Existem lembranças
Que me doem lembrar.



Mas, o que lhe peço.
É que me deixe ir embora
Com o que chama de tolas convicções
Reter-me seria enorme besteira
Mesmo por quê:
É impossível me deter
Uma vez que já decidi
Sei haver um lugar
E certamente, não é aqui!



Aqui, apesar de longe.
Ainda é perto por demais
Pois ainda ouço sons
Que não gostaria de ouvir
Nada quero do presente
Apenas desejo partir
Junto com meus anseios
Que por modestos que sejam
Proporcionarão-me os meios.



E lá na frente saberei...
Dos meus erros e dos meus acertos
E olhando por detrás
De minhas novas descobertas
Certamente vislumbrarei...
Imperfeições e arestas
Que a vida nos propõe insistentemente
Para que não nos apeguemos a ela
E possamos um dia
Fechar os olhos e partir
Sonhando com outra vida mais bela!




Lemos
18/07/2017












segunda-feira, 17 de julho de 2017

Ressalva


Ainda era cedo!
Você também acreditava
Mas, mesmo assim se foi.
Por não ter poder de decidir
Teve que quedar- se e ir
E, assim tem sido
Durante uma eternidade
Que não é eterna
Como também, não o é a vida.




Seguimos um caminho cada qual
É no final dá no mesmo
Mesmo não sendo igual...
A descrição do fim
Fica a dica!
De que viver é fatal
Como as palavras que ditas ou não
Jamais!
Transformam-se em salvação.



Salvação!
Na qual acredito
Porém, com alguma ressalva.
Posto quê, palavras derrapam.
Ou às vezes se enganam
Isso, quando não se perdem.
Em algum labirinto
Que se esconde ou não
Dentro de uma célula
Paralela à razão.





Tão sutil, que a gente não sente
Por isso, agravando a agravante
De que a palavra, mormente nos mente.
Mesmo quando vem de dentro de nós.
Por vezes, temos que discordar
Da nossa própria voz
Por conta da rapidez com que ela vem
Assim é também com a vida.
Mesmo não querendo findar
Vê-se de partida.
Mesmo com um pé atrás.





Não tem como não se deixar levar
Quero comer hoje, do melhor!
É amanhã também
E, se possível, consecutivamente
Vale também para meu sorriso
Que me faz enxergar como gente
É vislumbrar melhores sendas
Que minha alma floresça a cada piscadela
Que meus olhos derem
Ou, a cada passo de meus pés.





E quê:
A cada mentira que proferir
Eu aprenda uma nova verdade.
Ao partir sem me avisar
É sem sequer se avisar
Deu-me o norte da boa convivência
É óbvio de vez em quando
Ser necessário faltar com a verdade.
Não para iludir!
Mas, para mostrar um mundo.
Onde ainda se pode viver.
Tem sabores e nuances
Que ninguém precisa saber
Sigo cantando...
Desafinado ou não! 




Canto também... 
Por não saber se daqui a pouco
Terei a graça de emitir algum som
O mundo é duro e cruel
Mas, viver ainda pode ser bom.
Dependendo do tamanho do pé
Ou do sapato que o calça.
Morre menos quem vai
Do que o ente querido
Que empunha a alça
Do sofisticado, ou miserável caixão.
Desejo acordar amanhã
Para continuar o devaneio o qual chamamos "Vida."





Dizendo mentiras e verdades
De acordo com a canção
Que ouvir ou crer estar ouvindo
Mas, carregando a certeza.
De que a qualquer momento...
Estarei partindo
Mesmo, com os pés fincados ao chão.
Ou com um contrato de vida carimbado
E também assinado na mão.






Dou como certo o que não tem remédio
Busco razão para nova melodia
Ou uma piada em gestação
De vez em quando, me assusto.
E dou um passo de recuo
Mas não permaneço atrás
Lembro-me de minha mãe a dizer
(São Brás na panela tem mais).






E tem sido assim até agora
Onde ainda tento engolir
Que você...
Foi mesmo embora!




Lemos
17/07/2017