O que não era seu
Foi ali que se perdeu
E triste vagou
Pelo mundo afora
Quando se achou
Era quase tarde!
Havia passado da hora.
Se hoje o remorso
Fortemente lhe arde
Tenha esperança!
Nem sempre se arrepende
Quem é ou foi covarde!
Naquele caso o estrago
Já está mais do que feito.
Como já sabe...
Arrependimento não cabe
Devido ao tamanho
Da dor que causou
Mas, o tempo não para
A estrada está aberta
Resta apertar o cadarço
E seguir da maneira certa.
Às vezes não aprendemos
Com nossos acertos
Até mesmo por que
Ninguém reconhece
Mas nossos erros...
São verdadeiras lições.
Todos nos apontam o dedo!
E nunca ninguém esquece.
Ao vender o que não era seu
Teve a mais dura prova
Que o mundo lhe deu
Porém!
Não precisa morrer por isso
Muita gente errou
Ao vender...
O que não lhe pertencia.
Mas, para morrer...
Assim como, para nascer.
Tem sua hora e dia.
Agora é erguer a cabeça
Ensaiar um novo sorriso
E ir de encontro à vida
Sentindo-se ainda fraca
Não doe seu corpo
Nem a sua alma
A uma possível pessoa querida!
Pois somos...
Suscetíveis a tentações
E imprevisíveis necessidades
E nem sempre suportamos
Duas terríveis lições!
Duas penalizações da verdade!
Lemos
31/03/2016