Powered By Blogger

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Esperança morta









          Com os sentimentos confusos

                                                   E a alma dura

Naquela noite fria e chuvosa
Fui à sua procura.
Havia sido um péssimo dia
E triste buscava companhia!

Como em outras vezes a encontrei
E serenei
  Derramei meu pranto em seu colo
Minha grande dor; aliviei.
 Mais quieto do que cheguei; parti.
E me esqueci que lhe vi!

Vieram outros dias de amargor
E você lá estava
Aquilo só podia ser mesmo amor
E eu, cego ignorava.
Em seus braços, atenuava minha agonia.
E imprevisível como vinha. Partia!

Imagino eu; que se inquiria:
Até quando?
Seria até breve, e eu não sabia.
 Estava mal acostumado.
E a certeza me arremessava.
Previa; que sempre me esperava!

Sabendo-a afável e subserviente
Tornei-me comodista
E no amor fiquei indolente.

                                       Ao desprezo, não há amor que resista.

                                      A outro apego, abriu sua porta.

Hoje; chama-me de esperança morta!


Lemos

2004



Foto ananás




Nenhum comentário: