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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Não é o fim.


Não foi de ponta a ponta
Mas venci
Venci
Pela perseverança
Ao ser ultrapassado
Não desisti
Não trapaceei
Não mudei meu modo de ser
Não representei
Para vencer
Mas se tivesse perdido
Não estaria lastimando
Perder é normal
De vez em quando
É bom o sabor da vitória
Contudo; a derrota.
Não é o fim
Venci nessa vez
Em outras tantas perdi
Entretanto, não morri.
Outras lidas virão
Preparado, ou não.
Estarei aqui!

Lemos quinze de outubro de dois mil e doze.

Seu falso perfil.


O perfil
Que para si desenhou
Mentiu
Enganou-lhe.
De autoritário
Ficou carente
Há muito
Não é boa gente
Sentia-se amado
Não sei se era
Hoje não o é.
Dizia-se honesto
Digno do céu
Antes não sei
Hoje dá chapéu
Até, na própria sombra.
E quem vê
Nem sequer se assombra
Diz-se dono
De obras boas
Mas então por quê?
Afasta as pessoas.
É, meu amigo!
Envelheceu:
Entretanto.
Não amadureceu
Cresceu!
Somente aos olhos seus
Mas, e aos olhos do outros?
E aos olhos de Deus?
Afinal!
Quem é você?
A que veio então?
E por quê?
Homem perfeito!
Decifre-se.
Ou então:
Dê seu jeito!


Lemos.
Catorze de outubro de dois mil e doze.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

No meu celular.


O passado
Não bateu
 À minha porta
Mas tocou
No meu celular
Passado que jurou
Não voltar
Entretanto, voltou
Pra tocar
Querendo ficar
Mas não tinha como
Porém também
Não tinha
Como negar
Por isso mesmo:
Não neguei!
Contudo, me assustei.
Mas; não tentei fugir.
Pois não tendo:
Para onde ir
Quedei-me num canto
Entre o riso
E pranto
Foi assim:
Não fugi de mim
Nem do que fui
Ou do que fiz
O passado
Em meu celular:
Justo agora
Que me sentia
Tão feliz!

Lemos nove de outubro de dois mil e doze.