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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Com ou sem razão

Um ser
Que, sabe ser
Fiel a si
Aqui ou acolá
Lá ou ali
Um ser
Que, sabe ter
Opinião
Com, ou sem razão
Mas quê:
Sabe reconhecer
Quando, o levam a ver
Toda a claridade
Que tem a verdade
Um ser:
Que aprecia
O bom viver
Mas, que sabe chorar
Quando precisar
Que, sabe calar
Pra não chatear
Que, sabe mentir
Pra não magoar
Um ser, quê:
Entra ano
Sai ano
Sabe se ver
E se conhecer
Como ser humano!

Lemos 25 de agosto de 2010.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Amargo remédio

Amargo remédio!
É perder:
Um amor por desatenção
Amargo remédio!
É jogar fora:
Um emprego por lassidão.
Amargo remédio!
É bater:
Por estar na contra mão!

Amargo remédio!
São, as cíclicas palavras
Que o mundo nos diz
E que dão, raiva e tédio
Amargo remédio!
São, as surras que a vida dá
Os desencantos do amor
Os espinhos, que no mundo há!

Queimar-se, ao brincar com fogo
É, um amargo remédio!
Perder, o salário no jogo
É, Amargo remédio!
Extraviar-se, por uma paixão
É, amargo remédio!
Mas, não se toma em vão.

O que arde cura
O que aperta segura
Repetia, minha velha mãe
Era: A teoria do amargo remédio
Sendo, cantada em verso
Era, o saber embarcando
Em meu pequeno universo

Tapando-me, o nariz
Despejava, a Emulsão Scott goela abaixo!

Lemos, quarta-feira, 21 de Setembro de 2005. 15:15.

Arnesto!

O Arnesto foi-se embora
Minha vontade, não valeu!
Havia chegado sua hora
Como um dia também
Haverá de vir a minha
E ninguém; poderá fazer nada.
Da mesma forma:
Como, não pude reter o Arnesto.
Sendo; a vontade do Pai.
O bom filho; sempre vai.
Mesmo, deixando saudade.
Mesmo, deixando certa tristeza.
Mas; o maravilhoso Arnesto.
Foi; encontrar a beleza.
Como ninguém:
Soube cumprir sua missão.
E agora; encontra-se no paraíso.
Digo: Sem medo de errar
Que, o bom e velho Arnesto.
Com Pai; foi se encontrar.
E feliz, se encontra agora.
E, por ter esta certeza.
Não mais; chorarei a sua ausência.
Quem na vida; semeia a paz.
Vai feliz, ao encontro dela.
É esta; a maior certeza.
Que um homem pode ter
A maior riqueza; é preservar a fé.
Deus; vê cada filho.
Exatamente, do jeito que é.
E, o meu irmão Arnesto.
Cada dia, mais transparente.
Cada dia, mais verdadeiro.
Uma lição! Do que é ser gente
Fica; a nossa saudade:
Entretanto; que não seja chorada.
Pois; o Arnesto não morreu!
Apenas; partiu em paz.
Para os braços de Deus
Para ocupar o seu lugar
Entre os abençoados
Valeu! Arnesto.
Já chega de chorar!

Lemos segunda-feira, 24 de setembro 2007 21h44min.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pela Ação

Dizer não!
Antes de ser perguntado
E a grande saída
De quem não quer
De modo algum ser contrariado
É a desculpa do imundo
Que vê; só seu o mundo
Hoje, não estou pra ninguém:
E tudo bem! Segue a vida.
O grande egoísta dono da razão
Que não sabe ouvir um não
Por isso mesmo, não o diz
Escancaradamente:
Como faz muita gente
Que não tem medo da verdade
Hoje, não saio nem por decreto!
Diz: o tolo sujeito
Antes, de alguém lhe pedir
Dono do mundo e da verdade
Refém, de sua vontade
De contrariar
De encher e chatear
Fique; no seu universo
Fique calado, em seu canto
Com, sua falsa cara de santo
Com, seu sol e sua lua
Quem está de saída sou eu
Quem sabe, lá na rua?
Possa,então, voltar a sorrir
Possa voltar s sonhar
E acreditar nas pessoas
E em obras voluntárias
Sejam elas ruins ou boas
Mas que sejam de verdade
Que busquem, algum meio
Pois, de boa vontade
Tanto o céu, como o inferno
Estão quase cheios
Mas; não se deixe enganar
Tanto em um, como no outro
Sempre se arruma, algum lugar.
Contudo; que seja pela ação
E jamais; pela omissão
A minha; maneira de pecar!


LEMOS QUARTA FEIRA QUATRO DE AGOSTO DE 2010.