Amarrada no destino
Que não era o seu
Assim vivia Noemi
Às vezes revoltada
Só pensava em sair
Contudo, atada que estava.
Não tinha como fugir
E o destino de outrem...
Já se fundia com o seu
A ponto de roubar-lhe
A paciência e o sono
Antes até dormia.
Sonhou com um príncipe
Ganhou um dono
Dono, de sua vontade.
Da sua identidade
E por fim...
Da sua liberdade
Que cada vez mais se afastava
Pequeno ponto, no horizonte
Mal podendo ser avistado
Não havia chão, queria fugir!
Mas não sabia para qual lado
Estava semimorto, o da razão.
Era traiçoeiro, o do coração.
Já faz algum tempo tudo isso
Não mais vi a Noemi.
Porém!
Tão submissa se encontrava.
Tão submissa se encontrava.
Que acredito, ainda estar por ali.
LEMOS
06/04/2014.
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