sábado, 31 de janeiro de 2015
Luz à frente
Sem coragem
Fica
mais dura a lida
Sem
coragem a viagem
É
causa quase perdida
O
tempo fica feio
Sem
coragem não há meio
De
se gostar
Não
há lugar onde
A
pessoa possa se encontrar
E
se imaginar como gente.
Sem
coragem não há
Luz
à frente
Nem
lugar para
Onde
se possa voltar
Sem
coragem
O
mal estar é certo
A
vulnerabilidade é maior
Por
estar descoberto
Desprovido
de armadura
Sem
coragem a noite
Torna-se
mais escura.
Sem
coragem não há caminho
Não
existe procura
Sem
coragem não se acha
Como
ser humano
Não
se enxerga...
Enquanto gente!
Enquanto gente!
Pois
o fantasma do medo
Amiúde
nos mente
Mostrando
o oposto
Do
que a vida
Nos
esfrega no rosto
E, assim. sem coragem
Não
sentimos
Da
vida o gosto!
Lemos
31/01/2025
Sendo assim
Nunca lhe desejei nada
Nem mal nem bem
E bem pouco
Pensei em sua pessoa
Nada lhe desejei
Por saber que não merece
Nenhuma coisa boa
Sobre você
Nada tenho a dizer
Justamente por não ter
Nada positivo a falar
Sendo assim
Prefiro calar!
E permanecer calado
Nada consta...
Nada a ser tratado!
Que fique por aí
Fico eu no meu lado
Simples assim...
Não gasto boas velas
Com defunto ruim!
Lemos
30/01/2015
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Um prato cheio!
Inferior!
É aquele que se faz.
De
ser inferior
Só
é capaz
Quem
tem predisposição
E
caminha...
Com o amor próprio
Quase que no chão
Tornando-se
acessível
A
toda sorte de pisão.
Um
prato cheio
Para
a humilhação
Contudo
nunca é tarde
Para
se dizer, basta
Ou, então, um sonoro não!
E
assim dar à vida
Uma
verdadeira razão
Para
ser vivida
E
honestamente ser...
Denominada
vida!
Lemos
29/01/2015
A minha fronteira
Sim!
Eu
tentei outra vez
E
outra vez
Depois
contei até três
E
tentei novamente
Mais à frente desisti
Da
meta...
Mas
não da vida
Ganhei
bagagem
Mas
perdi alguns anos.
Meio
que na marra
Optei
por novos planos
Que
sigo buscando
E
caso fracasse
Continuarei
tentando
Até
esgotarem-se...
Todas as possibilidades
Todas as possibilidades
Sei
a que venho
E
não me detenho
De
forma alguma
Na
primeira barreira
Nem
na segunda
É
mais adiante...
A minha fronteira.
Contudo,
causa perdida.
Sem
remorso abandono
Leite
derramado
Não
me rouba o sono
Nem
me mata o sonho
De
seguir caminhando
Vou
indo...
Tem
alguém me esperando!
Lemos
29/01/2014
Falando sozinho
Dei-lhe
Alguns anos
De minha vida
Mas você se fez
De desentendida
Não viu o caminho
Que inconsciente tracei
E no qual me perdi
Até novamente me achar
Bebendo e chorando
Nesse imundo bar
Falando sozinho
Para minha alma escutar
Para eu mesmo recordar
O que era eu antes de você
Mas como coração
É livro que não se lê
Como exigir do seu
Sendo que nada sei do meu
Que mesmo se desiludindo
Cegamente continua se traindo
E, sempre afirmando
Que seguirá lhe amando
Lemos
29\01/2015
No livro principal!
Hoje
senti meu anjo...
Meio
que desarranjado
Um
tanto apático
Quase
que lunático
E
ao vê-lo tão desnorteado
Suspeitei
ter me abandonado
Em
prol de outra causa
Mas
não me dei por achado
Fiquei
atento
Não
podia ficar
Sem
proteção naquele momento
O
ar parecia pesado
Quase
que palpável
E
bem pouco respirável.
Suspeitei
estar morrendo
E
que meu guardião percebendo
Prepara-se
para estrategicamente
Abandonar
a missão
Penso
comigo...
Que
os anjos humanizam-se...
Então!
Felizmente
é metafórico
O
anjo em questão.
Mas
mesmo assim
Mantenho
um pé atrás
Não
podemos confiar
Pois
uma vez no mundo
Já
aconteceu o fenômeno
De
um anjo se rebelar.
E
não foi um anjo qualquer
Hoje
é príncipe...
Chama-se
Lúcifer!
É
príncipe!
Das trevas... Mas, é!
Das trevas... Mas, é!
Está
no livro principal
Muita
gente ignora
Pula
as páginas nessa parte
Falam
em Deus
E
ignoram seu oposto
Mas
agradam mais
Ao
segundo que ao primeiro.
Por
não consistir
Em
esforço verdadeiro
Quem
não cobiça a boa vizinha?
Ou
não se deslumbra por dinheiro?
Lemos
29/01/2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Doendo ou não
Não
vou dizer!
Que
sem você nada sou
Pois
não vou negar-me
Escandalosamente
Posso
dizer que diminuo
Em
sua ausência
Sentindo-me
menos gente
Mas
digo que...
Nem
por isso eu morro.
Por
gostar de mim
Não
vejo a separação
Como
sendo meu fim
O
fim de um amor
Causa
alguma dor sim
Mas
dor também tem fim
E
depois do final
Não
creio em recomeço
Mas
acredito em nova história
Que
sempre promete
Uma
possível vitória.
E
pra você
Que
se vê insubstituível
Quero
que saiba
Que
nada é impossível
Nem
mesmo o fim
Da
minha dependência
Que
você julga inadmissível
Mas
se não entendeu
Doendo
ou não
A
partir do já
Quem
apita meu jogo
Agora
sou eu!
Lemos
28/01/2015
Não é sempre
Sem restrições!
Estava
aflito!
E o vizinho
Achou
bonito
Vê-lo
sofrer
É
mesmo pra isso
Que
servem os vizinhos
Salvo
alguma
Rara
exceção
Quando
digo rara
É
exatamente isso
Que
quero dizer
Vizinho
bom!
Está
por nascer
Ou
então...
Mas o mau vizinho
Esse,
sim, existe!
Basta
estar feliz ☺
Para
vê-lo triste
Mas,
como bons cristãos
Temos
que tratá-los
Como
nossos irmãos
Sem
restrições
Trazendo-os
guardado
Em
nossos corações
Todos
os dias
Chorando
com suas dores
Sorrindo
com suas alegrias!
Lemos
28/01/2015
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