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terça-feira, 6 de setembro de 2016

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Muito igual!


Meu sonho me abandonou
Desembarcou antes da estação
Não sei ao certo se chorou
Quando de sua despedida
Que fez sem se despedir.


Meu sonho se foi
Cansou-se de minha indolência
Que o estava matando
Meu sonho sonhava por mim
Enquanto eu me via descansando.


Demorei a sentir sua ausência
Posto que, não o observava.
Dormia profundamente, quase morto.
Enquanto meu sonho devaneava
Buscando meu melhor
E dia a dia me vendo pior!


Meu sonho acordou
Já era mais do que hora
Havia passado o momento ideal
Eu que nunca sonhava
Via tudo muito igual
Tampouco sonho agora
E nem lamento o fato
De o meu sonho ter ido embora!


Lemos
05/09/2016








domingo, 4 de setembro de 2016

Sou Rei!

Ainda tenho!
O meu belo quintal
Com laranjeiras em flor
Ainda tenho!
Minha blusa surrada
Da qual gosto demais
E não troco por nada
Ainda conservo!
Meu velho sorriso amarelo
Que me move na vida
Para novas empreitadas.



Ainda tenho!
Alguma fé...
Mesmo vendo o mundo
Do jeito que é
Não busco me enganar
Mas, tendo meu quintal.
E minha bela família
Ainda ouso sonhar
Ainda tenho!
Amigos de verdade
Mesmo que, distantes.



Pois, para o coração.
Nenhuma distancia...
Pode ser o bastante
Para dissolver o amor
Nem para apagar
Da amizade o valor
E mesmo vendo...
O universo se deteriorando
Ainda canto qualquer coisa
De vez em quando.



E mesmo quando
Tudo parece sem jeito
Ainda encontro um modo
De respirar esperança
Ali no fundo o meu quintal
Que me remete...
Aos meus tempos de criança!
Onde ao morder...
Uma pequena goiaba
Todo meu temor se acaba.



Dando vez...
A uma página branca
Onde novo parágrafo
Põe sequencia na história
Que bela ou não, algum dia...
Será a minha biografia!





Lemos
04/09/2016


Conversa fiada!




Desistir jamais!
Isso é pura conversa fiada
A teimosia é burra!
E, amiúde não leva a nada.
Nem a lugar algum
Já desisti por inúmeras vezes
Sem prejuízo nenhum!



Desistir sim!
Quando se faz a opção errada
Ou, quando nada promete.
A antes tentadora estrada
Não tem cabimento prosseguir
Em empreitada já falida
Deixa-se de empreender
Novo projeto e vida.




Lemos

04/09/2016

Indo e vindo!




Sem sede de procura
Agora!
É só comprar remédio
Comprar comida...
Comprar mistura.
Levar e buscar os netos
Ir às reuniões da escola.


Saudades!
Das noites aventureiras
Das mulheres festeiras
De um tempo em quê...
Assim como agora.
Não fazia planos
E mesmo assim...
A coisa andou.


E agora me vejo
Do jeito que estou
Resignado...
Mas, não acostumado.
Com os desígnios da sorte
Mesmo assim!
Não conto com a morte
Para agora, tão cedo.


Já vi mortes estranhas
Que me causaram certo medo
E segui aprendendo a vida
Sem acatar suas lições
Tendo em cada dia
Um novo motivo
Para me felicitar ou maldizer
O fato de ainda estar vivo.


E de desgosto em desgosto
De saudade em saudade
A dura convicção
De que há muito
Já passei da metade
E a constante ameaça
De que o próximo passo
Poderá ser o derradeiro.


E emoção e a serenidade
De saber que o inacreditável
Pode ser o mais verdadeiro
Por isso, não fujo!
Pois sei que de nada adianta
Já fugi algumas vezes
Mas, não me poupei da dor.
Pois o perigo me esperava à frente
Como nos filmes de terror.


Porém, nunca foi o fim
Às vezes eu o atropelava
Outras vezes ele...
Passava, ele, por sobre mim
Deixando em algumas escoriações
Uma centena de lições
Que aprendidas, não as absorvia
Como seria aconselhável
De tudo isso pude deduzir
Como a vida pode ser admirável.
Por vários pontos de vista.


E, ser feliz ou infeliz
Não tem forma de sopesar
Tem cargas que se abandona
Outras se agregam ao ser
Aprendi que ninguém se vai
Deixando cumprido o dever
Ou fazendo deixar de ser...
Vã, a filosofia!


Vou dormir!
Pois há a possibilidade
De um próximo dia!


Lemos
04/09/2016


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Não é assim!





Na real!


Agora!
No país de encantos mil
Quem quiser protestar
Tem que ter...
Coragem para apanhar
E nenhum medo de morrer.


Foi instituído o antigo dever
De permanecer calado
Pelo mal e pelo bem
E a eterna resignação
De cabisbaixo dizer amém!

Lemos

02/09/2016

Pesadelo!


O mau menino...
Ganhou uma fazenda de brinquedo
E foi pra China se vangloriar
Vendeu-a de porteira fechada
Por uma ninharia
O sonho durou...
Apenas uma viagem
Logo no primeiro dia!


E seguiu devendo...
Tinha mais gente querendo
Comprar nosso céu anil...
De um só GOLPE!!!!!!!!!

Lá se foi o meu Brasil.


Lemos
02/09/2016