Powered By Blogger

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Quando não choro!





Estranha e enigmática a vida
Foram-se, os que não anunciaram...
Ficaram muitos que proclamaram a partida
Não digo nada, contemplo a estrada.
E penso, rumino e depois repenso
Aboli o pensamento de contar ate três
Vivo cantando, sorrindo e às vezes chorando
Acredito assim, estar adiando a minha vez.



Amiúde, pode ser bom acreditar
Na mais absoluta mentira que nos alimenta
No decorrer dos muitos ou poucos anos
Dependendo do ponto e vista
Ou da forma, pela qual vivemos
Pois somente dessa maneira podem viver
Os sonhos e planos que temos.



Nos dias em que não choro
Minha gratidão ao criador e mais efusiva
E um tanto mais prolongada
Nos momentos em que me vejo lamentando
Espero o pranto secar e enxugar o meu lamento
Para depois, arrependido, esboçar algum agradecimento.




Mas, a fé, esta não tem me faltado.
Pois fui apresentado a ela, desde tenra idade
Às vezes ela se apequena, porem sobrevive
Pois, sem ela viver não vale a pena
Manter os pés sobre o complexo mundo
Onde os idiomas se confundem
Mas todos se fazem entender a sua maneira
Seja pelo bem ou, ate mesmo pelo mal
Dois e dois sempre será quatro
Contudo, nem sempre o resultado será igual
Sempre haverá alguém ganhando
E na outra ponta, alguém sendo lesado.



Sempre será assim antes da partida
São muitas as propostas e estradas
Porém, ninguém determinara...
Por quais, e quantas andará.
O dia seguinte ditará o destino
E nos porá nas mãos a passagem
De algum lugar virá a ordem
Que nos anunciará a próxima viagem
Mas, não nos revelará o proposito dela
Poderá ser apenas mais uma
Assim, como poderá, também, ser aquela!



Lemos
25/07/2019