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domingo, 19 de junho de 2011

relatório

Sem relatório.
Por favor!
Não vai ser agora
Não quero saber
Onde esteve.
Nem mesmo porque
Chegou a esta hora
já é bem crescido
Sabe, onde tem o nariz
Sabe, onde pode estar
E tudo aquilo
Que pode, ou não cheirar
Deve tambem saber
Com quem andar
E o quanto, e quê
Pode beber!
Quem sou eu?
Para poder ditar
Qualquer lei
Se, bem lá atrás
Já me rebelei
Depois me conformei
E segurei a barra
Procurando chegar
Um pouco mais cedo
De alguma suposta farra
E quando precisei
Apresentei relatório
De veracidade
Algo duvidosa
Contudo:
Nem sempre enganosa.
E, por isso mesmo
Encontro-me aqui
Cumprindo meu papel
De pai e de amigo
Mentir pra mim
Não representa nada
Entretanto, mentir para si
È realmente aí onde:
Mora o perigo!

Lemos, 19/06/2011.

domingo, 5 de junho de 2011

Bem lá atrás

Um dia de nós dois
Um péssimo dia
Poderia ter sido melhor
Mas o pior é o que
Vem depois!
E depois e depois.
Daí pergunto
O que fazer?
Já faz tempo o prazer
Que tive;
Ao lhe conhecer.
Reciprocidade
Bem lá atrás:
Pode ter sido.
Grande verdade!
Entretanto; agora:
Péssima hora
Para refletir
Ao sentir
Tamanha ingratidão
Cada qual tem sua razão
Para querer desistir
Mas, de onde vem?
Esse medo de partir
E abandonar, cruel realidade.
Precisa-se encarar a verdade
Priorizar o razoável
Só assim; têm-se meios.
De sair andando
Sem olhar pra trás
Já chega! De tanto faz
Já chega! De tanto fez
Passou da hora
De ser refém
De ser freguês
Taí!
O mundo para ser explorado
Como já o foi um dia
E talvez lá na frente
Diante de realidade diferente
Ser, sondado novamente.
Até que um dia
O Criador nos chame
Mesmo, que pela dor.
Mesmo, que pelo amor.
Mas; por enquanto.
Fica, o medo, e o respeito.
Embora que insatisfeito
È o coração
Quem dita à sentença
Amor, amiúde, é bom.
Mas volta e meia é doença!

Lemos, 05/06/2011.

sábado, 4 de junho de 2011

Tá nervosa.

Tá nervosa

E daí?
Como se fosse eu
O culpado
Da merda que fez
Já nem ligo
Afinal!
Não é esta
Primeira vez
Será que dói?
O ato de pensar
Meu Deus!
Como é difícil
Se comunicar
E ainda tem
Os de lá
Cambada de travados
O que vou dizer
Pode até ser feio
Mas sua atitude
Mostra bem
O lugar de onde veio
Não quer se pronunciar
Tudo bem
Já estou acostumado
A ser posto de canto
Mas sorrio por dentro
Fique com sua representação
E com seu simulado pranto
Segue a carruagem
Não me torturarei
Por tamanha bobagem
Também não desprezarei
Meu necessário e bom jantar
Quanto a você tente dormir
Se for capaz
Tenha certeza!
Que não me tirará da graça
Nem tampouco
Roubará a minha paz!

Lemos, 04/ 06/ 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Virou freguês!

Brigou com a mulher
Grande novidade!
Faz parte de vida
Mulher não brigada
É mulher esquecida.
Não foi a primeira
Nem será esta
A última vez
Brigou com a mulher
Virou freguês.
Fez bem, em vir aqui
Tome um Cambuci
Não, para esquecer
Até porque; não deve esquecer
Mas sim, pelo simples prazer
Não é sempre, que vem aqui
Mas, quando vem é muito, legal.
Sei que vai viajar
Mas não vá, sem reatar
A sua melhor amizade
Que é; sem dúvida
O grande amor que escolheu
Para dividir sua vida
Não existe, homem só
Que tal; um caldo de mocotó.
Para rebater a friagem
Brigar com a mulher é bobagem
Mas; complica quando
Leva-se demais a sério
Vida a dois tem mistério
Pra existencia inteira
Entretanto, não há nada melhor.
Que uma boa companheira
Mesmo, que rabugenta.
Mesmo, que ciumenta.
Desde, que esteja presente
Na alegria, ou na dor.
É, exatamente, na segunda.
Que se tem, a exata noção
Da dimensão do amor
Que, emana da cara metade
Mulher amorosa e honesta
Do homem, a melhor preciosidade
Por estar sempre evidente
Sob a luz da verdade!

Lemos, 01/06/2011.