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sábado, 19 de abril de 2014

Não cresci



















Ao sonhá-la!
Não me situei
Na realidade
Ficou pela metade
Meu chão...
Minha identidade
Por sonhá-la!
Perdi a condução
Naquela etapa.

Meu ideal...
Foi esquecido.
Riscado do mapa
E substituído
Pela abstração
De ter você
E tudo isso...
Para quê?

Resposta imediata...
Instantânea, eu diria:
“Sonhá-la pra nada!”
Mas continuei
Sonhando-a
E amarrando
Minha tola vida
Se havia missão
Foi substituída...
Pela obrigação.

A qual me infligi
A que o coração
Ditou e eu obedeci!
Meu destino
Deixou de ser meu
Continuo pequenino
Mas sou seu!
Não cresci.
Nada mais almejei.
Vivo muito pouco...

Entretanto, sonhei!
Sonhei e sonhei...
Ainda, não acordei.
Mas ao acordar verei
O que poderei fazer
Se haverá ou não!
A possibilidade
De continuação

Na minha vida, que não...
Vi, nem vejo acontecer.
O tempo revelará
O que deixei de saber
Por sonhá-la demais
Deixei de ser!

Lino

19/04/2014




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