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domingo, 31 de janeiro de 2016

Sobrenome azar!



Revoltado, mas calado·.
Sem poder se expressar
É assim com o povo
Que só tem mesmo voz
Na hora de votar
E mesmo assim!
De nada vale.
Não há povo
Que a tirania não cale!



Formando maus cidadãos.
Não há sonho dourado
Que não morra...
Junto com seu dono
Não há descaso!
Que não roube
Qualquer noite de sono.



É, depositar seu voto
E depois!
Voltar ao abandono.
Sem palavra cordial
Ou afetuosos apertos de mão
Retornando ao antigo status
De mais um solitário
Em meio à multidão.



Hoje, foi no cartório
Amanhã talvez...
Seja na prefeitura
Mais à frente, quem sabe!
No pronto socorro...
Que de pronto, nada tem
A não ser...
A iminência da morte!


Morte!
Que com brevidade vem
Ao cidadão abandonado
À sua própria sorte
Que para variar
Tem o sobrenome de azar!



Lemos

31/01/2016

sábado, 30 de janeiro de 2016

A cada amanhecer






Tinha recebido um dom
Mas não vi proveito
E segui sem superpoderes
Sobrevivi do meu jeito
Não superestimei a relação
De mim para comigo
Sem narcisismo
Não me achei lindo
Nem fui meu único amigo.



E sem me sentir maior
Ou ostentar...
Ares de superioridade
Segui por igual!
Lado a lado...
Com a minha verdade
Quê:
De vez em quando questiono
Sua forma de agir
Querendo escravizar
Seu senhor e dono.



Às vezes a deixo de lado
Para assustá-la com o fantasma
Cujo nome, é abandono!
Fantasma, que já vi de perto
Quando se esgotaram algumas
Supostas grandes possibilidades
Foi o primeiro pontapé
Que levaram minhas vaidades
Que mesmo tendo limites
Sucumbiam a desmedidos apetites
Dando depois a vez ao pranto.



Pedindo, até para morrer
Ou serem deixadas num canto
Como eu amiúde as deixava
Até quando inconformadas
Gritavam meu nome
Assoladas pelo frio e pela fome
Verdades são como a vida
Devem ser levadas a sério
Mas diante de verdades amotinadas
Temos que adotar algum critério...



Para não sermos devorados
E passarmos de amo a escravo
Já vi tudo isso bem de perto
Sou gato escaldado!
Com medo de água fria
Não confio na noite
Pois o sono me distrai
Despreparando-me para o dia
Que sempre nasce
A cada amanhecer.



E preocupa enquanto viver
Dentro de sua imprevisibilidade
Às vezes abraçando alguma mentira
Ou sufocando uma grande verdade
Mentira e verdade
Uma não sobrevive
Se a outra não existir.
Tropeçando em uma
Ou me apaixonando pela outra
Não deixo de existir...



Não deixo de resistir
Não preciso ver para crer
Não preciso crer naquilo
Que amo e desejo
Não preciso duvidar do que temo
Não preciso mesmo de nada
Só de respirar e da estrada
Que pode me levar ele trazer
Caso venha a me arrepender...



Como já o fiz em outros tempos
Em que as coisas desandaram
Apesar de todo otimismo
Que eu levava dentro do peito
E que duramente me ensinou
Que o mundo não é...
Moldado ao nosso jeito...
Apenas, para nos dar prazer
De vez em quando nos paga
Outras vezes pagamos pra ver
O próprio navio naufragar.



Tem vezes em que morremos
Em outras sobrevivemos pra contar!



Lemos

25/01/2016

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O gosto vazio da fome!


Amanheço a cada dia
Em continuidade
À minha história
Dentro da história do mundo
Dando sequencia
Aos altos e baixos
Da minha existência.



Talvez negando!
Uma ou outra verdade
Mas, procurando manter.
A pose e a dignidade
Já me aconteceu...
Amanhecer em novo endereço
Mas, sem deixar...
Dividas pra trás.



Minha honra!
Essa, não tem preço!
A cada novo amanhecer
Novas ideias e cores
A cada dia novas iguarias
E diferentes sabores
Há dias em que o único sabor
É o gosto vazio da fome
Já passei por isso
Mas sem enlamear meu nome.



E hoje!
Diante dessa bela aurora
Com matizes de imenso azul
Sigo rumo ao meu norte
Recusando os muitos encantos
Que me promete o sul
E que me fascinam de verdade
Porém, já fui onerado
Por fugir de minha identidade.




Lemos 28/01/2016

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Orelhas de pau!


Foto tirada com meu Microsoft Lumia 535

Bem aqui no meu quintal!



terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Não tive voz



Hoje eu precisava falar!
Alguma coisa pra você
E por isso segui seus passos
Como uma sombra que procura
Um lugar ao sol
Era tamanha a escuridão
Que meu coração temia
Bater um pouco mais forte.


Para não despertar o fantasma
Do próprio medo
Que carregava em minha alma
Medo de ver!
A minha vida, vazia de você.
Precisava lhe falar
Pedi para você esperar um pouco
Você esperou!
E eu nada falei



Pensei estar louco
Mas estava apenas desorientado
Diante das tantas mutações
Que a vida impôs em nossos destinos
Fazendo com que eu considerasse
A ideia de sina, o tal de carma!
Que os esotéricos apregoam
Não tive voz!



E até agora questiono
Se o silencio foi...
Meu aliado ou meu algoz!




Aurora!


Foto tirada com minha Sony DSC-690












domingo, 24 de janeiro de 2016

Frio e silencioso






Já não podia mais
Embalar seus sonhos
Pois eles comiam
Do bom e do melhor
Usavam joias e...
 Perfumes caros!
E apresentavam
Desejos raros.


Já não podia mais
Manter a postura
O dia claro!
Virou noite escura
O paraíso virou deserto
E já não me via
Assim tão esperto
Como acreditei ao crer
Ter-lhe conquistado
Quando não passava
De animal caçado.



Iludido pelo amor
Acreditando ter sido
Eu o caçador!
Já não consigo
Fazer piruetas
Nem virar cambalhotas
Pra lhe Fazer sorrir
O tempo foi implacável
E não foi meu amigo.



Assim, como você!
O tempo não cuidou de mim
Nem de minhas economias
Agora falido
Vejo falida nossa relação
Seu enorme apetite
Trocou o pé pela mão
E pôs tudo a perder...



E para mim não restou
Mais nada a Fazer
Do que procurar
Um lugar tranquilo
Frio e silencioso
Para morrer!


Lemos

24/01/2016

Preciso relaxar!


Imagem da rede.
Removo-a imediatamente caso o autor solicite.

Não serei eu!
A dar o tema
Para quê:
Grite seu lema
Que já conheço
De cor e salteado.



Não serei eu o precursor
Do seu desastrado modo
Da sua falta de educação
Não vou ser pivô
Da sua insatisfação.



Hoje, prefiro ficar
Calmo e calado
Para quando me retirar
Poder dormir sossegado
Hoje, se pudesse.
Sequer ouviria ser voz.



Sequer miraria seu olhar
Mas, como homem que sou.
Não posso me negar
Nem faltar com minha obrigação
Mas, hoje!
Preciso relaxar...



Na missão a qual me propus
De lhe aturar!


Lemos
20/01/2016


Dura sentença





Fez o que deveria!
Porém, na hora errada
Eu diria, que tarde demais.
O caldo já tinha desandado
O veredito estava dado
Mesmo assim fez o certo
Mas com desfecho errado.



Pois, o que viria a seguir
Seria o improvável
Que cruel destruiria
A salvadora ponte
Pela qual a solução
Poderia vir...
Inês já morta
Cidade deserta.



Placa desbotada e torta
Denunciando o abandono
Como dura sentença
Que condena a dias difíceis
E a noites sem sono
Até o dia em que
O inferno chegar
E, finalmente, a abraçar!




Lemos

23/01/2016

sábado, 23 de janeiro de 2016

Meu suposto fim





Quando me comparou!
Implacavelmente matou
O que de melhor
Poderia haver em mim
Quando quis me recomeçar
Absurdamente decretou
O inicio do meu fim.



Ao me sopesar
Deu-me o rótulo de peso morto
Por não atender seus anseios.
Por insinuar ter vivido
Algo maior e melhor
Projetou-me, um eu pequeno...
E foi assim que me vi
Naquele momento morri.



Enterrei-me na depressão
Só muito depois renasci
Longe de sua sombra nefasta
Que um dia vi como luz
Longe de seu paraíso
Que se revelou pesada cruz
Aos pés da qual
Encontrei meu suposto fim!



Hoje, quando me vê...
Ainda me tenta
Mas, não sou tão imbecil assim.
A ponto de cair no mesmo laço.
De tudo que a vida me ditar
Você é...
A única coisa que não faço!



Lemos

23/01/2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Não cabe!




Sobraram palavras!
Seria longo o discurso
Que mal foi proferido
Afinal já estava feito
Nada tinha!
A ser resolvido
Quando faltam as palavras
Ainda cabe solução
Mas, onde escoam pelo ralo
Há de se fazer, valer a razão.




De calar-se e lançar mão
De qualquer tentativa
De reverter...
A morte de uma relação
Em amor acabado
Não cabe!
Ressurreição.



Lemos

22/01/2016

É assim




Sem querer!
É assim com...
A maioria das coisas
Que na vida fazemos.



A questão é acertar...
Nas, que são feitas.
Quando queremos!



Lemos

22/01/2016

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Que vive por você







Hoje vou lhe dizer
Do meu amor
Que poderia ter passado
Mas, não passou.
Que poderia ter acabado
Mas, não acabou!


Vou lhe falar!
De um amor verdadeiro
Que se afirma por si só
E sobrevive por suas razões
Um amor que se sustenta
Em sua sede de procura
Pelo seu amor.
Que se desmente...
Enquanto jura!



Vou lhe dizer desse amor
Que vive por você
Durante uma eternidade
Que é...
A medida do amor
Que só e bonito
Pela promessa de...
Ser infinito.



Vou lhe falar
De um amor desmedido
Que, incauto!
Ultrapassa qualquer dimensão
Desse amor que acelera
E que abrevia minha vida
Ao correr eternamente
Na sua direção.



Sem questionar nem temer
Trafegar na contramão
Vou lhe falar, do meu amor
Que amiúde me ignora
Para lembrar-se de não esquecer
Que sua razão de existir
É única e exclusivamente você!



Lemos

21/01/2016