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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Prefiro partir!

Não vou falar

Não quero ser

Algo, repetitivo

Já sabe; quem sou

Quê: Continuo vivo

Não vim, ao mundo

Para lhe atormentar

Entretanto; hipocrisia

Não me é peculiar

Continuo vivo!

E prezo, pela verdade

Que deve ser total

Não existe, pela metade

Por isso mesmo, não falo

Entre mentir, ou omitir

Nem um, nem outro

Prefiro partir!



Lemos; 28/01/2011.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

o bem maior

Saúde o bem maior
Que poucos veem
Quando a tem
Valorizada:
Quando perdida.
A velha dor; do já era!
Mas ignorada
Quando recuperada.
Quando a temos
Não é nada!
Saúde!
O bem mais precioso
O prato mais gostoso
Posto em segundo plano
Desprezada!
Entra ano sai ano
Tem-se saúde
E nenhuma atitude
Para preservá-la
Nenhum gesto
Pra salvá-la
Dos muitos males
Sempre iminentes
Não quero saber!
Diz o sabichão
Vou beber!
Meu fim de semana
Não posso perder
Vou fumar
Para me acalmar.
E para quem aconselha diz:
Vá se danar!
Mas quem se dana é o infeliz
E não pode reclamar
Tendo então:
O resto da vida
Para chorar!
Às vezes; bem pouco tempo.

Lemos, 26/01/2011.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

intelectual

Intelectual,que se vê
Acima do cidadão normal
Por sua pressuposta
Imensa sabedoria
Que poderia se coisa boa
Se não o tornasse
Intragável pessoa.
Pressuposta sabedoria!
Que, dia após dia
O afasta da realidade
Egocentrismo:
Que embota a verdade
Vaidade; que o leva
A um seleto grupo
Onde; cada um é sumidade
E ninguém é amigo
Pois cada qual
No alto, do seu pedestal
Só vê o próprio umbigo.
E quanto, à sabedoria
É privilegio de quem
A utiliza para tornar
Mais útil e agradável
O nascer e terminar
De cada dia.
Dando luz à razão
E tratando com amor
E, sobretudo, muito respeito.
Ao semelhante e irmão!

Lemos; 25/01/2011.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Em frente! (enfrente)

Fui em frente

Não digo que não pensei
Pensei até demais
Porém não fui capaz
De dizer não
À falta de razão
Fui em frente
Fez-se ou não
Papel de gente
Não sou o mais indicado
Pra, dar opinião.
Está feito!
Não está por fazer
Se foi ou não
Uma boa lição
Ainda preciso saber
Preciso-me reconhecer
Dentro da minha
Condição humana.
Faz tanto tempo!
Os frutos; estão aí.
E são maravilhosos
Isto , eu posso afirmar
Com plena convicção
Por isso:
É melhor encarar.
Não como lição
Nem como mero acaso
Mas sim:
Como parte da missão.
Não quero servir
Como exemplo
Seja ele, bom ou ruim.
Mas é bom saber
Que se colhe o que se planta
Mesmo quando
Planta-se; sem querer
Como o caso do Passarinho
Que semeou ao acaso
Uma bela planta frutífera
No solo sob seu ninho
A cada um seu caminho
A cada alma, a sua sina.
É; procurar ser feliz.
Nem sempre se capta
O que vida nos ensina
E nem sempre na vida
Tem-se um bis!

Lemos, 24/01/2011.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pão duro!

Chama-me de pão duro
Porque, não fiz o muro
Não troquei a geladeira
Porque, não volto me arrastando
Com o peso, que trago da feira

Sendo eu, tão pão duro
Onde está, o meu dinheiro?
Se, nunca dou nada
Se, não jogo dinheiro fora
Como então? Ele vai embora.

Confesso, que não sei!
E jamais irei entender
E fico aturdido
Sem saber, o que fazer
Se nada, compro ou dou
Como então?
Meu dinheiro se acabou!

Será? que ficou retido na fonte.
Será? Que caiu quando cruzei a ponte
Ou ficou, no dízimo da igreja
Deus! Por piedade, me proteja
Talvez; tenha ficado na cabeleireira
Que lhe arrumou, quase que inteira!

Pão duro!
Expressão que ouço com tristeza
Eu: Quase, que nu e descalço
E você: No melhor salão de beleza
Sei que a vida, tem algum percalço
Mas a minha, me causa estranheza.
Diz, que eu sou pão duro
Porque, só durmo no escuro

Quem sabe! Para esconder meu desgosto.
Ou talvez! Para não ver seu rosto

Lemos, sexta-feira, 16 de dezembro de 2005.
10:46.

Do pó ao pó.

Do pó ao pó.

Ao sair deixe a luz acesa
Não beba todo café
Deixe um pouco pra mim
Sei que vai embora
Mas isso não é o fim
Quantas pessoas se foram
E nem por isso o mundo acabou
Continuará a mesma
E sempre serei quem sou
Doa a quem doer
Lá pelo final verá
Onde é que foi se meter
Mas eu que nada tenho de santo
Fico bem quieto
Aqui no meu canto!
Só depois me manifesto
A vida é uma só
O resto é apenas resto
Do pó ao pó
É bem assim o caminho
Mas como ninguém espera
Sereno e calmo pelo fim
Não será diferente
Em se tratando
De mim!
Haverá outras emoções
Outras angústias
E incontáveis lições
Continuarão os direitos e deveres
Mais jamais:
Abrirei mão de alguns prazeres!

Lemos, 20/01/2011.

sábado, 8 de janeiro de 2011

E ainda dá asa

Condenado está
Aquele que se condenou
Aquele que se rotulou
Como eterno sofredor
Não vai dar certo!
Diz o infeliz:
È sempre assim:
Na minha vez
Mas não percebe:
Ser opção que fez
Assim como e optativo
Ir parar na cadeia
Por ter roubado
Quando a coisa estava feia
Sei que ftalidade existe
Mas tem gente que chama
Algumas enfermidedes
Recusando-se a ver e ouvir
As mais gritantes verdades
Como. Cigarro causa:
Cancer de pulmão
De estômago e;
Disturbios de ereção.
Mulher boa:
è a que se tem em casa
Mas o diabo traz a insatisfação
E ainda dá asa
Para que o idiota possa voar
Depois; a poda
Tornando impossivel o retorno
Ao desprezado lar
Contudo; pouco há a se fazer
Quando o cego é aquele
Que se recusa a ver!

Lemos, 07/01/2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dando o melhor

Nada sabemos
Mas mesmo assim
Nos achamos
Os donos da cocada
Sempre nos vemos
Dando o melhor
Quando ainda há tanto
A ser dado
A ser melhorado
Quantas palavras
Jogadas fora
Quando poderiam
Serem guardadas
Para o devido momento
Quando geralmente
Elas nos faltam
É:
As palavras assim
Como as pessoas
Ora sobram;ora faltam
Vez em quando ruins
Quando em vez boas
É,algumas vezes acertamos
Contudo ainda há muito
A ser aprendido!

Lemos; 05/01/2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Meu rosto

Foi assim:
Que vi o dia
Ir-se
E eu
Quieto aqui
Sem razão
Sem reação

Foi assim:
Que perdi a noção
De ser
Simples e exato
Por um ato
Ou uma omissão
Perde-se o chão

Perdi meu norte
Por não
Ter ido atrás da sorte
Por não
Ter-me imposto.
No momento crucial
Não mostrei
Meu rosto

Entretanto, agora
Passou do ponto
Não é hora
De dar sinal
Passou o ponto
É circular.
Puxar a cordinha
Na volta;
E, se voltar.
Às vezes
Em se tratando
De ser feliz
Erra-se o alvo
Apenas por um triz!


Lemos, 04/01/2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Bel prazer

Bel prazer.


Não deu certo
Mas por acaso
O mundo se acabou?
Deixe de choradeira
Você tem a vida inteira
Para tentar outra vez
E outra vez
Se não foi agora
Poderá ser depois
Vida a dois
É assim mesmo
Pessoas diferentes
Opiniões diferentes
Que queria você afinal?
Gosta de ser dono
Das pessoas e do mundo
De cada hora
De cada segundo
De todas as coisas boas
E as outras pessoas
Será que não?
O mundo a seu jeito
E ao seu bel prazer
-----x-----
Dono do mundo e da razão
Prazer em conhecer!
Mesmo sendo assim
Nada humilde, e tão egoísta.
Contudo, da próxima vez.
Deixe um pouco pra mim
Pense no seu irmão
Um pouco de sol
Um pouco de mar
Um pouco de razão
Um pouco de ar
Um pouco de manjar.
Apesar de pobre
Também tenho paladar
Talvez não tão refinado
Dono do mundo!
Viva; e aprecie o seu.
Mas se possível
Respeite o meu!
E quanto ao assunto
Que estava em questão
É, mesmo, retroceder.
Não tem outro jeito, irmão.
De reter, o seu bem querer!


Lemos, 03/01/111