Não!
Eu não tinha razão
Ali, minha verdade não cabia.
Era lugar de alma insana
E de mente vazia.
Sinceramente...
Nem sei como
Fui parar naquele lugar
Tendo ou não história
Não me atreveria a contar
Aliás...
Seria conveniente
Nem me mexer
Talvez, nem respirar.
Tão pesado estava o ar.
Desde pequeno
Minha mãe me dizia
Para não me deixar
Levar por companhia
Pequena distração...
Tamanha lição!
À duras penas
Consegui me safar
Sem me comprometer
Sem me contaminar
Voltar ali, nem pensar!
Paguei caro pra ver
Valeu o susto
Mas o beneficio
Enfim cobriu o custo
Teve mérito o sacrifício
E quanto ao “amigo”
Não me fiz de rogado
Uma vez fora de perigo
Mostrei-me indignado
Nunca mais o sigo!
Mesmo que ele
Anuncie-me o paraíso
Sigo em sentido contrário
De amigo assim
Certamente não preciso
Para mim só serve
Frequentar um lugar
Onde possa ser livre
Onde possa falar
Mover-me e também escutar
Não sou manancial
De sabedoria e virtudes
Mas procuro ser leal
As minhas convicções
Tirando proveito das lições.
As quais, aprendi ao longo
Da minha dura jornada
Sem rotular-me, bom rapaz.
Mas a minha paz...
Essa, eu não troco por nada!
Lemos
24/04/2014
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