Powered By Blogger

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Fujo, de com quem me pareço.

 


Foi assim procurando 

Que nada encontrei 

Pois não sabia o que procurava 

Virei o mundo, por assim dizer

Mas, não saí do lugar 

E nem, da mesmice das pessoas

E hoje lembrei da minha mãe 

Que vez por outra dizia:

( Se junta, quem se assemelha).



Frase noventa por cento verdadeira 

Dependendo da época e do momento 

Hoje fujo, de com quem me pareço 

Pois, minha mãe também dizia...

(Dois bicudos não se beijam!)

 Dito, que também caiu por terra

Hoje, vejo muitos bicudos e bicudas

A se beijarem descaradamente Minha mãe, dizia também 

Que, ninguém perde por esperar.


 

Já perdi muito, por esperar

E também por não esperar

O que derruba o clássico 🏛️ 

Maomé vai à montanha...

Já morri, por vezes ao pé dela

Sei que sonhos

Às vezes se distanciam da realidade 

Contudo, tem gente, que pode sonhar 

Com tudo aquilo que quiser

Pois tem o 💶💰 direito 

De moldar seus próprios sonhos .



Mas, nada mais honesto 

Do que, um dia após o outro 

Onde entramos em um sonho 

Ou, talvez, em um pesadelo 

Ou saímos, de um dos dois

E percebemos que poder, e sofrer

Têm prazo de validade

O segundo, um pouco mais  elástico.


Alguém haverá de questionar 

Se tenho ou tive pai

Sim, eu tive!

Embora, com ele não tenha aprendido 

Muito além do suficiente 

Ele não era dado a provérbios 

Mas, era exímio contador de histórias 

Na grande maioria sobre assombrações 

Foi com ele, que aprendi a sentir medo.



Um dos poucos ditados que ouvi

Da boca de meu pai...

Foi o do macaco velho 

Aquele que não punha a mão 

Em cumbucas, ou outro buraco qualquer 

Desdenhei em silêncio 

E depois, muito depois!

paguei o devido tributo .

Por colocar a mão e o nariz

Onde não era aconselhável .



Tive um bom exemplar de pai

Para os  moldes daquela época 

Teria sido ele, o melhor exemplo 

Não fosse sua irritabilidade 

Da qual não me orgulho 

De ter herdado um bocado.

Entretanto, aprendi a ser grosso

Sem perder a linha

E sem avançar qualquer sinal.



Com ele, aprendi a apenas querer 

Aquilo que me pertencia por direito 

Sou grato ao meu pai

Por não me ensinar a ganância 

E nem me deixar picar

Pelo inseto 🐜 da inveja.

Posso me afirmar feliz

Mesmo que, às vezes, pelo avesso 

E por caminho áspero e tortuoso

Mas quê, por sua vez, me assegurou 

Um presente, assaz honroso.


Lemos 

02/05/2024




quarta-feira, 1 de maio de 2024

Pelo final da viagem!

 




Caridade pega mal.

Quando não é de verdade

Quando é posta no jornal.

É isso que as pessoas

Vem fazendo dia após dia

Tentando enganar a verdade

Enquanto ela esta dormindo.



Mas, no momento em que acordar

Vai gritar aos quatro ventos

E trazer à tona o tamanho

Do pecado cometido

E a cobrança será inevitável

Caridade politica é mentira escandalosa

Falsidade escancarada!



Aceita pelo desespero ou....

Por sentimentos análogos

Onde o que importa é a vantagem

Mesmo que momentânea

Uma sentença assinada à punho

Em uma decisão errônea

Cujo preço, é maior que o beneficio

Onde o mal devia ser extirpado no inicio.



Mas, o mundo vem seguindo assim

Desde os tempos mais remotos

E, embora o homem tenha evoluído

Não comediu seus maus instintos

E dá prioridade à lei da vantagem

E só vai dar voz à razão

Lá pelo final da viagem

Onde não haverá forças 

E nem tempo para recomeçar.



Só restará vestir o terno de madeira

E ter pela frente

Uma nova "vida" inteira

Onde o calor prevalecerá

E, embora não se acostume

Aos gritos, haverá de suportar

Aquilo que será sua nova vida

Onde não haverá qualquer caridade.



E  a dor será...

A única verdade...

É o que ouço dizer, e gostaria que fosse 

Exatamente desse jeito

E que tudo não terminasse

Em pizza , ou em flores

Nada mais justo, que um caldeirão ardente

Pra quem semeou ,um mundo de horrores.


Onde, o que realmente acreditou

Foi humilhado e esmagado

Sem qualquer resquício de piedade

Oxalá, a verdade definitiva

Seja, realmente, de verdade!


Lemos

01/05/2024



segunda-feira, 29 de abril de 2024

Não precisa dar na vista

 


Quem quer, sofrer por amor?

Quem quer, morrer de amor?

Acredito, que ninguém

E que, pouca gente quer amar

Mas, todo mundo quer ser amado

E até quem não quer amar...

De repente, se pega amando.

 

 

Às vezes, um amor que bate

E que acaba doendo

Que, aos poucos vai machucando

Roubando a paz e a calma

Envenenando a mente

E sacrificando a alma.

 

 

Amor, é para ter duas vias

E feito para ir e vir

Porém, quando só vai

Ou quando somente vem

Não terá sido para o bem

Não será validado para ninguém.

 

 

Amor, não é para tirar vantagem

É apenas para ser vivido

Dar brilho à existência

Não veio para o bel prazer

De quem vive de aparência

Amor não precisa dar na vista

Nem ter sabor de conquista.

 

 

Mas, nem sempre o amor

Mostra o propósito a que veio

Por não encontrar o pano de fundo

Que lhe dará a cor verdadeira

Amor ansioso, é tão nocivo

Quanto o amor de brincadeira.

 

 

Pois, em determinada hora

Um amante ri...

Enquanto o outro chora

Amar, é viver o momento

E não criar expectativa

Pois, a mais nobre das chamas

Não fica eternamente viva.

 

 

E quando ela perdura

Não permanece exatamente igual

Pois, o combustível sempre muda

E o clima, tem sua influência.

Infinito, enquanto dure!

Dizia o maior conhecedor

Que arrancava suspiros e lágrimas

Quando se referia ao amor.

 

 

Já andei por esse caminho

E representei vários personagens

já fui!

O que chorou, o que sorriu

O que correu atrás

Já fui também, o que fugiu

O que ganhou e o que perdeu

O que ficou sem rumo

E esqueceu da trajetória.

 

 

Já fui!

O que morreu de amor

Mas, voltou...

Para contar a história!

 

Lemos 29/04/2024

 

 

 

 

 

 

 


quinta-feira, 25 de abril de 2024

 


Todos são donos da razão 

Em determinado momento 

Mesmo quando não a têm 

É assim que vejo

Nos lugares em que ando

Todo mundo certo 

E o mundo sempre toirto 

Até pouco tempo atrás 

Isso me surpreendia 

Mas, hoje faz parte do dia a dia.



Por isso mesmo...

Falo menos do que costumava

E busco, ouvir menos do que ouvia

Se o mundo, um dia, esteve na linha 

Hoje está completamente fora dela

Temos, e quase que entendemos

a inteligência artificial .



Contudo, ainda nos decepcionamos 

Com a inteligência natural 

Que, enquanto a máquina avança 

O ser humano se esvai

E parece correr de encontro ao fim 🔚 



Sei que a vida do homem é breve

E que intuição, também engana

E que sendo assim, abrevia-se também

O Fim da raça humana.

É opção, viver só e não procriar

Viver acompanhando e também 

Não procriar!

Aumentaram os gêneros 

E reconheceram os direitos

Que todos eles, realmente têm .



Todas as categorias, são livres

Para viver as suas realidades 

Mas, voltando às razões 

Elas se irão, junto com a humanidade 

E a razão será, enfim...

Da flora e da fauna

Onde vivem as plantas

E os "bichos" de verdade.



Já vi nação, antes limitando a natalidade 

E hoje, incentivando a procriação 

O que, leva a crer quê:

Nunca  predominou a razão.

Entretanto, embora tenha meus conceitos 

Não quero incutir no mesmo engano

E nem quero que alguém me siga

E que não me tenha como certo.



Não descobri nenhuma novidade 

E nem desejo ser descoberto 

Até mesmo, porque 

O Mundo, nos coloca contra

O implacável paredão 

Onde, tradição, passa a ser homofobia, xenofobia, feiofobia

E um tanto de outros afins.



Aprendi a quase dizer...

Para depois, possivelmente, me desdizer

Tudo isso  nome e em prol...

Do meu direito de sobreviver

Sem receber nenhum rótulo 

Desses que a mídia nos apõe 

E tatua em nossa pele.


Aprendi que para prosseguir 

Há de se prosseguir calado

Ou talvez, quem sabe...

Repetindo ridículos jargões 

E para não ser mal interpretado 

Vou escolher a primeira opção 

E deixando à todos, todas e "todes".

O meu melhor abração!


Lemos 25/04/2024






segunda-feira, 22 de abril de 2024

 


Talvez , seja eu, propaganda enganosa 

Minha discrição 

Me empresta ares de moço bom

Minha timidez 

Faz alguém me passar a vez em algumas ocasiões 

Meu silêncio insinua inteligência 

Meus préstimos sugerem subserviência .



Não sei dizer, se são ou não 

Impressões, realmente boas

Mas, sempre encontro boa recepção 

Na maioria das pessoas.

Sou desse jeito, desde pequenino 

Alguns ajustes se fizeram necessários

Mas minha essência permanece 

Não grito ao mundo minhas qualidades 

Pois para mim, elas são duvidosas.



Procuro, incansável, não me achar

Entre as muitas propagandas enganosas

Dessas com as quais 

Tropeçamos dia após dia

Já tentei ser eloquente 

Não consegui 

Já procurei ser sorridente.

Não deu, o sorriso não valeu,!

Contei uma piada, ninguém riu!

Fui numa uma festa, não fui notado

Só sou visto quando estou...

Cabisbaixo e calado

E é assim, que pareço ter valor

Todos precisam de afirmação 

Embora possam passar sem ela.



Sonhar é plausível 

Mas, a vida não é e jamais 

Será bela na sua totalidade

Talvez eu seja mesmo, propaganda enganosa 

Mas, não vendo as virtudes

Que aparento ter

Não quero servir nos pés de ninguém 

Apenas, prosseguir dentro

Da minha real ou suposta verdade.



Se sou uma fraude, ou não 

Não sou, uma situação fraudada

Não grito ao mundo

Ser isso, ou ser  aquilo

Prático o que acredito ser o certo

Só o tempo dará, ou não a resposta

Talvez eu nem esteja presente 

Para conhecer o veredito .



Entretanto.nesse mundo conturbado

Onde o feio, pode parecer bonito

E o bonito, ser apenas, opção 

Em um planeta diverso

Repleto, de gostos e gêneros 

É válido, todo e qualquer resultado!


Lemos 22/04/2022




Melhor do que nada!

 


Nem sempre, o que pensamos

É o que fazemos 

Se assim fosse a ordem

Estaria comprometida 

Num mundo de mandantes

E repleto de mandados

Passamos a vida entre vários sonhos.

E, bem poucas realizações .



Assim é com os mandados 

E também, com os mandatários 

Cujo apetite é imensurável 

E o medo de perder as posses 

E também o poder, é o grande pesadelo 

Enquanto isso, a grande maioria

Vai sobrevivendo com as sobras

Que o mundo maior, da feliz minoria

Vai deixando para trás .



E essa extraordinária maioria 

Quando tem um carro ou moto 

Ou, até mesmo, uma bicicleta 

Certamente, esses bens...

Já foram de alguém ou de alguns 

Num passado não muito distante 

E já não são assim tão "usáveis" .



As palavras dessa classe, são mais

De auto consolo, do que de afirmação 

Tais como: "Melhor do que nada" ou "O pouco com Deus é muito"

E assim, a vida vai, pois tem que ir

O mundo não pode parar!

De vez em quando um sorriso

Para animar, ou para enganar

Dependendo em qual prateleira 

A pessoa em questão se encontra.


 

Eu por meu lado, ciente da minha posição 

Nem sempre digo o que penso

Em nome da razão...

De ser e de existir

Não sonho alto, e procuro não sofrer

Para, assim, não precisar

Ser consolado, ou me consolar .



Quase conformado, sigo

E não conclamo por seguidores 

Meu velho carro, pede manutenção 

Meu estômago prefere alimentação 

O carro vai esperar...

Resto de rico, pode ficar na fila

A sequência da vida...

 Não!


Lemos 22/04/2024




domingo, 21 de abril de 2024

Lá pelo fim

 


Voltar pra mim!

Agora, pelo final 

Não será um bom sinal

Nada terei a almejar 

E também, pouco terei 

A acrescentar.



Nessa história de vidas

Ora, entrelaçadas

Ora, super complicadas

Nesse momento é benéfica 

A separação 

É apropriado, o afastamento 

Voltar pra mim

Agora pelo fim da saga

A qual denominamos. "Nós dois"



Seria!

Colocar uma nefasta cor

No ponto final 

É certo, que merecemos 

Um epílogo, não apoteótico..

Nada espetacular.

Melhor, sermos comedidos

Não é, hora de voltar

A pisar no que já está pisado .



Você na sua, eu na minha

Nada de lambada ou pisadinha

Talvez um bolero aqui 

E um tango aí 

Seja a melhor medida

Por favor! Diga sim...

À alternativa de não...

Voltar pra mim!


Lemos 21/04/2024


Domingo feliz!



Um novo dia

Um domingo...

Que se inicia 

Dia de feira 

De missa.

De culto.

De capoeira!


Também, é dia de lambança 

De algum excessos

E, muito barulho na vizinhança 

Que avança noite adentro

Onde o respeito, é fora de moda

Num país fora de centro.




Dia de churrasco

De fiasco

Dia de pescaria 

Muita gente na represa

Comida em abundância 

Sobre a mesa.



Domingo, esse é o nome

Desse ensolarado dia.

Também, é dia de fome

Na cidade, e na periferia 

Um dia...

Repleto de desigualdade 

Como acontece todo dia.



Para os desafortunados 

Fica o choro...

Para os privilegiados 

A cantoria...

Ah, ah, ah

Hoje é meu dia

Eu vou ter, ter

O seu amor

Para ser, ser feliz a seu lado

Ah, ah, oh...

Que dia feliz


Ângelo Máximo


Lemos

21/04/2024


sábado, 20 de abril de 2024

Não me condenem!

 


Não se despediu!

Não era do seu feitio

Apenas, foi se deixando levar

Apesar da velada relutância

Ninguém, quer mesmo partir

Na viagem definitiva

Mas, bem ou mal é evidente

Que todos conhecem essa sina.

 

 

Pois, é o que veremos ao longo...

Dos dias meses e anos

Que nos sãos permitidos viver

Que, o universo nos deixa

Ir acontecendo dia após dia

Ela, não queria ir!

Não por mero egoísmo.

 

 

O que ela não queria...

Era se separar de vez

Dos seus entes queridos.

Dentre os quais também figurava

A meiga cadelinha Doralice 

Não me condenem!

Não fui eu quem deu esse nome

Ao belo animalzinho...

 Infinitamente, melhor e mais afável...

Do que muitas pessoas.

 

 

Mas, voltando a nossa amada amiga

Que, hoje não se despediu

E agora, se encontra tranquila

No melhor lugar...

 Que tenho conhecimento

Mesmo, nunca tido estado lá.

E sabendo de minhas improváveis

Chances de um dia lá habitar.

 

 

Entretanto...

Sei que não irei sozinho para o outro sitio

Caso minhas suspeitas se confirmem.

Ainda luto, por merecer um cantinho

No tão sonhado paraíso.

Sei que minha índole não me qualifica

Ainda não desisti dos milagres

Que vejo cantados em verso e prosa

Na boca dos nossos pregadores.

 

 

Sei que há, algum amor e fé em mim

Não estou no começo, mas...

Acredito, ainda, haver alguma estrada

Onde, eu possa recolher exemplos

Pois sei, que as boas pessoas

Não vieram ao mundo...

Senão para plantar a paz.

 

 

Mas, elas sempre têm alguma reserva

E por isso mesmo, quando partem

O destino, não é outro...

Senão o Paraiso!

 

Lemos 20/04/2024

21;08 hs


quarta-feira, 17 de abril de 2024

O mundo que era antes.

 



Finjo, fingir não ver

Mas, isso não impede de acontecer

As favas já estão contadas

E terão sua hora e vez

As mudanças não acontecerão

Apenas, o fatídico se travestirá

Em uma nova realidade mentirosa

Daquela que não apalpa

Que não prepara o território.


E quem, souber contar um pouco

Saberá, que contar, pode não fazer bem

Porém não fica, aquele gosto amargo

Que só quem já foi traído conhece

Não falo, dos que nada perceberam

Os bem enganados, nada sofrem

Apenas, vivem uma existência medíocre

Como em uma, anestesia que nunca passa.



O dito, sujeito normal, a quem tudo...

Sempre parecerá igual

Que, ao passar por aqui

acredita tudo ser, um Lolapalozza

Ou um suculento e mortal, lanche Méqui!

E dão vivas à seleção, novo treinador

Uma nova "razão" onde o sonho permanece vivo

Mas, termina, com o vazio na palma da mão

E, um enorme aperto no coração.



Como consolo , outras menores competições

Para que a chama se mantenha acesa 

Tolos vivem habitados por imensas  paixões

E, assim segue a humanidade


Entre sonhos e grandes amores

Entre as guerras, guerrilhas e  simpatizantes

E lá!

No castelo, do rítmico e métrico Abrantes

O mesmo mundo, que hoje e sempre será como 

O mundo que era  antes!


Lemos

17/04/2024



domingo, 14 de janeiro de 2024