Que
o seu querer
É
poder
Posso
dizer que sim
Pelo
menos:
Em
relação a mim
Sou
o que pode
Chamar
de escravo
Planto,
cuido e colho.
Também cozinho e lavo
Como,
na sua mão.
Lavo
o banheiro
Também
limpo o chão
Você
não pede
Você
manda!
Você
pisa
A
coisa anda!
Sou
capacho
Onde
limpa
Seus
lindos pés
Diga-me!
Com
quem anda
Dir-te-ei
quem és.
Andando
comígo...
É, sinal de perigo.
À
minha autoestima
Sua
prepotência
Sempre
me subestima
E
resignado
Não
penso em fugir
Não
existe aonde ir
Não
sendo
Em
sua companhia
Longe
de você
Não
quero novo dia
Mesmo...
Que
o amor me mate
Não
o encaro como combate
Mas
sim, como condição.
Como...
Razão
pra viver
Sou
seu!
Prazer
em lhe conhecer!
O
prazer e todo meu
Que
sou!
E
serei sempre seu
Haja
o que houver
Venha
o que vier
Lembra
quando mandou-me
Embora?
Maldita
hora!
Pedi
pra deixar-me ficar
Não
deixou!
Talvez,
pra me ver voltar.
Voltei,
quando você mandou.
Mande-me,
partir novamente.
E
pela primeira vez
Vai
ver
Eu
a lhe desobedecer!
Com
a única intenção
De
ficar apenas
Pra
continuar, a lhe obedecer.
Lino
13/04/2014
foto - cambuci
foto - cambuci
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