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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Ninguém!





Você não se lembra
Do bem que lhe fiz
Não se lembra!
Das palavras que lhe disse
No dia em que falei
Do sentimento que trazia
Dentro do coração.



Mas, o que digo agora
Não apenas por dizer
Nem só para constar
Pode parecer bobagem
Mas o sonho já acabou
E com ele a viagem.



As palavras cessam agora
Talvez além da hora
De terem se calado
Você se conteve, eu chorei.
Não deveria ter chorado
Disse que já lhe havia
Feito chorar algum dia.



Por isso meu pranto
Deu-lhe uma falsa alegria
Que passou...
Quase que instantaneamente.
Hoje não vejo nenhum de nós
Nem mais triste nem mais contente.



Porém, ciente!
Que o passado se foi.
E que o futuro vem
E com certa sabedoria...
Ninguém!
Vai chorar por ninguém.


Lemos

21/02/2016

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Volte!






Sem dormir!
Nessa reviravolta
Onde vi Sua ida
E clamo!
Pela sua volta
Para que enfim
Venha a mim
O mundo
Que era meu.

Volte!
Para quê Eu volte...
A ser eu!

Lemos
26/02/2016


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Ao menos!




Meu coração!
Não entende o rumo
Que tem...
O meu pensamento
Que se afasta da logica
Pra farejar o intangível.



E nesse conflito
Segue meu coração aflito
E sem calma
Para equalizar-se com
Minha atônita alma
Que também vaga.



Sem qualquer direção
Louca da vida
Com o coração
E também!
Com a razão
Que sem razão...


Vê-se surda e patética
Nessa dor!
Que podia
Ao menos
Ser algo poética!



Lemos

22/02/2016

Sem piedade!




Predestinado a ser errado
A andar pelo avesso
Em busca de um fim
Que não bate continência
A qualquer começo
Sem dar bola
A nenhum dogma
A nenhuma escola.



Sem paixão
Sem religião
E sem vaidade
Capaz!
De amar e desejar
Sem medidas...
E sem piedade!


Lemos

23/02/2016

Meu gol!!!!!!!l




Deu vontade de cantar
Naquele gol anulado
Onde esteve ao meu lado
Naquele jogo perdido
Onde ganhei o dia
Mas não ficou por ali
Mantive meu gol
Até aqui!



Lemos
23/02/2016


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Jamais!




Por favor, não me deixe.
De novo para trás
Como da outra vez
Não sabe a loucura
Que naquele dia fez.


Ao me deixar só
Por um simples capricho
Que na época chamou
Erradamente de dignidade
Que depois se revelou
Como pura infantilidade.



E que pôs a perder
Algo de bom
Que iria nos acontecer
Mas, se for fazer novamente.
Por favor, me avise.
Olhando em meu rosto.



Fazemos juntos as malas
Só que sigo ao oposto
Do caminho que você escolher
E lhe asseguro que...
Jamais voltará a me ver!


Lemos

22/02/2016

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Carta de amor!




















Rio Grande da Serra
22/02/2016

Hoje!
Acordei pensando em você
Como o faço diariamente
Porém, hoje...
Foi um pouco diferente
A saudade doía mais
Do que habitualmente.


E, por isso mesmo
Busquei sua fotografia
Em minha mente
Pois não há nenhuma agora
Irritada, rasgou todas elas.
Quando foi embora!



Sei o mal que lhe causei
Por minha desatenção
Deixando o tempo passar
Não apondo emoção
Em nosso relacionamento
Faltou-me atenção
Naquele momento!



Mas agora!
Arrependido sou eu...
Quem sente sua ausência
Justo eu!
Que estive ausente
Quando você estava presente.



Agora!
A tristeza...
E o arrependimento
Fazem-me!
Escrever essas linhas
Com mãos trêmulas...
E olhos lacrimejantes.


Não espero resposta
Só queria desabafar
Precisava lhe dizer
Precisava chorar!
 Hoje me vejo triste
Mas, choro aliviado.



Por saber!
Que o mal que lhe fiz
Não lhe impediu
De voltar a sorrir.
De voltar!
A se ver feliz!


Lemos






Cegas!



Imagem da rede



Outro rumo!





Hoje!
Eu tenho uma história
Estranha e triste
Daquela que não acrescenta
Sabor à vida.



Quero falar da ilusão
Que trazia estampada
Em meu permanente sorriso
Oriundo do doce sonho
Com o palpável paraíso!


Paraíso!
Que morava em um olhar
Perto de minha alma
Que me fazia flutuar
Sentindo permanente calma.



Porém, por ser uma quimera.
Tomou outro rumo
Diverso do que eu desejava
E aqui me vejo!
Sem qualquer euforia.



Contando uma passagem
Que se pudesse não contaria!


Lemos

21/02/2016

Nas entrelinhas





Dê um tempo à solidão
E escute a sua voz
Saia um pouco da multidão
E ouça outra verdade
Que não aquela!
Imposta pela sociedade.



É a solidão quem fala
A verdade que não se cala
Pois é de dentro da solidão
Que se ouvem as batidas
E a voz do coração
É na solidão...
Que melhor se lê
A leitura preferida.



É nela que se decifram...
As possíveis armadilhas
Que se escondem...
Nas entrelinhas da vida!


Lemos
21/02/2016


sábado, 20 de fevereiro de 2016

No dia em quê





No dia em que ouvir
A canção que fiz
Saberá o que sinto
E entenderá a verdade
Que hoje não vê
Compreenderá a razão
Da minha ocasional aparição
Nos lugares onde está.



Quando ouvir minha canção
Goste ou não!
Vai saber do meu amor
Vai entender o tamanho
Que tem a minha dor
Que só terá jeito
No dia em que
Segurar minha mão
E recostar-se no meu peito.



Nomeando-me seu!
Será quando...
Voltarei a ser eu!


Lemos

19/02/2016

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Pode ser pouco





Fiquei pequeno!
Quando morri
Mas...
Continuei andando
Triste por aí.
Nesse mundo...



Onde!
Às vezes o tudo
Ainda pode ser pouco
Para quem!
Encontra-se louco
Ou assim como eu...
Morto!


Lemos

19/02/2016

Preferi a tristeza!




Quando você se foi
A tristeza!
Invadiu minha vida
E por mais que eu quisesse
Ela não achava a saída
Assim como você achou.



Chegou a tristeza
E foi ganhando espaço
Dentro de minha rotina
Que foi mudando de nome
Com o passar dos dias
Eu refém de sua presença
Sem saber o que fazer
Nem para onde ir.



Foi então!
Que você voltou
Com sua beleza
Não a deixei entrar
Preferi a tristeza
Que, teria sua hora
De fazer as malas...
E ir embora!


Lemos

19/02/2016