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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Neosaldina!




Fórmula pronta!
Não serve para todos
Pois as pessoas
Não são iguais
E nem os dias
E cada problema
Pode ter
Várias soluções.



Umas vindo de fora
Outras, de dentro.
Algumas, apenas...
Com o passar do tempo
Que por vezes...
Tem sido o melhor remédio
Com a substituição
Natural dos momentos e eras.



Minha dor de cabeça...
Não é a sua!
Que se resolve com aspirina
Ou talvez, com Neosaldina.
A minha, passa por si só
Na ocasião de ir embora
A do meu vizinho passa...
Quando passo uns dias fora
E ele, feliz, não vê a minha cara.



Vizinho, que acha ser bonita
Essa antipatia gratuita!
Mas, que pelo menos.
Escora-se na reciprocidade
Sendo assim...
Os dois tem razão
Essa é a grande verdade!



Lemos
26/01/2017





quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Por simples equação




Morrer é melhor!
Que depender
Pois não dá outra opção
Ao "colaborador"
A não ser enterrar
Quer queira quer não.


Melhor morrer!
Do que esperar
Pela boa vontade
De quem tem obrigação
De cuidar, de participar.
Das dificuldades
Que a vida nos impõe
Sem ser perguntada
Se queremos ou não.


Melhor morrer
Do que, não ser nada
Para quem deveria ser.
Por simples equação
Quem não sabe cuidar
Não sabe servir
Pra nada serve
Nem mesmo sabe aonde ir.


Precisar de alguém
De uma mão amiga.
Depender da sociedade
Como um todo
É algo mais que natural.


Mas, depender de quem.
Nos rodeia por parentesco
Ou suposta afinidade
É a morte em vida
Bem pior o que a morte...
Na sua infalível verdade.


Lemos
25/01/2017


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Desnutrido!



Servia-lhe todo dia
Mas, não lhe serviu.
E, depois de sofrer
Dia após dia
Um dia, enfim, partiu!
E pouco tempo depois
Você que foi servido
Viu-se desnutrido
E carente de companhia
E quem lhe servia...
Apesar de sua arrogância
Hoje, se vê Feliz
Ao lado de outra pessoa
Que reconhece seu valor
Quanto a você!
Tem que aprender a ser gente
Para construir seu mundo
Daqui para frente
Pois ao mundo que relegou
Não o verá novamente
Pois já passou
E esbanja sorrisos
Lá na frente!


Lemos
24/01/2017



segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Não profetizo!




Não adivinho!
Mas, pressinto
Tomo atitudes e fico calado
E somente o tempo me diz
Quando certo e quando errado
Não profetizo!
Mesmo quando a tragédia
Está mais do que anunciada
A história me ensinou
A me cuidar sem dizer nada
Já me vi dentro do vazio
Por ter malhado em ferro frio
A civilização corre loucamente
Para lá e para cá
De acordo com o soprar do vento
Sempre digitando em seu telemóvel
E postando banalidades a todo o momento
Cauteloso, então, me calo.
Penso demais e nada falo
E já não me preocupo em ouvir
Não busco colher ensinamentos
Num mundo que nada aprendeu
E que já não sabe falar
De nada que não seja material
Posso ver além do horizonte
Sem binóculo ou bola de cristal
Não vejo novidade em eclipse
Não me impressiona o terror
Nem me apavora a iminência
Do inferno, ou apocalipse.
Pois já vejo o inferno por aqui
Evidente e eloquente
Às vezes mais do que escandaloso
Gritando a sua condição
Imagino, sem profetizar
Antecipo, sem adivinhar
Falo pouco, por só ver ouvidos.
Que só ouvem pelo celular
Aparelho que não possuo
Diante do que as pessoas...
Optam por falar!

Lemos
23/01/2017



sábado, 21 de janeiro de 2017

Louco!




De quando fui!
Nem me lembro mais
Tanto faz!
Não preciso lembrar
Uma vez quê...
Nada representou ter estado.


E, aqui do meu lado
Está tudo bem
E caminha meu pensamento
Embora lento e  esquecido
Faz-se ouvir!


Não quero antever
Aonde ir!
Apenas preciso manter
Algum resquício de paz
Que não precisa ter o seu nome
Nem tampouco...
Exalar seu cheiro.


Quê, não necessite ter
A sua cor
Nem ao menos remeter
Ao seu sabor
Que para mim
Apenas significa
A estrada por onde passei.


Não vou detalhar
A minha trajetória
Não me convém!
Dado às lacunas frias
De minha memória
Cheia de pegadas inúteis.


Que não deixam sinais
Que possam elucidar
Alguns enigmas
Não desejados.
Não aborto o passado
Mas, não quero alimentar.
Fantasmas que não criei
E aos quais abomino.


Mas, quê!
Desagradáveis, insistem.
Em me atormentar.
Muitas noites frias
Já se passaram
E nem por isso morri.


Quero apenas, descansar o fim.
Sendo pra me bater
Não estou aqui!
E também não estarei amanhã
E nem depois
Minhas cicatrizes não querem
Comichar o nós dois.


Elas querem existir dentro
De uma falsa realidade
Cujo nome, é Insensatez!
Meus temores...
Tremem de medo
Dentro da possibilidade
De um hipotético talvez.


Que possa me tomar pela mão
E me trancar no escuro...
Pastoso e frio...
A bordo...
Da mais terrível alucinação
Que se move prometendo um futuro.


Futuro, incerto e repulsivo
Que possa se apresentar
Em forma de castigo
Minha memória...
Teima em esquecer
O passaporte que tive
E usei de forma leviana.


Ainda me chamam de patrão
Alcunha de origem duvidosa
Quero ser deixado esquecido
Sem ser posto...
A qualquer prova.


E...
O pão que o diabo amassou
Não desejo comer novamente
Matou-me a fome!
Lá no passado
Não preciso revê-lo à frente
Por ainda sentir o seu sabor
Em um misto de euforia e pavor.


E na loucura em que vivo agora
Ainda creio em libertação
E quando, talvez...
Soprarem os maus ventos
Não quero tê-la pela mão
Ao cheiro adocicado de incenso
Ou ao som de bela canção.


Não acredito!
Em partida sem dor
Assusta-me!
Qualquer história de amor
Pelo que conheço do depois
Deixa-se e ser um
E sofrem os dois!







Lemos






terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Bola de cristal!



Como o que me faz mal
Ou até mesmo
O que me quebra os dentes
Mas, de vez em quando acerto.
E o caminho se faz melhor.
Ainda!
Não achei a bola e cristal
Que me guiará para longe
Do que não é legal.



Assim é na vida
E também no amor
São a dificuldades
E, também, as dúvidas
Que agregam sabor
A um ou outro momento
Um gosto pode dar um nome
Um simples tempero...
Pode enganar a fome!



Lemos
17 de janeiro de 2017


Não haverei!




Não precisa me dar a mão
Pois já aprendi a cair
E também a me levantar
Não precisa me vigiar
Pois não temo ser descoberto
Não me assusta o fogo!
Meu jogo é aberto.
Nada de palavra amiga
A solidão não me assusta
A depressão não me intriga.



Não me jure amor!
Não se intitule amiga
Não me deseje a morte
Pois não a vejo como inimiga
Não me pergunte nada!
Pois a resposta será anulada
Por sua desconfiança
Não me sopese!
Mantenha-me longe da balança.



Aproveite!
Para me ver passar
Assim como tudo passa...
No mundo e também nas vidas
Cante a sua canção!
Que não imperou ao ser ouvida
E se possível...
Componha uma nova
Na qual não haverei!
Pra ser posto à prova!



Lemos
17 de janeiro de 2017





quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

sinceridade!




Sinceridade!
Quando não convocada
Não serve pra nada...
A não ser, para mostrar.
O quanto uma pessoa
Pode desagradar!

Lemos

  • 03/01/2017

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Gol!



A me ver sem brilho
Atirou-me ao lixo
Sem sequer pensar
Em me dar um polimento.
Sem chances de defesa
Fui tirado da mesa
Por não aparentar valor...
Nem cheiro, nem sabor.


Enxergando-me feio
Jogou-me pra escanteio
Sem pestanejar
Mas, teimoso que sou.
Ressurgi do lixo
Tendo de volta...
O meu brilho natural
E vendo a vida
Como algo real.


Sei de onde venho...
E para aonde vou
Saí do escanteio,
Em grande festa...
Na forma de Gollll!


Lemos
02/01/2017