De
novo, o amor!
Promessa
de paraíso
De
novo, o amor!
Tido,
como preciso
Precisamente,
o amor
Trazendo
nova dor!
Tão
bela, era aquela
Menina
negra
Com
seu lindo sorriso
Inocente,
e linda
Tão
jovem ainda
E,
tanta sequela!
Foi,
somente por amor
Que,
abandonou o estudo
Por
amor, deixou o lar
Julgando,
já ter tudo
Mas
tinha, apenas o sentimento
Que
a levou, naquele momento!
Deixou,
para trás
A
vida confortável
Para
trás, também os pais
Tinha
um amor admirável
De
nada, precisava mais
E,
assim pensando
Ao
amor, foi-se atirando!
O
tiro do amor
Mostrou-se,
menos certeiro
E,
bem mais traiçoeiro
No
primeiro mês, veio
O
primeiro hematoma
Mas
sendo, o amor tão verdadeiro
Não
há, fruto tão amargo
Que
por amor, não se coma!
E
comeu! O pão que o diabo amassou
Era,
um tal de costela quebrada.
Da
linda moça, pouco restou
Mas,
pelo amor sendo iluminado
Um
ano; o romance perdurou
Até
que, um dia no hospital
O,
revoltado médico. A polícia chamou!
Hematomas,
já não há mais
Apenas,
algumas cicatrizes
Mas,
viver ou morrer, tanto faz
Sem
amor, e sem suas raízes
Os
dias, parecem ser tão iguais
Tem,
na lembrança os dias felizes
E
aquelas sovas, tão naturais!
Ainda,
traz no peito, a dor da saudade
Para
a tristeza, de seus pais cansados
Diz
quê: Quando ama; ama de verdade
Não
importando, com os resultados
Dificilmente,
será a mesma pessoa
Para
quem, a vida era tão boa.
De
novo o amor, com suas ironias
Prometendo
tudo, e não dando nada
A
não ser; noites dolorosas e frias
E
muitas pedras, no meio da estrada
De
novo o amor, matando a alma
Dando!
E depois, roubando a calma!
Passando
a ilusão, de que foi bom
E
mantendo, o sonho ainda vivo
E
o amante; sem mudar o tom
Da
realidade, se mantendo esquivo
E
vendo, em um romance fracassado
Perspectivas,
de um mundo dourado!
Assim
foi, com a jovem sonhadora
Que
viu no amor, a realização
Deixando
para trás, uma vida promissora
A
casa, e também, o carinho dos pais
Vivendo,
uma vida, assaz, assustadora
E
agora, lamentando. Por não tê-la mais!
Lemos