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sábado, 5 de abril de 2014

Não tinha como fugir.



















Amarrada no destino

Que não era o seu

Assim vivia Noemi

Às vezes revoltada

Só pensava em sair

Contudo, atada que estava.

Não tinha como fugir

E o destino de outrem...

Já se fundia com o seu

A ponto de roubar-lhe

A paciência e o sono

Antes até dormia.

Sonhou com um príncipe

Ganhou um dono

Dono, de sua vontade.

Da sua identidade

E por fim...

Da sua liberdade

Que cada vez mais se afastava

Pequeno ponto, no horizonte

Mal podendo ser avistado

Não havia chão, queria fugir!

Mas não sabia para qual lado

Estava semimorto, o da razão.

Era traiçoeiro, o do coração.

Já faz algum tempo tudo isso

Não mais vi a Noemi.

Porém!

Tão submissa se encontrava.

Que acredito, ainda estar por ali.





LEMOS

06/04/2014.



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