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sábado, 30 de maio de 2015

Depois de você







De tanto lhe imaginar
Fiquei sem ação
Por demais lhe sonhar
Fiquei sem chão
E agora!
Não vejo e hora
De voltar a mim
A minha realidade
Que não depende...
Desse sonho
Nem respeita...
A minha vontade.



Até mesmo!
Porque não me dei
O devido respeito
Reconheço ter...
Que encontrar um meio
De me encontrar
Na minha própria esfera
Para ver como eu era
E retornar a ser
Dono de minha vida
Como fui...
Até lhe conhecer.



Ao lhe encontrar
Perdi o meu rumo
E como perdido
Ainda me assumo
O que já é um passo
Para encontrar meu norte
segui-lo até quando
A sorte me apartar
De seu hipnótico olhar
E indicar-me um lugar
Onde possa finalmente
Estar a sós comigo...



Para tentar me convencer
De que haverá vida
Depois de você!



Lemos

30/05/2015

Nada! (Gritando-me de onde venho)


Os anos que perdi...
Ninguém poderá devolver
Tenho como certo
E por isso, nada faço!
Para buscar compensação
Apenas, sigo vivendo.
E levando comigo
O pouco que aprendi.



Não ouço papo furado!
Baseio-me no que vi
E também no que vivi
Não é pendente!
Aquilo que foi feito
Existe um caminho
A ser percorrido
E sem fardo às costas
Fica menos difícil seguir.


Por isso, deixo as mágoas
Penduradas na mangueira
Daqui pra frente me espera
Uma vida inteira
A ser vivida e aprendida
Pois o que deixei pra trás
É roupa que não serve mais
Posto quê, cresci!



Minha única bagagem
É, um certo otimismo
Com algum grau de comedimento
Viajo sim!
Mas refreando o pensamento
Que um dia, deixei me levar
Além da terra, além do mar
A milímetros de...
Soterrar-me ou me afogar.



Por ser desmedido e afobado
Vi a mim e ao o meu mundo
Sendo, drasticamente, espatifados.
Uma boa alma, colou os cacos
E me devolveu a arena
Torto e assustado
Mesmo assim...
Creio ter valido à pena!



Quem sobrevive e não insiste
Por si só se condena
A uma existência sem vida
Como, uma moda que passou
E foi substituída
Não busco compensação
Apenas quero um razão
Para, um após outro
Por meus pés na estrada.



Alguém a quem muito amei
Ao morrer me disse:
Que o tudo dá no nada!
E no nada, vi ficarem...
Os que não lhe deram ouvidos
Pois seguiram dentro
Da habitual mesmice
Quanto a mim, mesmo chocado...
Não esqueço o que ela disse!



Não querendo o muito
Vivendo bem dentro do pouco.
A vida, cantada ou chorada
Para no apagar da luz
Ouvir o mundo...
Me gritando de onde venho...
Estender os braços, ciente.
De abraçar o intangível
E, resignado, seguir rumo ao...
NADA!



Lemos
30/05/2015

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Em busca do seu lugar!


Não há mal....
Que nunca se acabe
Dizia minha mãe
Com muita sabedoria
E o tempo...
Que é o melhor remédio
Encarregou-se de provar.


Tudo passa!
Antes de desesperar
Basta seguir...
Vivendo, aprendendo
E sabendo esperar
Que seu mundo se refaça
Para que possa continuar.



A remar o seu sonho
Em busca do seu lugar
Podem até adiar
Uma ou outra empreitada
Mas, o que é  seu
Ninguém tira...
Por nada!


Lemos
29/05/2015

Até onde posso ir






Pra tirar de minha boca
O gosto da sua
Preciso ver antes quem sou
E até onde vai meu limite
Pra tirar você do meu sonho
Preciso antes acordar
Preciso me beliscar
Até ver sangrar...



Até me encontrar!
Com o que sou
E me comparar...
Com o que fui
Antes de conhecer
Seu incomparável sabor
Antes de amar
O seu amor!



Antes!
De fugir de mim
Para habitar seu mundo
Que passei a ver como meu
E deixei para trás
Meu verdadeiro eu!
Para tirar de minha boca
O suave gosto da sua
Preciso antes ver
Se realmente preciso
Fazer isso pra poder viver.



Preciso verificar até onde
Estou impregnado de você
Até onde posso ir
Sem chamar pelo seu nome
Pois somente assim
Terei uma referência
Sobre a iminência ou não
Do final da trajetória
Da inspirada pena
Que escreve a nossa história!



Lemos

27/05/2015

Mindfulness!






Imagens já coloridas do livro anti-stress para adulto colorir...

Mindfulness



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Pode ser gostosa!














Não sei quantos sonhos
Serão preciso  
Para formar uma realidade
Nem de quantas negações
Faz-se uma verdade
Daquelas pra gente abraçar
Fazer dela uma regra
Para não descartar...
Uma regra sem exceção.



Não sei!
Com quantos paus
Faz-se uma canoa
Nem até que ponto
A terra pode ser boa
Não sei por quê
Idolatra-se um amor
Sendo que é certo
De um dia se acabar
Mesmo sendo infinito
Enquanto durar.



Geralmente é o amor
Ou, então, o amigo...
O real candidato a inimigo
Com quantos paus
Faz-se uma fogueira?
Para durar uma noite inteira
Com quantas Marias
Faz-se um bom harém?
Com quantas caravelas
Forma-se uma esquadra?
Para colonizar e pilhar
As terras virgens e inocentes
Plantações proibidas!
De onde vem as sementes?



Qual religião vai nos salvar?
Qual delas trará prosperidade?
Qual Deus é o melhor?
Qual será a absoluta verdade?
Aquela que temos que engolir!
Ou a que queremos ouvir
O que parece melhor?
O calor ou o frio?
Melhor opção?
Descer ou subir o rio?



Poder de decisão...
O maior desafio!
Que tanto pode consagrar
Como pode crucificar
Mas, ninguém tem
A fórmula milagrosa
E, mesmo, por isso a vida
Pode ser amarga...
Pode ser gostosa!



Lemos
28/05/2015


Por isso!


De novo vi!

Um pedaço de mim

Desprendendo-se

E não era apenas

Um simples pedaço

Era mais uma parte

De mim que ia embora.


 

Sem ao menos se despedir

Sem dar qualquer satisfação

E assim, me via desintegrando

Por falta de atitude

Por falta de visão

Por não olhar para mim

Pelo menos uma vez

Em cada vez que me apaixono.


 

Daí, essa minha cara triste

De cão sem dono

Sem dono e sem razão

Por não observar o mundo

Em detrimento ao meu coração

Que nada vê além de si

Além do seu devaneio.


 

Algo comum aos corações

Que por serem passionais

Cometem erros tão iguais

Por isso!

Os futuros feios

Por isso!

Os bares cheios

E tantas garrafas e vidas vazias.


 

Por isso!

Tantas lamentações nas noites

Sejam elas quentes ou frias!

 

Lemos

27/05/2015