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sábado, 20 de agosto de 2011

Perto do fim

De lá pra cá
Nada diferente
Somente a sua promessa
Ecoando em minha mente
Não deveria dar atenção
Não foi a primeira
E talvez nem seja esta
A última vez
Sei que não presta
Mas fazer o quê?
Se já virei freguês
Mas pelo menos
Já atentei ao fato
Por hoje nada
Não se resolve no ato
O que já se arrasta
Há tantos anos
Estou mudando
Até tenho planos
Já os tive também um dia
Bem lá atrás
E eram bem diferentes
Almejava um futuro radiante
Não sei por quê
Veio assim tão escuro
Mas tudo isso
Está perto do fim
Direi não à tristeza
E talvez sozinho
Ou melhor, acompanhado.
Possa gostar
Um pouco mais de mim!

Lemos, 20/08/2011