O mundo dizendo:

Sorrir de vez em quando
Torna o penar mais brando
Do que quando se chora.
É claro que chorar alivia
Mas dói por demais,  chorar.
O dia inteiro, e todo dia!

Por isso evito chorar
Contudo, ainda choro
Quando é impossível segurar
De vez em quando; uma piada
Que mesmo, em hora errada
E, até mesmo trazendo indignação
Tem; um senão de valor
Por desviar a atenção da dor.

Não sou desatento
Ao sofrimento alheio
E acho: Por demais feio
O crime da desatenção
Uma palavra, um sorriso
Um simples abraço
Faz enorme diferença
Àquele que está triste
É o mundo dizendo
Que o amor, ainda existe!

Lemos dezesseis de maio de dois mil e treze.

Não dá em nada!

Lutar pela vida:

Idéia.

Que muita gente tem

E que antes.

Eu também tinha

Até descobrir

Que minha vida:

Não é minha

Temer por ela

Não dá em nada

Vida; é mesmo

Pra ser aproveitada!

Importante é:

Cuidar da saúde

E fazer por onde

Deus nos ajude

Vida!

É, para se viver.

Até onde der

Até quando, Deus quiser

Vida é;

Pra se chorar

Pra se sorrir

Lutar por ela

É lutar em vão

Assim como os maus

Os bons, também se vão.

Sendo certa, a morte

Viva bem, então!

Lemos doze de maio de dois mil e treze.

Lemos treze!

Sob a luz da verdade.

Alegria;

Sei que existe

Mas, o que fazer?

Se hoje me vejo triste

Tristeza:
Assim, como beleza

Não se leva á mesa

É o que dizem por aí

Entretanto;

Não é!
O que se faz por aqui

Antigos dizeres

Ditos á esmo

E que se desmentem

Por si mesmo

Estou triste, e pronto!

Portanto não rirei

Como se fosse um tonto

Tonto esse:

Que amiúde sou

Mas que nego categoricamente

Assim como muita gente

Um dia se negou

A caminhar:

Sob a luz da verdade

Hoje me vejo triste

Para que, então?

Simular felicidade

Sorria, sorria sempre!

 Mesmo; que seja.

 Um sorriso triste

Pois a pior, tristeza que existe.

É a tristeza, de não saber sorrir.

Frase; de Cecília Meireles.

Difícil de praticar.

Boa, de ler e ouvir!

Lemos.

Cinco de abril de dois mil e treze.