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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Afins?




Distante é bem melhor
Quando não há harmonia
Melhor sentir saudade
Do que não pode ser
Do que sentir o calor
Que vem da desunião
Da falta de afinidade.



Ficar longe...
É a solução é a verdade
Que parece doer demais
Mas, pelo menos...
Não se transforma em drama.
De nada vale...
Serem afins, apenas na cama!

Lemos
27/06/2017




terça-feira, 27 de junho de 2017

Respiro paz!





Hoje sou paz!
Mas, paz não se faz
Do nada!
Muitas guerras se passaram
Antes de eu me apaziguar.
E minha alma cansada
Enfim, sossegar
E aprender o amor
Mas, para isso precisei ver.
Muita gente sofrer...
Muita gente morrer
Pelo tudo, e também...
Pelo nada!



Foi preciso comer poeira
É ver sangue na estrada
Só assim...
É que dei conta de mim
Aprendi quem sou
É a que vim!
Hoje sou e respiro paz
E, finalmente, sei...
Que o homem... 
É aquilo que pensa...
E também, o que faz.
Como um dia disse...
O Sábio
É muitas vezes incompreendido
Profeta Raulzito.



Com ele, aprendi o segredo
De que o feio
Pode se tornar bonito
Vivendo feliz no seu mundo
Às vezes, passando por otário.
Alegria, não passa apenas...
Pelo sorriso!
Emprego...
Não se afirma pelo salário
Tenho um lar, e hoje sei...
Que lar!
Não é somente uma casa.
E felicidade...
Não é apenas alegria.

De dentro da seriedade
O sorriso espreita...
Um novo dia!



Abraços a todos

Lemos
27/06/2017




domingo, 25 de junho de 2017

Nunca mais serei pleno




Fui rota de fuga
Quando acreditou precisar
Eu estava lá
Era só utilizar
E sem qualquer escrúpulo
Você utilizou

Hoje finge não me ver
Ou não saber quem sou
Mas, me espreita.
Para que eu
Não tente fugir
Dessa triste realidade.

Não penso em fugir!
Deveria tê-lo feito lá atrás
No alicerce dessa inútil obra
Que para nada serviu
Não se alimenta a uma cobra
Tampouco se deixa picar
Já não vejo diferença
Entre partir ou ficar

Nunca mais serei pleno
Depois de contaminado
Pelo seu maldito veneno!

Lemos
25/06/2017


Hoje!


Doeu quando!
Durante e depois
É pura dor...
Esse evento
Denominado...
Nós dois!


Lemos 25/06/2017


sábado, 24 de junho de 2017

Crio raízes no meu nada.




Já aprendi a solidão

Não sou papel
Onde escreverá...
Suas supostas vantagens
Não sou alazão!
No qual empreenderá viagens
Não serei eu a mão...
Que se dará à palmatória
Que lhe dará ares
De triunfo e glória.
Não morrerei em vão
Tampouco com razão
Sendo você a única estrada
Crio raízes no meu nada.


Que é menos mal
Do que sua abundância
Já aprendi a solidão
Conheço o açúcar e o sal
E também o adoçante
Que, depois traz o amargor
Sei o prazer do seu sabor
E também a dor do depois
Fale o que quiser
Mas, por caridade, não insinue.
Um hipotético nós dois.


Lemos
23/06/2017

sexta-feira, 23 de junho de 2017

No fundo do poço



Somente eu posso dizer
O que penso...
Mesmo que não esteja pensando.
Poderão duvidar
Mas, quero ver provar.
Terão que engolir
E, ainda haverá por vir.
Novas atividades
Que sendo ou não verdade
Agradarão ou incomodarão.


Mas, por pertencerem a mim.
Não me soarão mal
É para mim terão algum valor
Pois ser louco...
Às vezes dói
Mas agrega algum sabor
A um mundo insosso
Onde se vê a humanidade
Quase quê!
No fundo do poço!


Lemos
22/06/2017






quinta-feira, 22 de junho de 2017

Sonho mentiroso




Acordei de um sonho mentiroso
Do jeito que todos os sonhos são
Mas descobri que somos nós
Que mentimos primeiro
Para moldar o sonho
Ao nosso bel prazer.


E com isso criamos o monstro
Que quando não nos mata
Não deixa de nos aleijar
E mesmo quando sabedores
Enganamos-nos antes
De o sonho nos enganar!

Lemos
21/06/2017





segunda-feira, 12 de junho de 2017

De chorar



Melhor não entender
Do que por saber...
De chorar, morrer!

Lemos

09/05/2017