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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Comparações






Virão outros em meu lugar!


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Do mesmo Criador!







Deixe o cão latir
Ele tem seu direito
Ser livre para ladrar...
Assim, como você o é
Para falar e resmungar!

Deixe o cão passar
Deixe o animal ir
Assim como você
Ele tem também
Direito de ir e vir!

Tenha serenidade
Embora lhe falte amor
Você, e seu cão maltratado.
São criaturas...
Do mesmo Criador!

Saiba que no devido tempo
Querendo você ou não
Hão de ser recolhidos
Você, assim como...
Seu sujo e sarnento cão!



Lemos

28/10/2014

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Foi lá!















Tive tempo
Mas, foi lá.
Onde se
Amarrava
Cachorro...
Com linguiça
Onde...
Era virtude
O silencio
 E também...
A preguiça!


Foi lá!
Num tempo
Onde cada um
Cuidava...
De sua própria vida
E, só via o irmão
Na hora de ajudar
A sair...
De alguma dificuldade.


Depois, cada qual
Com sua paz
Com sua verdade!
Hoje não tenho
Tempo nem razão
Desapareceu
A paz que tinha
Chego a pensar
Que não era minha
Não me pertencia.


Apenas morava
Nos lugares
Aonde eu ia.
Chego a pensar
Estar louco
Talvez esteja
Ao menos um pouco
O suficiente
Para seguir vivendo.


Adaptando-me
Ao cotidiano
Frio e horrendo
Onde o sangue
Jorra aos borbotões
Nas ruas
E nos poucos leitos
Que ainda existem
Nos hospitais
Só sendo louco
Senão...
Não dá mais!

Lemos

21/10/2014




Anjo medroso








Sumiu a minha voz        
Mas naquele momento
Era do que menos precisava
Dizia, meu medroso anjo
Que, à sua maneira.
A mim guardava.
Tinha ele, medo...
De ver-me morrer
Ou até mesmo, sofrer.
E num gesto claro
Induziu-me a correr
Mostrou-me que o melhor
Seria eu ir embora.




Sem opções claras
Concordei na mesma hora
Já me voltaram as palavras
Mas, corro até agora.
Sem olhar pra trás
A possibilidade de vê-la
Não me apraz
Ouvir de novo a sua voz
Seria pesadelo atroz
Por isso mesmo
Preservo...
Meu anjo assustado
Grato por ter-me ensinado
A retirada estratégica.
Quando, calado...
Poderia eu ter ficado
Refém de sua obsessão
Continuaria eu...
Calado...
E sempre sem razão!


Lemos
21/10/2014


Do tamanho ideal!







segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Seu nome tatuado




Chegou falou
Sorriu cantou
Até mesmo
Abraçou-me
Depois me beijou.
E um grande amor
Prometeu-me!
E até mesmo jurou.


Não posso...
Dizer que não durou
Foi doce!
Mas acabou
Bem antes do que deveria
Infausto dia
Em que disse adeus.


E voltou pra onde veio
Deixou-me vazio
Mas de coração cheio
Pois amor...
Não se acaba assim
Não para mim
Que amava de verdade.


Foi-se inteira
Deixou-me
Menos que metade
Alma vazia
Coração pleno
Depois de certo tempo
Já não sofro.


Mesmo assim...
Ainda me condeno
Por ter-me doado
Voltei a ser eu
Mas incomoda-me
Ter me sentido
Um fracassado
Passo bem!


Todavia...
Ainda choro
Uma ou outra vez
Ao lembrar
A falta que me fez
Melhor esquecer
 Conformar-me
Em ser sozinho.


Estou calmo e quieto
Porém parado
Não busco...
Outro caminho
Por medo de sofrer
Recuso outro amor
Tenho medo!
De algum carinho.


Entretanto...
Afirmo estar curado
O medo!
É maior defesa.
Certa arrogância
É a carta que tenho
Para por na mesa.

E na manga...
Uma carta marcada
Seu nome tatuado
No meu pulso
Que, quase não pulsa.
Nem, pelo suposto tudo.
Nem, pelo palpável nada!

Lemos
20/10/2014




Demorou!











Feliz ou não







Nunca inteiro!











Sempre se recolhe
E também se deixa
Algo pelo caminho
Partimos maiores...
Ou talvez, menores.

Acertamos algumas
Outras tantas, erramos!
Mas...
Não partimos completos
Completos também...
Não chegamos!

É assim...
E, fim!

,

domingo, 19 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Sensível até demais






Veio falar de sentimentos
Sem saber a que vinha
Sentimentos
Qualidades que não tinha
Mas acreditava ser
Sensível até demais
Quem acreditou junto
Perdeu sua paz
E só a reencontrou
Quando o seu doce
Finalmente se acabou!


Quando, ao olhar pra trás
Não viu sequer sua silhueta
Viu a lua se esconder
E o sol novamente brilhar
Crer em seus sentimentos
É, tolamente, se enganar
Como um dia me enganei
Não quero ver ninguém passar
O perrengue que com você
Um nefasto tempo passei!


Lemos


13/10/2014

domingo, 12 de outubro de 2014

Tenho medo!



Foi só
Agora, pode ir
Quando quiser
Basta pedir.
E até mesmo bis
Em honor
Ao tempo em que
Tanto lhe quis
Hoje pra mim
Tanto faz
Como tanto fez
Tudo tem hora e vez.


Quase gelado
Mas continuo aqui
Ainda vivo
Mas não pleno
Depois do que vi
Sair do seu coração
Depois de quase
Ter perdido a razão
Pode pedir
Se realmente quiser.


Melhor, se puder
Fazer-me o favor
De partir
 Não mais aparecer
Não quero!
Acostumar de novo...
A lhe ver
Não é segredo
O meu real medo
De infelizmente...
Novamente pagar
Pra ver.


O quanto, um homem.
Pode ser subjugado
Amar é licito
Entretanto, ser idiota.
É mais do que pecado
Tenho pavor!
De desaprender
A ser assim gelado
E novamente lhe dar
A minha alma
Que infelizmente...
Sei que conhece
Melhor que sua palma
Pode levar meu sorriso
Mas deixe-me o espirito
Pois dele
Ainda preciso!

Lemos
12/10/2014





Aprendi a viver!




Chamou-me de otário
Triste optei
Por ser sozinho
Pois com você
Não vislumbrei caminho

E sozinho fiquei
Por um longo tempo
Talvez por medo
De novo contratempo
Medo de linha torta

Hoje assustado
Vejo você batendo
Desesperada
Em minha porta
Mas esteja certa
Que continua aberta

Mas só, para visita.
Chega de viver
De maneira esquisita
Estou bem!
Em seu lugar
Já tenho alguém
Que me apoia em tudo
E só quer o meu bem

Pode entrar agora
Sentar e conversar
Beber, e se quiser...
Até mesmo relembrar
E depois naturalmente
Ir-se embora!

Agora o otário
Deixou de o ser
Agora o otário...
Aprendeu a viver!
A se respeitar
Tem, finalmente, o direito
De amar e se ver amar!

Lemos

12/10/2014

domingo, 5 de outubro de 2014

Rosiris



Vi!
Sua foto no jornal
Majestosa!
Em um belo vestido
De estampas coloridas
Seu sorriso jovial
Apesar de todos os pesares.


Cheguei mesmo...
A ouvir sua voz
Mesmo sabendo
Que fotografia não fala
No entanto...
O amor não cala.


Amor que veio
Bem de mansinho
Trazido despretensiosamente
Por outras pessoas
É assim...
Que, amiúde, acontece
Com boas novas
E pessoas boas.

Vi sua foto no jornal
Dentro de breve sonho
Hei de vê-la pessoalmente
Em seu belo vestido
Ouvir sua voz firme e doce
Em um próximo dia florido.


Fora de um sonho fugaz
Serena e plena.
Com toda...
Simpatia para mostrar
E esse imenso amor
Para irradiar! 

Lemos
05/10/2014


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Luíza!







Quem sabe?




Hoje
Não vou falar
Ainda...
Vejo-me ressentido
Do teatro
Ao qual...
Lamento ter assistido
Jurei que não iria
No entanto fui
Era a minha obrigação
De amigo de filho de irmão
Não vou falar
Em outros tempo falaria
Doesse a quem doesse
Mas dessa vez...
Não doeria!
Falsidade tem adereço
Apenas me desgastaria
Dignidade tem preço!
Embora a minha
Não esteja cotada
Os hipócritas me olham
E não veem nada
Não vou falar
Também será difícil dormir
Talvez um dia distante
Timidamente eu possa
Quem sabe?
Tentar novamente sorrir!

Lemos

03/10/2014