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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Desarmando as barracas

 


Vejo pessoas, duvidando da realidade

Mesmo com ela escancarada à sua frente

Esperando, uma reviravolta no já consumado

E deixando a própria vida estagnada

É a tal da negação, para a resposta

Que jamais gostariam de ouvir.

Porém, aquilo que já está consolidado

É como, a bela Inês que está morta

Que viajou para nunca mais voltar.

 

 

Resultado de eleição, é bem durável

Que tem, seu tempo de validade

Por aqui, são quatro longos anos

Para o inconformado ter que aceitar

E, para o que gostou do resultado

Já não parece tão longa a trajetória

Quatro anos para comemorar e sorrir

Caso não venha a se desenganar.

Aprendi com a vida, que o Estado

Não é bom camarada de ninguém.

E que a pessoa precisa criar suas condições

Para não rifar ou barganhar a sua razão.

 

 

Ações populistas, são engôdos

E quem se submete a elas

Amiúde, se verá comendo, nas mãos

Do dono ao qual escolheu

Para ditar o seu misero destino

E o levar às cegas, pelas imponderáveis

E duvidosas estradas ditadas pela ambição.

 

 

 

Leis foram feitas para serem cumpridas

E caminhos para serem percorridos

Não digo que tracei os meus na íntegra

Mas, nunca continuei. quando o destino me assustou

Meu Pai, sempre me ensinou

Aquilo, que ele chamava de dignidade

E a procurar nunca aceitar favores

O que era e é, praticamente impossível.

 

 

Eu reconheço, todas as ajudas que recebi

De pessoas boas, cuja generosidade

Empurrou-me para cima e para a frente

Sem. nada em troca me pedirem

Tenho amor próprio, mas nunca deixo

A vespa, do tolo orgulho me picar

Já fui auxiliado quando precisei

E afirmo que, em nenhum momento

Me furtei quando foi minha vez de ajudar.

 

 

E quando ajudei, nunca cobrei o favor

E quando ajudado, ninguém me cobrou

Mas, política é via de uma só mão

E que visa apenas um lado

A nós, que somos os empregadores

E que não somos vistos como tal

Restam as taxas e os impostos

Em tudo que compramos ou julgamos possuir.

 

 

Para não entrarmos em parafuso

Temos que fazer planos, trabalhar e prosseguir

Temos que sonhar, dormindo ou acordado

Entretanto, vez ou outra, sopesar a realidade

Tapinhas no ombro, em alguns segundo trimestres

Não nos fazem melhores enquanto gente

Assim como não nos engrandece em nada

Um aperto de mão, do prefeito, do governador

E muito menos ainda.... Do presidente!

Para aqueles que não aceitaram:

Hora de viver a vida, desarmar as barracas.

 

 

E, finalmente, caminharem de encontro à realidade

Aos que comemoraram, resta torcer e rezar

Que o sonho, passe a ser uma verdade

E no final agrade os do Norte, e aos do Sul

E que de ponta a ponta, ao fim dos quatro anos

Todos tenham algo bom para contar

Também anseio, pelo glorioso dia

Em que ninguém seja obrigado a votar

Caso não veja alguma utilidade ao seu voto.

 

E que, enfim, acabe com essa tônica...

De: Votei em fulano, pois não votaria e Sicrano

Mexem para todos os lados a constituição

Mas, não nos dão o direito de escolher...

Se vale a pena votar, ou não!

Se não estivermos, convictos de um nome

Enquanto isso, sempre haverá...

Desemprego, vergonha e fome!

 

Lemos, 05/01/2023