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segunda-feira, 24 de maio de 2010

a três.

Uma forma de amor
Onde cada qual
Encontra um sabor
Para quem trai
O da aventura
Para o amante
O de imensa vaidade
E para o traído
A falsa felicidade
Às vezes
Com jeito de completa.
A três
Três sabores enganosos
Provados no escuro
E toda segurança
Pode se perder
Além do muro
Ou mesmo ao nascer
Do maravilhoso sol
Sabor efêmero da vaidade
Que pode se desmanchar
À luz da verdade.
sabor da aventura
Que triste se esvai
Na frieza da noite escura
Em que o amante se vai.
E o sorriso do feliz
Pode se romper
Ao ser esclarecido
Por alguma boa alma
E pode dar lugar
Ao imenso ódio
Ou inexplicável calma
Por, enfim, acordar
De um sonho malfadado.
E ao final de tudo
A hora e a vez do oposto
Que; em forma de verdade
Vem ocupar seu posto
Dando novos valores
E tomando novo rosto.
A quem foi enganado
Finalmente! A paz.
E, novo rumo à vida
A quem traiu; a solidão
De quem:
Não inspira confiança.
Amante, é apenas amante
Não quer ficar
Com triste herança
Do fim, de uma traição
Sabe quê: De quem traiu
Só se pode esperar
Ser também traído
O que; não é o ideal
De nenhuma mulher
Ou de qualquer marido!

Lemos vinte e quatro de maio de 2010.

sábado, 22 de maio de 2010

Está para acabar

Ele vai vetar!
Já teria dado
Se fosse pra dar
Orgulhoso que é
Não vai arredar pé
Da merda que fez
É ele quem manda.
É ele; a bola da vez!
Mas, está pra acabar
Seu ciclo se encerra
Com a triste chegada
Da nova era, a [do] Serra
E todos já sabemos
A nova tendência
Por falta de sensibilidade
E não de competência
Vai desmoralizar
O que por si só
Já foi avacalhado
Será, um tal de:
Vamos encher as malas
Cuecas e meias.
Que fiquem bem cheias
E o chefe condescendente.
Isso não vai mudar!
Já faz parte da história
É parte:
Da, desejada, difícil arte
Que é governar
E, que se danem
Os aposentados!
É o que dizem os seus atos.
E ao povo, mais que sofrido
Só resta seguir votando
Ter forças e também empregos
Para felizes morrerem
De tanto trabalhar
Melhor do que serem
Covardemente roubados
No momento de descansar
Quem já sente na pele
Sabe do que está falando
E triste encarar os fatos
Estou quase me conformando
E os sete.setenta e dois
Como se fosse, grande coisa
Ficam para bem depois!
E para uma grande parte
Falo; daquela que parte.
Prá nunca mais!

Lemos, quase que conformado.
22de maio de 2010

Não vetou!
11 de agosto de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Já me senti assim.

Sem sol; sem ar puro
Sozinho e no escuro
É assim:
Que quero ficar
Pelo menos, por agora
Não preciso ver
E nem saber as horas.
Não preciso respirar
Deixar-me quieto
É um favor completo
Hoje; não quero
Encher o saco
De quem quer que seja
Sinto-me fraco!
E mais, quero ficar
Para não escutar
Sua conversa fiada.
Tampouco, sua linda prosa
Já conversei assim
Pintei; seu mundo de rosa.
Mas, não deu em nada
Foi naquele tempo
Em que, soberbo, me sentia
O dono da cocada.
A cocada, se acabou:
E com ela, o meu ego.
Como pode um homem?
Ser assim tão cego
É por isso que hoje
Nada quero ver!
Nada quero ouvir!
E nada de cocada!
Seja, branca ou escura
Eu e minha tristeza
E minha alma, nada pura.
Que fique você, lá fora!
Com, sua majestade
E seu maravilhoso mundo
Com toda, sua beleza
E, por favor, guarde para si
A sua inquestionável verdade.
Agora; vou me encorujar
Para somente eu:
E ninguém mais sentir
Aquilo, que é só meu
Que meu suposto saber
A seu bel prazer, me ofereceu.
Amanhã, quem sabe!
Queira eu respirar
Ouvir, e também sentir
E talvez; até falar
Entretanto agora
Deixe-me quieto aqui.

E vá logo embora!

Lemos, quinta feira vinte de maio de 2010.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Podemos sonhar!

Pele escura
Pouca cultura
Relegado
A segundo plano
Entra ano sai ano!
Triste:
Como não poderia
Deixar de ser
Pele escura:
Sobrepujado!
Nenhum valor
Agregado
À sua pessoa
Nenhuma coisa boa
A almejar
Nada de sonhar
Vida dura:
Ônus da pele escura
E da pouca cultura.
Muito pouca:
Ou nenhuma cultura
Foi o que restou
A quem tem
Pele escura
Mas, isso é quase
Coisa do passado
Já podemos sonhar
Podemos aspirar
Futuro promissor
Até que enfim!
Alguém:
Que tem o poder
Reconhece nosso direito
E nosso valor
Oxalá!
Não haja retrocesso
Embora lento.
Já se vê algum progresso.
Afinal!
Nem todo mundo é:
Bom de bola!

Se acha que é exagero, faça uma pesquisa sobre o assunto; a começar pelo grau de instrução e salários entre um e outro.
É claro!
Que cada um, deve buscar seus ideais com bastante garra.
Entretanto, um pouco de incentivo sempre é encorajador.
Não sou pessimista e continuo afirmando que:
Podemos sonhar!

Lemos. O de pele escura

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dou-me por satisfeito.

Não sou escritor
Apenas escrevo
Das coisas do mundo
Do amor e da dor
E aquilo que mais
Acho que, posso e devo
Apenas escrevo
O que aprendi
E às vezes até
O que ainda não sei
Não sou escritor
E humilde confesso
Que até gostaria
Se a inspiração
E a sabedoria
Viesse algum dia
Não sou escritor
E pegaria mal:
Se; algo vaidoso
Julgasse-me como tal
Gosto de escrever
E por isso o faço
Com certo prazer
E se por acaso
Faço-me entender
Dou-me por satisfeito
E ao suposto notável
Que me criticar
Que faça melhor
E ao invés de se achar
Que se encontre no mundo
E que seja capaz
Pois nem sempre o profundo
Pode ser alcançado
Pela grande maioria
E algum velho ditado
Sendo mal traduzido
Pode ser revertido
Em algo nocivo
E toda verdade
Só e reconhecida
Sob imensa luz:
E, que a minha e a sua
Não seja submetida
Ao peso de uma cruz
Apenas escrevo
E não alcancei
A visão do profundo
E até hoje questiono
Por que; o homem matou?
A verdade do mundo!
Lemos dezessete de maio de 2010.

Hora de repensar.

Voltar para casa:
Que legal!
Pareceu-me um século
Um mês de hospital
A comidinha da mamãe
Que maravilha!
O arroz branquinho
O feijão suculento.
Tudo bem!Que me mantinha
A comida do hospital
Mas, como era horrível
Aquele macarrão grudento.
E o feio e pálido bife.
Que teimava em não ser engolido.
Minha velha cama, que agora:
Confortavelmente me abraça
Como a mãe, ao filho querido.
Traz-me, de volta a vida
Depois, da quase desgraça
Que teria aniquilado
Com a paz da minha família
Hora de repensar:
Algumas das minhas atitudes
Amadurecer, alguns pensamentos
Reeditar minha existência
Melhorar; o meu eu
Buscar ser mais feliz
Aproveitando a vida
Que o Pai me devolveu
Dar; as pessoas queridas
O que elas desejam para mim
Deixar de lado, mas não esquecer
Que estive a um centímetro do fim
Ter tido; um pé na cova
Caiu-me como uma luva
Levando-me, sério, a pensar
Com toda, e mais alguma certeza.
Hora, de louvar ao criador!
E, feliz celebrar a vida
Que é mesmo; a maior Beleza!
Lemos. Segunda feira dezessete de maio de 2007

sexta-feira, 14 de maio de 2010

De si para consigo

De si para consigo.

Quando se deixa de ser covarde
Vem a imensa tristeza
E a dor do remorso arde
Porque até então
Vivia-se iludido, vivia-se perdido
Não se tinha noção
Daquilo, que fazia ou não
Desconhecia-se o certo
Sendo normal andar errado
Covarde não tem sentimento
A não ser a própria alegria
A não ser a própria dor
Ao covarde, o resto do mundo
Simplesmente é nada
Covarde, só vê a própria estrada
Vive de si para consigo
E só enxerga o próprio umbigo
Raramente a covardia se acaba
Mas quando isso acontece
Além de enobrecer
Não deixa de entristecer
Pois só assim; se enxerga
As maldades que cometeu
E as tantas desatenções
Que, amiúde, causaram
Tantas desagradáveis emoções
Mesmo assim; é uma benção
Deixar de ser covarde
Pois a possibilidade de ser amado
Pelo irmão e semelhante
Passa a ser maior e melhor
A partir desse instante.
E se ganha também
Créditos; com o criador
E tem-se, uma vida pela frente
Para viver com mais qualidade
Que maravilha, voltar a ser gente!


Lemos sexta-feira catorze de maio de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Muita paciencia!

Muita paciência!

Muita lenha!
E:
Uma fogueirinha de nada
Foi assim que vi:
A convocação da seleção
E muita gente
Assim como eu
Também viu
Também sentiu
Na pele, e no coração [
A falta de emoção
Que seria fundamental
Para uma copa ideal
Fazer o quê?
Muita Paciência:
Copa do mundo
Sem publico brasileiro
Esporte sem audiência
É falta de incentivo
E quanto aos atletas
Que se virem como puderem
E sóbrios acatem:
As conseqüências que vierem!

Lemos

terça-feira, 11 de maio de 2010

Onde tudo começou

Onde tudo começou.

Indo e vindo
E o pensamento
Sempre, me traindo
O pensamento
Sempre, apostando
Que, de nada sou
E me levando
Onde, tudo começou
Quando afirmo:
Que já acabou

Indo e vindo
De você, para o mundo
E, da tristeza para você
Que é; o meu universo.
Por mais, que diga que não
Sei, que me tem na mão
E o pensamento
Que, inutilmente desvio
Leva-me, a você num desafio

E, nas idas e vindas
Procuro aprender
Palavras, suaves e lindas
Para, humilde, lhe dizer
Mesmo; que a seguir
Por, uma coisa corriqueira
Apresse-me em partir
Maldizendo, a vida inteira
Arrependido, por vir.

Passaro traído; pelo pensamento
Atormentado, pelo ciúme
Mas que, não sossega um momento
Longe de sua voz, e de seu perfume
Que mal sai, de sua companhia
E já sente, a alma bastante fria
Tentando trair, o próprio pensamento.
Mas só; aumentando o tormento!

Lemos.
Com lindos ladrilhos.
Falo com sinceridade das coisas que aprendi
Sou humilde diante das que ainda não sei
Não me assusto duas vezes com o que já vi
Raramente, insisto em repetir no que já errei!
Há eventos, para os quais digo que já morri
Não busco resgatar, amores pelos quais passei!

Gostaria imensamente, de jamais vir a magoar
Pois não gostei nem um pouco de ser magoado
Mas, como é muito complicada a arte de amar
Sentiria-me indefeso, ante aquele antigo ditado
Em que; só se erra tendo coragem para tentar!
Que venha alguém me avisar, se estiver errado.

Que me diga então; o dono da razão e da verdade
Como se deve fazer para bem viver, sem tropeçar
Que mostre, e consiga provar toda sua veracidade
Se ingênuo enganei, assustado não me deixo, enganar
Alguns grotescos tombos conduzem à praticidade
E, mormente, ensinam a complexa técnica de levantar.

Nenhum manual coloca um homem nos trilhos
Não há lei, que faça alguém mudar sua natureza
Não vejo fórmula milagrosa para se educar os filhos
Nem creio em pré-estabelecidos conceitos de beleza
Nego-me, a enfeitar minha estrada com lindos ladrilhos
Só mesmo o tempo, para afastar qualquer tristeza!

Pronto para cumprir o meu papel no mundo
Acredito estar sempre seguindo os desígnios do pai
Mesmo, vendo o ser humano chegando quase ao fundo
Cego pelo egoísmo; não sabe ao certo para onde vai.
Não querendo ver o planeta, como um lugar tão imundo
Acredito; que a grande resposta um belo dia ainda sai!

Já não me preocupa pra onde vou ou de onde venho
Atenho-me apenas as modestas experiências que vivi
Uso muito bem, o pouco conhecimento que agora tenho
E somente atrevo-me a comentar os livros que já li
Nas minhas convicções não mais me embrenho
Pois já me flagrei, modificando coisas que escrevi!

Lemos

É duro sufocar

É duro sufocar.

Não chorei! Uma vez que...
Ninguém me viu chorando.
Mas; a agonia de meu ser.
Estava, mesmo, me aniquilando.
Chorei, invisível e interiormente.
Um choro; meio que diferente.

Era; um pranto camuflado.
Porém; imensamente agudo.
Embora, sem ser notado.
Um choro, seco e mudo.
Que rasgava, de dentro pra fora.
E que não queria, ir-se embora!

Digo e até juro, que não chorei.
Patética forma; de me consolar.
Todavia, só eu mesmo é que sei.
O quanto é duro de sufocar.
A suprema dor, da humilhação.
E a severidade, da desatenção!

Por ter, sufocado o pranto.
É, que mais sofro atualmente.
Mas quieto, em meu canto.
Não me sinto menos gente
E anseio, por melhores dias.
Evocando, pessoas menos frias.

Pessoas, que entendam o sentimento.
Que amiúde, a elas é dedicado.
E que não venham, em algum momento.
Trazer o pranto, inutilmente derramado.
Que saibam, entender o tormento.
De quem se vê, no amor humilhado.

E assim: Busquem não humilhar
Mesmo, que não tenham nada a dar.

Lemos terça-feira, 11 de abril de 2010.
19:43.

morto por amar

Morto por amar!

Preservando seus “verdadeiros” sentimentos
É que cheguei morto ao fundo do poço
Privando-me de meus melhores momentos
Por amar! Tive que roer, o velho e duro osso.
Por ser dono de todos os meus pensamentos
Foi que, me impeliu a morrer assim tão moço!

Agora; que a Inês é morta e eu também
É que; bom ou ruim o passado não retorna.
Sei que quem ama, passa a ser ninguém.
E que; por parecer sensato o amor suborna.
Vejo também; que ao se idolatrar alguém
A água fervente apresenta-se como morna!

Morto por dentro, e decompondo-se por fora.
É! Como geralmente se apresenta o desiludido
Pois não tendo razão para viver, não vê a hora.
De partir; junto com seu amor-próprio ferido.
Levando na alma; toda sua tristeza embora.
E; o arrependimento de um dia ter nascido!

Fazer sofrer por amor pode parecer um carma.
Que deve, e merece ser muito bem repensado.
Pois, o dom da sedução é uma poderosa arma.
Que fragmenta um pobre coração apaixonado
Aqui no além-mundo, nada disso mais me alarma.
Pois tranqüilo repouso. Sou um morto resignado!

Lemos o morto. Segunda-feira, 13 de outubro de 2003. 20h32min.

O que vem depois

Venha ver e se puder
Diga-me o que fazer
Diante da situação
Foi assim:
Que disse naquele dia
O bom marido da ingrata
E tão bela Maria
Fui e presenciei

Confesso que não gostei
Ma não disse nada
Não era da minha conta
E nada; tendo a dizer
Saí dali mudo como entrei
E a vida seguiu seu rumo
O bom homem:
Como tempo se acostumou
Com o que jamais
E de forma alguma
Acostumar-me-ia
Mas como não dei opinião
Quando me foi pedida
Jurei a mim mesmo
Somente cuidar
Da minha própria vida
Cada qual com o peso
De sua própria cruz
Cada qual com sua treva
Ou com sua imensa luz

Para ser infeliz
Ninguém precisa
De mentor
E para alguns:
Mesmo sendo traídos

É ainda, menos mal
Do que não ter amor
Fazer o quê?
Se o mundo é assim
Com traição,ou sem ela
Sempre se caminha
Em direção ao fim.
Embora ninguém o mire
Como algo corriqueiro
Mesmo porque não o é
Só se morre uma vez
Da morte:
Ninguém consegue
Virar freguês
Mas da traição sim!
Basta querer; amar por dois
Que; é só colher
O que vem depois
E fim!

Lemos terça feira quatro e maio de 2010

Não morri por conta

Dei a mão, e abri o coração
No seu momento crucial
Naquele dia; fui um cara legal
E logo depois fui esquecido
Não morri por conta
Pois já havia visto
Algo bastante parecido

Havia, apenas presenciado
Não tinha sido comigo
Mesmo assim, fui solidário
À dor do meu amigo
Foi; para mim, triste lição
No entanto, não me livrou
Do crivo da ingratidão

No seu momento difícil
Lá estava eu; mais que presente
Dando o melhor de mim
Quando; quem era esperado
Naquele episódio tão ruim
Fez-se, então, de rogado
Não apareceu!
Não lhe disse nada
Afinal! Segundo ele
Era sua, a estrada
Seu próprio caminho
E quê: na sua vez
Havia se virado sozinho

Porém; você não se virou
E hoje já tão distraída
Não se lembra quem sou
Nem que fui eu que a coloquei
De volta ao mundo e à vida
Portanto, aproveite-a como quiser
Mas não se esqueça que assim
Como homem tem que ter H!
Mulher tem que ser mulher!

Lemos, 16 de abril de 2010.