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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vício!

Vício
Triste sina
Que condena
A vida
A não valer a pena
Por não ter qualidade
Por não ser
Vida!
De verdade.

Vício
Uma mentira
Que convence
E vence a vontade
Trazendo um falso prazer
E levando à insanidade
Que é, do vício.
A grande verdade

Vício
Um gosto
Que causa constrangimento
Que traz desgosto
Aos entes queridos
Que feridos
Choram sua existência
E que depois se cansam
Muitas vezes desistindo
Do amigo ou familiar
Que se deixa levar
Ao sabor da brisa.

Vício
O caminho errado
Que se levasse
A lugar nenhum
Não seria tão mal
Porém, é fatal!
E leva à morte o corpo
E também a alma
Não há crença
Que anuncie salvação
Não há religião
Que preveja bom lugar
Àquele que não se ajudar!

Vício
O grande tormento
Do mundo moderno
A falsa saída
Que engana a vida
E leva ao inferno
O bálsamo do tolo
Que pensa flutuar
Quando está a afundar!

Lemos vinte e oito de dezembro de dois mil e onze.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Travas

Acaba-se mais um ano
Onde; um ou outro plano
Foi, enfim, realizado
Foi pouco?
Vamos convir, que o tempo
Está se estreitando
E quê: Na cauda desse
Outro ano está chegando
Onde, haverá lugar
Para as metas não alcançadas
E para outras, que serão traçadas
Para; o que não deu certo
O futuro estará aberto
E, também, o nosso coração
Que ás vezes infantilmente
Atropela a razão.
No trabalho, no jogo, no amor
Nunca se é, completamente pleno
Fica, sempre, um vazio
Seja lá onde for
Trabalho é bom, e necessário
Mas tem que saber dosar
Amor nem sempre, é prazeroso
Há de se sopesar
Jogo, só pela ludicidade
De outra forma, pode nos arruinar
Entretanto, outro ano vem aí
É bom, a gente repensar
No amigo, que não acolheu
Na vitória, que não valeu
No perdão, que não concedeu
Quanto, às metas pessoais
Que são, para muitos
A razão de viver
É revê-las; com bastante carinho
Ser feliz é bom!
Mas nunca; se é feliz sozinho
Já tomou, sozinho uma cerveja?
Ou até mesmo, um ótimo vinho
A cerveja não refresca
O vinho, não aquece
Sem uma pitada de carinho
Trezentos e tantos dias
Em quantos deles abraçou seu filho?
Seu amigo sua esposa, ou seu irmão.
Outro ano está chegando
Bom momento, para prestar atenção
Fazer dos enganos; uma ponte
E sobre ela, sereno, passar
Reconhecer as limitações
Que nada mais são, do que travas
Que impedem, de se machucar!

Lemos vinte e sete de dezembro de 2011.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Tive medo!

Vim, me procurar
Onde julguei
Que deveria estar
Não me encontrei
Apesar de ter
Vasculhado, o lugar.
È:
Deixaram-me vasculhar!
Questionei a verdade
Blasfemei; até cansar
Tive medo
Afinal!
Só restava outro lugar
Onde foi parar?
O bem que fiz
Não era?
Para agora, ser feliz:
Nos braços do pai
Vivi aquilo
Que achei ser a verdade
Mas meu coração
Mentia, de vez em quando
Mas era
Oito ou oitenta
Verdade não se inventa
Ela é plena, por si só.
Os lamentos meus
Poderão ser:
Os de qualquer irmão
Num tempo que virá
Só há, uma maneira
De agradar á Deus
O padre fala!
O pastor também diz:
O corpo e a alma
Em harmonia
É isto; ser feliz
Perdoar!
Dar a outra face.
Isso, ninguém faz
Também é duro
Abdicar de bens materiais
Ou de um compromisso
Para ajudar o irmão.


Querendo, agradar ao pai
Não se deve:
Deixar, mentir o coração

Não estou onde acreditei
Que deveria estar
Entretanto, não arredo pé
Tenho medo!
De, me localizar
No terrível
Segundo, e último lugar
Penso, em nascer de novo.
Voltar ao convívio
Daquele meu povo
Mas sei, ser impossível
Não há meios de voltar.
É, esperar o veredito
Seja ele:
Feio ou bonito;
Lá no fundo:
Ouço alguém, a me chamar
Depois, eu volto.
Amigo Chico!
Estão me orientando a esperar!

Lemos. Vinte e cinco de dezembro de dois mil e onze.

sábado, 24 de dezembro de 2011

É só esperar.

Amanhã será natal
Que legal
Viva Jesus!
Mas, Maria continua
Sofrendo naquele hospital
Que pena!
Não era essa a cena
Que esperava
Que coisa feia
Sem árvore e sem ceia
Natal!
Fenomenal!
Mas Chicão; continua mal
E no dia seguinte
Volta ao hospital
Na triste missão de sofrer
Esperando a decisão do Pai
Que já decidiu, bem lá atrás.
Antes mesmo de Chicão nascer
Viver e aprender
É a sina de todo mundo
Mas nunca se aprende o suficiente
Viver é aprender
Mas ninguém aprende a sofrer
E, é por isso que se sofre demais.
Aprende-se a amar
Aprende-se a odiar
Alguns aprendem a ajudar
E são felizes por isso
Ajudar;
É dever; é compromisso.
Entretanto; quase ninguém.
Sabe disso!
Realizações pessoais
Aspirações normais
Do ser humano
Que tem; os planos seus.
Mas que pouco, ou nada sabe.
Dos planos de Deus
Que viu seu filho mais próximo
Sofrer até morrer
Também somos filhos
Cada qual sobre seus trilhos
Que levam a diferentes lugares
São apenas dois
E sem direito a PROCON depois
Deixa pra lá
Ninguém vai mesmo, prestar atenção.
Vamos cantar e dançar
Beber e pular
Afinal;
Amanhã será natal
Quanto; à Maria e Chicão
Eu e você, seu vizinho, seu irmão.
Já está tudo agendado
Por hoje, é celebrar.
Alguns não verão o novo ano.
Os, que tiverem a graça.
Podem comemorar
Depois; é só esperar.
Outros natais virão
Para os que por aqui ficarem
Que, enfeitem suas fachadas.
E soltem seus fogos de artificio
É muito bom viver
Contudo; tem hora.
Que bate;
Uma vontadezinha de morrer!
Lemos; vinte e quatro de dezembro de dois mil e onze.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Podemos pensar!

Mundo louco!
Hoje aprendi mais um pouco
E muito me valeu
Mais ainda acho pouco
O bastante que hoje sei
E lamento demais
Por algumas pessoas
Que mesmo sendo, algo boas.
Negam-se a aprender
O que a vida e o mundo
Tem a nos ensinar
E recusam-se a aceitar
Algum sabor amargo
Que a vida, tem a dar.
Bem e mal, fazem parte.
Da difícil arte
Que é viver
Para saber:
Um pouco do mundo
Há, de se conhecer.
Saber a sua essência
A sua verdade
A essência é a mesma
Pode se ausentar
Conforme o vento
Mas não se esvazia
Quanto à verdade
Essa muda a cada dia
E com todo mundo
Um grão de areia
Uma gota d’água
Não está mais ali
No próximo segundo
Saúde vira doença
Doença; jamais vira saúde.
Nem, cura-se sozinha.
Tampouco completamente
O corpo desgasta-se naturalmente
Morrem células, morrem neurônios.
Muda-se, de religião.
Mas Deus continua firme
E cada vez mais forte
Na sua missão
De ser; Pai de todo mundo.
De amar cada filho, igualmente.
Podemos pensar!
Então por que recusar?
A humidade de aceitar o aprendizado
Que a vida nos traz.
Sem desmedidas ambições
Mas também, sem a frivolidade.
Do; não estou nem aí!
E sem a tola resignação; do tanto faz!

Lemos vinte e um de dezembro de dois mil e onze

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Onde quero ir!

Uma simples resposta
Em certo dia
Causou imenso mal
Acabou com minha biografia
Mesmo estando eu na razão
Que estrago fez aquele não
Quando, sempre dizia sim.
Todos juravam:
Gostar demais de mim
Contudo; ao negar
Um mero favor
Vi, evaporar-se
Todo aquele amor
Ninguém quis!
Saber de meu compromisso
Afinal!
Nada tinham a ver com isso
É apanhando, que se vive
Ao dizer não:
Não perdi amigos
Na verdade, nunca os tive!
Minha boa biografia
Encontrou seu fim
Em contrapartida
Tenho mais tempo
E aprendi a gostar
um pouco mais de mim
Continuo amando o semelhante
E gosto de mim, a todo instante
Já sabendo dizer não
Vejo nesse episódio
Minha maior lição!
Já não tenho, amigos para exibir
Mas só vou; onde quero ir!

Lemos 14 de dezembro de dois, mil e onze.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Faz parte!

Sem razão
Não consigo pensar
Pela emoção
Não posso agir
Por medo de mentir
Para a minha verdade
Que até então
Parecia prevalecer
Não tem nada a ver
Com o eu anterior
Que sabia sentir sabor
Em pequenas iguarias
Contudo, por ver demais
Por demais saber
É que:
Não me atrevo a dizer
O que antes via
Como, suprema verdade
Vejo hoje, crianças sorrindo
Contudo; não tão cristalino
Como lá atrás
Vejo médicos, e até professores
Mentindo descaradamente
Para alunos e pacientes
Sem, sequer, enrubescer
Quando antes,apenas se omitiam
Com o intuito de proteger
De alguma dor maior
Que poderia advir:
Da real; proporção da verdade
Que, apesar de incontestavel
Para alguns, nem sempre é benvinda
Que nem sempre; está em alta
Mas, no breve depois
É inquestionavel, a sua falta
Mentir para proteger
É mentir, do mesmo jeito
E, depois da mentira
Nada, fica perfeito
Nada soa natural
o ideal, mesmo não sendo ideal
É, falar a verdade
Doa, a quem doer
Que, pelo menos, o amanhã
Doerá bem menos!
Estava sem razão
E quase pirei
Não conseguia pensar
Porém pensei
Talvez, pareça e seja bobagem
Segue a vida; segue a carruagem
A vida imita a arte
E dela;
A mentira e a verdade
A desatenção, e a hipocrisia
Egoísmo; etc....
Tudo;
Faz parte!

Lemos,seis de dezembro de dois mil e onze.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Ainda se via alguma.

Vi o dia raiar
Mas não vi ninguém comemorar
Ali não
Não naquele lugar
Lugar frio
Coração vazio
Era a tônica dali
Todos queriam ir embora
Da forma melhor
Não da pior!
Ali; todo gesto de carinho
Era sempre pouco
Todas as visitas
Eram,quase, que nenhuma
Fé!
Ainda, se via alguma.
Mas de repente desaparecia
Diante de alguma pontada
De revolta, ou mesmo de dor.
Um lugar abençoado
Mas; de alguma forma, indesejado.
Quase quê:
Ninguém queria estar ali
Nem como hóspede
Nem como trabalhador
Tampouco, como visitante
Ali só pelo amor
Ou pela dor
Pela dor, buscando remédio.
Pelo amor; levando esperança.
Como o bom padre Juarez
Ou os médicos palhaços
Os reis da alegria
Dos quais me orgulho
Ter conhecido um dia
E também Ribamar
O velho e bom pastor.
Que mesmo:
Um pouco escandaloso
Ali; derramava todo seu amor
Pelo irmão e semelhante
Provando mais uma vez
Que o Altissimo
Está em todo lugar
A todo instante.
Aprendi que; mesmo.
Não sendo um lugar gostoso
Muita gente vai
E que: De alguma forma
Dali, todo mundo sai
Algum para seus lares
Outros:
Para os braços do Pai!

Lemos três de dezembro de dois mil e onze.