Triste ver!
Quem antes
andava
Não poder
Quem antes
falava
Nada dizer
Quem antes
lutava
Nada fazer
Triste ver...
A nefasta sombra
Sendo projetada
Sobre a
pessoa amada
Difícil ver...
Sem não
sofrer
Sem, nada dizer.
Triste ter...
Que reconhecer
Ser ali
A reta final
De uma
trajetória
Nada a fazer
A não ser
confortar
Com palavras
Que não
confortam
Com suficiência.
Não é mole!
Pedir paciência
A quem já
teve demais
A quem já
suportou
O cúmulo da
dor
Contudo, não
aparecer.
Negar-se a
ver
É pecado sem
perdão
Entendo ser hediondo
O crime da
omissão.
Omissão...
Que vem, de onde
menos se
espera
Ser entregue...
À própria
sorte
Por quem se
ama
Certamente dói
Infinitamente mais...
Que a cimitarra da morte!
Lemos
10/04/2004.
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