Powered By Blogger

sábado, 28 de novembro de 2015

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Prender e podar!





Foi batido o martelo
Há um ano!
E ninguém queria
Deixar subir
Para o andar superior.
Coisas peculiares
A quem tem amor.


O amor!
Não deveria ser...
Mas, é egoísta.
Faz as pessoas
Mesmo sendo boas
Prender e podar
Ao ente querido.


Comigo isso não pode
De forma alguma acontecer
Deixem-me ir...
Deixem-me morrer!




Lemos 26/11/2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

São como vacinas

Dedicado ao meu irmão Posyomero Ful!





segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mentira de amor!












A quem pretendo enganar?
Há muito, isso aqui...
Deixou de ser um lar
Quando por amor
Deixei de amar
A mim e minha lealdade
Quando por amor
Disse não a verdade!




A quem pretendo enganar?
Com esse boneco na fachada.
Aqui na periferia não se perde...
Nem se perdoa nada!
Estou de volta
Mas, a essência não voltou
Junto com o perdão
Que por pressuposto
Deveria ser incondicional.


Não fui readmitido...
Para ser feliz
Seria, querer demais!
Quando há pouco
Por ser idiota, causei o pranto.



Fui readmitido apenas.
Para minimizar a dor
Da pequena e doce criatura
A quem abandonei
Em nome de uma...
Grande mentira de amor!


Lemos

23/11/2015

Quase morri!










Ao se ir!
Negou ser a verdade
Que veemente apregoava
A se ir!
Calou a minha voz
Mas, não deveria.
Ter deixado metade
Pra criar alguma ilusão
Para deixar a chama viva
Em meu velho coração!


Velho coração!
Que padece...
Mas não chora
E por isso mesmo
Chutou sua sombra
Pela porta afora!
Embora carente
Aprendi a concluir
Errou, ao crer acertar!



Não vou seguir.
As imundas pegadas
Que propositalmente deixou
Quase morri!
Contudo, a chama de lhe amar.
Foi apagada, ao clarão da luz...
Que se acendeu em alerta
Hoje posso dizer...



Quê, ao se crer esperta
Libertou-me!
Apesar de me fazer sofrer
Mas, como tudo tem hora.
De começar e de acabar
Já vejo caminho
Por onde continuar
E já conheço as notas
E quase todas as cores
Que tem a traição.



Hoje lhe denomino...
Como minha maior lição
Porém, ainda posso confiar
Em algumas pessoas
Nesse mundo onde
Alguém escreve e não lê
Foi isso que, infelizmente...
Aconteceu a você
Que entendeu mal
Quando, ainda, havia tema
E mesmo assim acreditou.
Ser momento...
De ponto final!



E, tolamente, deixar rastros...
Para nova história
Que não vai contar
Comigo como personagem
Ao se ir
Realmente, pôs fim...
À nossa viagem!



Lemos
23/11/2015


Flor da cerejeira!



Quanto tempo dura?
Uma vida inteira!
Dá tempo de?
Banhar-se na cachoeira!
Beber água na fonte
Ver a flor da cerejeira
Dá tempo de?
Mensurar a dor
Avaliar o amor
Tirar da alma
Qualquer amargor!



Uma vida inteira!
Pode ser vivida?
Dentro da própria alma
Concentrada em si
Em suas aspirações
Uma vida pode ter?
Inúmeras missões!
Pode ter uma vida?
Apenas um caminho
Antes de pressentir o fim
Seria o verbo viver?
Simples assim!
Como comer...
Arroz com feijão.



Uma vida inteira!
Pode premiar?
Quem!
Nunca pediu pra nascer
Pode condenar?
Quem não soube viver.
Mas, quem sabe viver...
Poderia se apresentar
Para ensinar a metodologia
Aos míseros mortais
Que, assim como eu...
Procuram a resposta
Antes da partida
Quanto vale?
E quanto pode durar?
Uma vida!



Lemos

23/11/2015

domingo, 22 de novembro de 2015

Tá osso!




O agora está osso!
E osso duro de roer
Nessa difícil hora
De nada poder fazer
A não ser esperar
Da ciência
E da divina providência.



Osso duro!
Para um cão como eu
Calejado e maduro
Mas, indefeso...
Diante da afirmação
Que vem do lado de fora
Como se fosse dona
De todas as vontades.



E, cruel, mentora...
Das duras verdades
Que relutam em dar lugar
A novos caminhos
Eu, como vetor!
Entretanto, não resignado
Engolindo a contragosto.



Um agora!
Que poderá depois
Com alguma sorte
Ser devidamente vomitado!


Lemos

21/11/2015

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ali sozinha!




Fechou os olhos!
E deixou-se levar
Pra dentro do sonho
Não queria ver
O que deixava pra trás
E que a seu ver
Não mais lhe pertencia
Eram sonhos já sonhados
E por si só desencantados



Fechou os olhos!
Para não se assustar
Com a dimensão
De seus devaneios
De sua sede de novos abraços
Desvendaria sua quimera
Devagarinho...
Passo a passo!



Mas foi lá pelo meio
Do promissor caminho
Que seus passos se recusaram
A seguir a estrada
Havia mergulhado
Dentro dos seus anseios
E na algibeira
Não havia quase nada.




Nada!
Do que pudesse almejar
Dentro de sua simplicidade
Que aborta uma situação
Por uma suposta verdade
Muito longe para retornar
Desiludida para continuar
E assim, ficou pelo caminho.
Sem mundo, sem amor.
E desprovida de carinho!



Sem saber se ainda existia
O mundo que deixou pra trás
Viu-se acabar ali sozinha
Impossibilitada de raciocinar
E com muitas lágrimas...
A derramar!



Lemos

19/11/2015



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Blues!









Amanhã




Foto minha...
Tirada com meu lumia 630 na estação de trens de Rio Grande da Serra.
Ainda não sei
Se já passei ou não
E por não saber
Continuo insistindo
Olho para o horizonte
O trem está vindo!



Questiono quem sou
E o que sou
Contudo:
Acredito no amanhã
O trem...
Ainda não passou!



Lemos

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sem luz!


Queria lhe falar
Do erro que cometi...
Ao crer acertar.
Em minha opinião.
Queria, lhe dar
De volta!
A minha razão
Que era...
E sempre será
Somente sua
Queria voltar a ser...
O eu mesmo
Antes de ganhar a rua!



Atrás, de um falso sinal
Que vi, como sendo
A luz da minha verdade
Queria, agora, recobrar
Minha submissa identidade
Que morava a seus pés
E comia na sua mão
Queria ter a coragem...
De lhe pedir perdão!
Mesmo, que ele não viesse.
Pelo menos poria
Novamente os pés no chão.



Dentro da triste realidade
De não poder retornar
Ao paraíso...
Ao qual denominava
Como assassino
Da minha liberdade.
Liberdade!
Que na verdade...
Nunca tive!
Livre, mas sem luz...
Ninguém vive!



Lemos

17/11/2015

1111!


Selfie com meu lumia 630 no Hospital Ribeirão Pires



De você!
Nada mais
Ouvi falar
O mundo calou
Quando o doce acabou
De você, apenas!
A pontada da saudade.



Pois, mesmo amada
Foi dura verdade
Que, impiedosa, mudou
Minha pacata realidade
Que,assim, deixou de ser
Ao lhe conhecer.



E me convidar...
A um novo evento.
E, coração sedento
Nunca fica atento
Ao que pode trazer
Uma severa mudança.



Há graça!
Que a alma não alcança
Por estar no outro prato
De outra balança
Não mais ouvi falar
Da sua pessoa.



Entretanto, o mundo cala.
E meu coração teimoso
De vez em quando
Ainda fala!
Do que poderia ter sido
Mesmo sem poder.



Mas, lamentar é sua função.
A de bombear...
E sofrer, sofrer e sofrer!
E de vez em quando
Latir por você!



Cadenciando seu nome
Nos momentos em quê:
A saudade sente fome!


Lemos

17/11/2015