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quinta-feira, 25 de abril de 2013

O animalzinho!


Um jovem sábio me chamou
De morto culturalmente
Fiquei triste, mas não morri.
Pois o carinha é boa gente
E como todo jovem
Sabe o que diz
 E segue corajosamente
Para onde
Aponta seu nariz
O animalzinho
É mesmo um amor
Fã convicto de um tal
Que se intitula pensador
Por virtude, ou por sina.
Certa vez;
Um matuto me disse
Burro não pensa
Apenas imagina
Era apenas um caboclo
Limitado assim como eu
Que já morri:
Ou sequer nasci.
 Intelectualmente
Segundo o jovem insolente
Mas continuo vivo
Continuo gente!
Lemos: 25/05/2013.

domingo, 14 de abril de 2013

Não poderei contar!


Foi passando
Assim como o tempo
Que vi muita gente passar
Passaram:
Meu pai e minha mãe
Muitos amigos
E alguns irmãos
Passou gente:
Que há muito não via
Passou gente:
Que eu nem conhecia
Mas mesmo assim chorei
Pela maneira que avistei
Essa gente passar
E assim continuo passando
Mas ainda não passei
Dessa para a melhor
Ou talvez a pior
Falam tanta coisa
Que realmente não sei
E quando souber
Não poderei contar
Pois dos que já passaram
Não vi nenhum voltar
Hoje mesmo
Passou um grande amigo
Que consigo levou
Muita sabedoria!
E deixou grande saudade
Mais uma passagem.
Que tive de engolir
Afinal!
Passar:
É mesmo; a grande verdade.
Não tenho, medo de morrer.
Só penso, mesmo.
Na inevitável exposição
É claro! Que não verei
Mas por favor...
Nãooooo!!!!
Não coloquem:
 Um terço em minha mão
Nem batam palmas.
Ao descer meu caixão.

Obrigado!

Lemos partindo.

Catorze de abril de dois mil e treze.