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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Não pode ser amor.


Rua escura
Quieta;
Aparentemente triste
Rua escura
Seria ali?
A rua da amargura
Boa pergunta
Tem sua razão
Porém a resposta
É não!
Escuridão prazerosa
Silencio bom demais
De noite, escura.
De dia cor de rosa
Seu nome:
Rua da paz.
A da amargura:
É a outra
Lá no outro quarteirão
Onde de noite
A música rola solta
Com volume exagerado
E as pessoas vão
De um a outro lado
Rua da amargura
À noite agitada
Perfumada e barulhenta
De dia parada
Entediante e modorrenta
Ali não mora ninguém
Não vive ninguém
Pois sem lar
Não existe, o verbo morar.
Lá amor é para se comprar
E amor comprado não tem valor
Pois tendo preço
Não pode ser amor
Lá se acorda querendo fugir
Para o lugar de onde veio
Para muitos esse lugar
Não mais existe
Lá na rua da amargura
Bebe-se se canta, sorri-se.
Às vezes:
Tem-se a ilusão do amor
Mas o despertar é nauseante
E, terrivelmente triste.
Falo, do que vi
Pois infelizmente
Já passei por ali
Hoje, vivo na outra rua.
Aqui no outro quarteirão
Onde, de vez em quando.
Canta um grilo
Onde; jamais se ouve.
Um palavrão!
Na rua, em que moro.
Tem famílias
Cachorros, gatos e crianças.
Tem escola, posto de saúde.
Tem amor, tem esperança!

Lemos 26 de dezembro de dois mil e doze.



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sofreu demais!


Castigo ou provação?
Eis a questão!
Deus é amor!
Deus não castiga.
Questão essa, que me intriga;
Por que, sofreu tanto o Elesbão?
Dor suportável:
Pode até ser provação.
Porém dor insuportável
Só pode mesmo ser castigo.
É aí;
Que reside o perigo
É aí;
Que surge a heresia.
Que a meu ver
Soa melhor que hipocrisia.
Já fui jovem.
Grande novidade!
Todo mundo:
Um dia, o foi.
Fui menino e pequei
Assim como todo bom pecador
Aprontei, procriei sem Casar.
Depois; casei e procriei.
Em suma: Errei e acertei
Como disse:
Pequei.
Um, ou outro pecado.
Porém; nunca me senti castigado.
Pois, todas as dores que tive.
Fui capaz de suportar
Sem pensar em morrer
Sem querer me matar
Mas o bom e velho Elesbão
Que, nunca vi fazer
Mal a quem que seja
Sofreu demais!

E morreu pela dor
Deus; é amor e paz.
Então por quê?
A frase, que abomino:
“Que venha; pelo amor ou pela dor!”
Fui jovem!
Já blasfemei depois me quedei
E, por fim, me calei.
E depois de muitos anos
Novamente falei
Já não, busco a verdade.
Posto quê; já tenho a minha.
Que não difere muito
Da que antes tinha!


Lemos vinte e cinco de dezembro
Dezembro de dois mil e doze.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Nem bem nem mal.


Sei:
Quando estou sonhando
Fácil, simples assim.
Nada pode ser tão bom
Nem assim, tão ruim
Aprendi a decifrar.
Quando o sonho é bom:
Aproveito!
Quando é ruim:
Dou um jeito.
De, não sofrer demais
Pois sei que acordarei.
E no dia seguinte
Sequer me lembrarei
Das penúrias.
Pelas quais passei
Nos meus sonhos
Sou corajoso!
Por saber ser imortal
Pois; é apenas no sonho
Que a temível morte
Não é fatal
Nos meus sonhos:
Sou perdulário!
Gasto, até não mais poder.
Até mesmo com coisas
Supostamente desnecessárias
Como minha mulher sempre diz
No sonhos, e na vida real
Mas sendo desnecessárias
como a patroa diz:
Porque, então?
Faz-me sentir feliz.
Sabendo ser sonho
Posso ousar
Pois não há sequelas
Ao acordar
Sonho:
Nada mais, que fantasia
Sonha-se; à noite.
Vive-se, ao dia.
Mutilado no pesadelo
Acorda inteiro!
Esbanjou, no sonho.
Não faz falta, o dinheiro
Economizando, no sonho
A grana;
Não a amanhece:
Sob o travesseiro.
Amante; do sonho.
Não atrapalha na vida real
Não alegra nem tampouco
Pode deixar triste
Não faz bem, nem mal.
Pois ao acordar
Nada mais do sonho
Existe!

Lemos.

Quinze de dezembro de dois mil e doze

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Não é o fim.


Não foi de ponta a ponta
Mas venci
Venci
Pela perseverança
Ao ser ultrapassado
Não desisti
Não trapaceei
Não mudei meu modo de ser
Não representei
Para vencer
Mas se tivesse perdido
Não estaria lastimando
Perder é normal
De vez em quando
É bom o sabor da vitória
Contudo; a derrota.
Não é o fim
Venci nessa vez
Em outras tantas perdi
Entretanto, não morri.
Outras lidas virão
Preparado, ou não.
Estarei aqui!

Lemos quinze de outubro de dois mil e doze.

Seu falso perfil.


O perfil
Que para si desenhou
Mentiu
Enganou-lhe.
De autoritário
Ficou carente
Há muito
Não é boa gente
Sentia-se amado
Não sei se era
Hoje não o é.
Dizia-se honesto
Digno do céu
Antes não sei
Hoje dá chapéu
Até, na própria sombra.
E quem vê
Nem sequer se assombra
Diz-se dono
De obras boas
Mas então por quê?
Afasta as pessoas.
É, meu amigo!
Envelheceu:
Entretanto.
Não amadureceu
Cresceu!
Somente aos olhos seus
Mas, e aos olhos do outros?
E aos olhos de Deus?
Afinal!
Quem é você?
A que veio então?
E por quê?
Homem perfeito!
Decifre-se.
Ou então:
Dê seu jeito!


Lemos.
Catorze de outubro de dois mil e doze.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

No meu celular.


O passado
Não bateu
 À minha porta
Mas tocou
No meu celular
Passado que jurou
Não voltar
Entretanto, voltou
Pra tocar
Querendo ficar
Mas não tinha como
Porém também
Não tinha
Como negar
Por isso mesmo:
Não neguei!
Contudo, me assustei.
Mas; não tentei fugir.
Pois não tendo:
Para onde ir
Quedei-me num canto
Entre o riso
E pranto
Foi assim:
Não fugi de mim
Nem do que fui
Ou do que fiz
O passado
Em meu celular:
Justo agora
Que me sentia
Tão feliz!

Lemos nove de outubro de dois mil e doze.


domingo, 16 de setembro de 2012

Ouvindo Fagner


Corre sem parar
Assim; é a felicidade.
Como a duração de seu olhar
Que traz a ilusão de me ver feliz
Olhar vê:
Porém coração não diz
Frenesi!
É um instante
Em que:
A solidão que mora
Dá a nítida impressão
De ter ido embora.
E a oportunista paixão
Continuando...
A mandar no coração
Dando, aparente calma.
E trazendo aos olhos
A cor azul da alma
E o rio morrendo ao longe.
Ao seu; e ao meu olhar.
Mas nascendo, novo em folha.
A outros olhares
Lá adiante
Como a paixão
Em novo instante
Em outra hora
Que pode durar pouco
Talvez um pouco mais
Mais sempre vai embora
Grandiosa; como o rio.
Absurdamente caudalosa
E por muitas vezes.
Muito além, de escandalosa!


Lemos dezesseis de setembro de dois mil e doze.


Não saiu pelo ladrão.


Gota d’água

Já faz tempo
Porém; recusei-me.
A admitir
Passou da hora
De partir
Mas não parti
Fiquei por aqui
Mas a água
Não saiu pelo ladrão
Como acreditei que iria
Já transbordou
Contudo aqui estou
E ainda disposto
A ficar
A acreditar
Em futuro melhor
Já transbordou
E essa demora
Em mandar-me embora.
Assim, como eu!
Tem medo de acordar
E não me ver
E não se ver
Ao meu lado

Já transbordou
Que tal:
Pagarmos pra ver!
Como pode ser bom
Viver sossegado!

Lemos 16 de setembro de dois mil e doze.





sábado, 15 de setembro de 2012

Que seja:


Eu sei
Que vou te amar
Até onde der
Pois meu amor
Hoje;
Não está pro que der
Nem para o que vier
Já vi de quase tudo
E hoje
Não mais
Fico quedo e mudo
Diante do amor
Peço o favor
De entender
De rever:
O que causou
Em alguns casos
Pois no meu
O que aconteceu
Ou acontecer
Talvez não perdure
O mesmo cara, que disse:
“Por toda minha vida”
Também o disse um dia
“Que seja:
Infinito
Enquanto dure!”

Lemos quinze de setembro de dois mil e doze.


O que foi vivido


Mudei minha cara
Mas não mudei
Só eu sei, o quanto.
Sofri e sofro
Mas fazer o quê?
Se é, assim a vida
É querida!
Como diz na melodia
Por dentro, eu não mudo
Mas posso dizer
Seu amor não tudo!
Minha vida:
É mais importante
Agora; encostado
No balcão de um bar
Não vou me anular
Pois; apesar da bebida
Ainda amo minha vida.
Muito mais, do que amei
Esse amor de mentira
Que por instantes pensei
Ser amor de verdade
E na brisa que vem do mar
Ainda me vem
Um cheiro de saudade
Mas beber, por beber.
É bem melhor
Do quê:
Beber pra esquecer
Não tem como esquecer
O que foi vivido
Assim como:
Não tem como
Ser esquecido
E talvez um dia
Se lembre de mim
Com saudade
De alguma alegria!

Lemos; quinze e setembro de dois mil e doze. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Caras e bocas.


Quase igual:
Quase; tal e qual.
Mudou mesmo
O nome e endereço
Ah!
Mudou também o ano.
Ser humano...
Complexo!
E, segundo ele mesmo.
Perfeito!
Aí pergunto;
De que jeito?
Algo tão perfeito
Autodestrói-se
Odeia-se tanto!
Caras e bocas
Demagogia total:
Bem disse; meu vizinho Lessa.
Lá do alto, de sua embriaguez.
“Ser humano do mal”
E às vezes; num repente de razão.
Lessa, diz:
“Olha o coração”

Lemos; treze de setembro de dois mil e doze.



Quem ficou pra trás.




Quem lhe encontrou depois
Acreditou ter achado
A mina de ouro
Mas quem ficou pra trás
Até; chorou um pouco.
Mas depois se acomodou
Sabendo ser, melhor perder.
Do que ficar louco
Sua frivolidade.
E essa, grande vontade.
De mudar de amor
Vendo, em cada um.
Um novo professor
Ou quem sabe?
Até mesmo, um dono.
Contudo fui eu que aprendi
Com seu abandono
Que; com ou sem companhia.
O melhor lugar é aqui
Dentro do meu coração
Onde o amor entra
Dá lugar a outro
Porém nunca sai
Fica vivo!
Mesmo sem esperança
Pois, até em uma:
Hipotética volta
Restaria a desconfiança
E uma pontinha de revolta
E ter amor próprio
Nunca é vaidade
Maltrata:
Mas é benéfica
A dor:
Quando nos mostra a verdade!

Lemos treze de setembro de dois mil e doze.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Bom cuidar!


Acreditou
Que o meu coração é seu
Acertou!
Contudo; bom cuidar.
Pra ele não acordar
E ver o quanto
É subestimado
Quase tarde
Já me vejo partindo
Hoje me vejo assustado
Quase voando
Quase que indo.
Mas ainda sou eu:
 Ainda sou seu
Apesar de razão
Sou seu
Assim como:
Também o é
Meu coração
Acorde minha linda
Preste alguma atenção
No:
Ainda!

Lemos doze de setembro de dois mil e doz

Fascinação


Fascinação
É por instantes
Perder a razão
É o perigo
De tirar
O pé do chão
No entanto:
É tão bom

Fascinação;
É se encontrar
Em um lugar
Onde nunca
Imaginara
É, sonhar
E lutar...
Para não acordar
Fascinação
É: Viajar
Sem sair do lugar!

Lemos, doze de setembro de dois mil e doze.

domingo, 9 de setembro de 2012

Sobre a ingratidão.


Quem faz o bem                                      
Sem olhar a quem
Não faz bem
Não tem como saber.
A ingratidão:
De onde vem
Não se ajuda
Pela recompensa
Ou pelo agradecimento
Mas, ser cuspido
Quando foi prato
Não traz contentamento
Ajudo uma vez
Até duas
Ou mais de três
E daí por diante:
Até virar freguês
Mas; ingratidão
Só engulo uma vez
Nem mesmo, Deus ajuda
Se não houver merecimento
E; segundo as escrituras
Gosta de ser louvado
Não me atrevo a tanto
Seria loucura.
Ou até mesmo heresia
Entretanto:
Ninguém é totalmente lúcido
Nem escandalosamente:
Alienado.
E......
Às vezes.
É, prazeroso ser lembrado!

Lemos nove de setembro de 2012.

sábado, 8 de setembro de 2012

Camihando com a música.


Na boléia do caminhão
Fácil se perder difícil se achar
Fácil perder difícil ganhar
Fuga não leva
Ao paraíso
Melhor fazer:
O que for preciso
Perder o tino, seguir a sina.
Crer em destino.
 Nem sempre é o melhor
Mas como consolo
Torna menos pior o pesadelo
Porém traz à vida
Um pouco mais de zelo.

Abraçar beijar
Sem nada sentir
É o que, pareço ver.
Por aí:
Contudo, cada qual faz do seu jeito.
E individualidade
Assim como outros caracteres
Também merece respeito.
MUDANÇAS!
Só o tempo pode trazer
E atitudes alheias
Não podem nos fazer sofrer
Ou até mesmo nos incomodar
Quando fazemos o que queremos
Ou achamos que devemos
Como querer, então julgar?

Acordei disposto
A esquecer seu rosto
E praticamente consegui.
Mas não esqueci seu gosto
E esquecer, só rosto.
 Não me satisfez
Reconheci-me como freguês.
Por isso, voltei a ser seu.
Pra quê então?
 Esquecer-lhe?
E não mais sentir seu cheiro
Que me domina.
Que me quebra.
E de sobra, leva-me inteiro.

Lemos, oito de setembro de 2012.

sábado, 23 de junho de 2012

O som de seus passos

Lembrei-me!
E não poderia
Deixar de lembrar
Àquele perfume e:
Aquela maldita
Música a tocar
Levou-me de volta
Ao passado
Amaldiçoado!
Que tanto adorei
Não adoro mais
Nem o aroma
Nem a saudade
Que detesto
Que ele me traz
Inútil seria
Negar o passado
Se hoje ele ainda
Caminha a meu lado
E ainda ouço
O som de seus passos
E contrariado sinto
O calor de seus abraços
O gosto de seu beijos.
A maciez de seus seios.
E a saudade atroz
Traz-me o som de sua voz
Choro de saudade
De um terrivel tempo
Em que busquei
E acreditei
Ter tido ao menos
O sentimento
De felicidade
Foi, há muito tempo atrás
E em você
Que senti-me demais!

Lemos, 24/06/2012.




Aquele perfume

sexta-feira, 25 de maio de 2012

É



Decidi me aborrecer
Um pouco agora
Para não me aborrecer
Demais em outra hora
Não fui por saber
O que iria acontecer
Quando voltasse
Por isso não fui
Não indo,não voltei.
Nada falei!
Nada escutei
Por isso mesmo
Dormirei, quase em paz.
Já passei do tempo
Do tanto faz
Como tanto fez
Decidi, deixar de ser
Mas continuo, freguês
E daí?
Não falei
Nada escutei
E, enfim, dormirei!
Foi; acordando:
Que acordei!

Lemos 25 de maio de dois mil e doze.

domingo, 6 de maio de 2012

Ressurgir (ficção)

Apesar dos pesares
Ainda estou aqui
Não comemore
Pois não desapareci
Como suponho,que gostaria
Contudo, não desespere.
Amanhâ será novo dia
Sem essa manha
Pois não sou seu
Não garanto
Que não serei um dia
Nem tudo é, ou foi
Como a gente queria
Se assim fosse:
Não me manteria
Afastado de certas pessoas
Que se mostram ruins
E se alegam boas
Fique em paz!
Ainda não desapareci
Como acredito:
Que você adoraria
Não canto vantagem
Pois; já aprendi
Que depois de hoje
Depois, de amanhã
Depois:
De depois de amanhã
Sempre nasce, novo sol
E que a vida....
Não se baseia
Apenas em sonhos
Ou em novelas
Ou até mesmo, em futebol
Hoje meu time venceu!
Amanhã poderá ser o seu
Ou, o do meu vizinho chato
Cair e levantar
Sumir reaparecer
Morrer e ressuscitar
Coisas; de brasileiro nato
Porém; para você.
Não gostaria jamais
De ressurgir:
Optaria pelo fim
Um dia; lá atrás
Já me senti seu dono
Mas tenho pavor da idéia
De lhe ver, dona de mim
Já me presenciei
Na forma de escravo
A mais dura metamorfose
Leva-me ao inferno
A simples idéia
De ver, repetida a dose
Onde encontro?
Uma borracha gigante
Para apagá-la de mim
Nesse exato instante!

Lemos seis de maio de dois mil e doze.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Não acabou!

Juízo?
Não preciso
Não, agora!
Se realmente precisei:
Já passou da hora.
Tendo juízo ou não.
Fui bom rapaz.
Nem harmonia.
Nem guerra.
Nem paz!
Mas; passei incólume.
Pela minha juventude.
Tropeços?
Claro que tive!
Afinal, é assim mesmo.
Que se vive;
Nunca tentei:
Ser melhor.
Nem pior.
Por isso mesmo:
Não fui.
Não gostava de festas
Entretanto, fiz a minha.
De forma particular.
Sempre procurei:
Viver bem.
Sem jamais ostentar.
Muita alegria.
Sem dizer amém:
A toda sabedoria.
Eventualmente proclamada.
Tive prazeres.
E algum sofrimento.
Mas; juízo agora:
Não trará:
Qualquer contentamento
Já passou
Mas ainda
Não acabou!

Lemos; três de maio de dois mil e doze.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mudanças

  • Paulo mudou: Seu visual. Sua conduta. Seu mau jeito. Paulo mudou! E, foi: Muito bem feito Manoel. Também mudou É: Mudou o Manoel. Mudaram também: A Silvia e a tia Cecéu. Mudou, o Pedrão Mudou; o Carlão. Cada qual: À sua maneira. A cada um deles. Muita saúde. E parabéns, ou não: Pela atitude. Mudar; pelo bem Ou pelo mal. Ou para o bem. Ou para o mal. É quase, que normal. Dependendo da circunstância. Ou, do ponto de vista. De alguma forma: Todo mundo muda. Assim como mudou. O bom e velho manoel. O pretencioso Pedrão. O ganancioso Carlão. No entanto; Luíza; não mudou. não precisou. Não precisará. E não precisa. Ah! Como eu gostaria: De ser; Do tamanho de Luíza! Lemos, trinta de abril de dois mil e doze.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Facil, Não

Facil, não? Livrar-se de alguém Foi assim ao longo De sua egoísta vida E, por isso mesmo É que hoje Vê-se esquecida. Assim como: Livrou-se do mundo Triste agora vê Que o mundo Também Livrou-se de você. É desse jeito Só me resta dizer Bem feito!

domingo, 4 de março de 2012

Google +. Nunca mais! Fez-me sentir: Idiota demais. Do que talvez eu seja Google + Foi, ruim demais. Deus me proteja! Visitar um blog: Ou, até mesmo um site. É bom demais. Mas não fui, com a cara Das tais; Redes sociais. Muito ego, a ser massageado. Pouco conteúdo. A ser aproveitado. Foi válido ter conhecido. Valeu a experiencia. Nada lucrativa. Entretanto: A vondade de aprender. Permanece viva!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Google + ou quem sabe-

Dia desses; adentrei ao google mais. Achei estar na hora de conhecer um pouco. Sobre, as famosas redes sociais. Entretanto, assustei-me ao me deparar. Brigando com pessoas que não conhecia. Engolindo supostas verdades. Que só cabiam, na mente de seus autores Sentindo nauseas de inumeros odores. De vez em quando um bom aroma no Google+. Contudo; na maioria das vezes fedia demais. E eu, que me julgava um homem calejado. Confesso, que fiquei muito impressionado. Até mesmo, com os comentários que postei. Quanto às fotos que vi, tenho a declarar Tanto espaço disponivel, para se desperdiçar. Apenas dois por cento,dava para se admirar. Dos noventa e oito que sobraram: Quarenta, para ver e passar. O restante para se abominar. Google mais, um epsódio a mais. Na grande coletanea de meus ais. Não posso dizer. Prazer em conhecer: Google+. Nunca mais!!!!!!!! Lemos nove de fevereiro de dois mil e doze.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Até quando?

Todos tem: A fórmula milagrosa. Mas ninguém: A aplica para si. Todos tem um pitaco. Para dar: Na vida de alguém. Todos querem falar. Mas ninguém, quer escutar. Na festa, todos. Na dor, ninguém pra cuidar. Tem sido assim. E assim será, até o fim. Fulano prometeu! E sumiu: Cicrano ofereceu! E partiu: E assim vai. Segue; a eterna sina. Dar palpite e na hora de agir: Na neblina sumir. Já me acostumei. Já sei... E não espero nada. De nenhum amigo. Ou bom camarada. Vou tocando, vou levando E como Gonzaguinha. Um dia o fez.. Vou perguntando: Até quando? Lemos cinco de fevereiro de dois mil e doze.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Seu silencio: É pai do meu Foi por conta dele. Que o meu se deu Pode recordar. E,então, verá! Quem foi o último. A se pronunciar. Deve, então, admitir. Que é: Impossível se comunicar. Com quem não que ouvir. É claro! Que continuo amigo. Que estou pro que der e vier Para arar, adubar. Pra plantar e pra colher. Mas, sua estranha atitude. Colocou-me com um temeroso pé atrás. Escrevi e vou postar Cabe agora a você. E a outras pessoas desaparecidas, estranhamente da minha vida A decisão de Se mostrar, de se pronunciar! Um abraço, bastante comprometido. Desse amigo Supostamente esquecido! Lemos três de outubro de dois mil e dez.

Esse cara!

Gosto desse cara! Não há duvidas, De que é do bem Nunca vi ou ouvi. Ele maltratando alguém. Parece ser sincero. Ao que se propõe. É muito forte. Mas não é exatamente: Pela força que se impõe Só vai se quiser. Contudo, na maioria das vezes quer. Não para agradar ao patrão Mas sim; por ser sua missão. Gosta de ouvir um papo. E parece, sempre concordar. Mesmo, estando indgnado. Sua inteligencia e substimada Mas para ele: Isso, não quer dizer nada. Dorme bastante cedo. E mesmo assim acorda preguiçoso. Às vezes,empaca. Pra se fazer de gostoso. Entretanto; sempre cumpre. Com seu eterno dever. Gosta demais, de crianças! E muito pouco, de trabalhar. Gosta de todos animais. Desde que não perturbem, sua preciosa paz. Mesmo não apreciando Trabalha muito! Como a grande maioria. Gosto desse cara! Faz mais claro,o meu dia. E, gosto de verdade! Nos parecemos um pouco. E temos, grande afinidade. Ele; assim como eu: Também tem a sua verdade A minha: Fazer meu papel de gente. A dele: Quase igual; viver com dignidade! Minha sincera homenagem, ao burrinho Menino: Primeiro secretário do meu vizinho Severino.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ficção

É ficção, mas é o que minha mulher sempre me diz. Duvidei da verdade que não me convinha. E minutos depois, acreditei na mentira. Que vinha, de encontro aos meus anseios E naquele dia, dei-me por feliz. E feliz; segui por certo tempo. Até o dia, em que a verdade que reneguei. Veio solene bater à minha porta. Abri timidamente, até o limite Daquela tola correntinha que promete segurança. Mas a verdade, não queria apenas se mostrar. Ela veio, para se impor, como suprema que é. E tal; foi a dor que me causou. Que passei a ter ainda mais medo. De tudo aquilo que soasse á verdade. E por isso mesmo tornei-me. O grande mentiroso que hoje sou. Mas o pior de tudo. é que: Tento enganar ao mundo. Tento enganar até mesmo a verdade. E como conhecedor, que agora sou Amiúde; me pego enganando a mim mesmo. Da mesma forma com que fiz. Naquele infausto dia, sem saber. É duro admitir, e sei que pagarei por isso. Mas, pelo menos, agora funciona como lenitivo. Parece confuso? Contudo há milhares, nesse clube. Lemos um de fevereiro de 2012.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Obra prima do criador.

Cada um. É cada um
E ninguém é feliz!
É isso que meu coração
Nesse momento me diz
Não falta cobrança
Ao ente amado
Não falta desprestigio
Ao bom empregado
Todos querem monitorar
Contudo, ninguém quer.
Ser monitorado
O mundo a meu bel prazer
Mau humor.
Na hora do dever
É isso que todo mundo diz
Nas atitudes e no olhar
Mas não é sempre assim
No momento de falar
Todo mundo perfeito
Obra prima do criador
Entretanto; na hora H.
Pra onde vai o amor?
Que deveria ter pelo semelhante
É o imenso ego se mostrando
A todo instante
O ser humano se esquecendo
Do material com que foi feito
Não antevendo a hora
Em que ninguém; nem nada:
Poderá dar qualquer jeito.
Hora, em que não choverá.
Em sua verdejante horta
Momento em que a boa Inês
Há muito já estará morta
É bom olhar em volta
Manifestar algum carinho
É até mesmo sentir um pouco
Da dor, que sente o vizinho.
E volta e meia:
Alegrar-se com sua alegria
Não tendo colírio
Chegue mais perto
Ou então;
Use óculos escuros
É o que minha boa avó
Já dizia!
Já o disse também; um dia.
O velho e bom Raul
Lá do alto.
De sua imensa sabedoria!

Lemos vinte e seis de janeiro de dois mil e doze.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Quase além do além.

Falar de relação
Como se fosse simples assim
Como se relação
Fosse arroz com feijão
Relação é mais que um momento
Mais que uma amizade
Relação;
Vai além do casamento
Passa muito de laços familiares
Relação, é bem mais do que
Ser parente amante ou amigo
Pois começa a partir de si
Para consigo
Não é feita para se discutir
Muito menos para se sopesar
Pois não tem peso nem medida
Em algum momento:
Tem toda a grandeza da vida
Em outros, é mais leve que o ar
Depende mais de nós
Do que do mundo
Relação muda a cada segundo
Em um momento ri escancarada
Em outro; é silencio como o nada!
Pra quem, não se encontra
O mundo é perverso
Para se relacionar bem
É preciso se enxergar
Nesse imenso universo
É necessário:
Dar o melhor de si
Para se ajustar bem por aqui
Com seus pais, com seus amigos
E, até mesmo, possíveis desafetos
Se até hoje nem o Salvador
Foi unanimidade
Como pode um simples mortal
Ser o dono da suprema verdade
Relação é acima de tudo
Se gostar sem inflar
Ás vezes até se anular
Para depois voltar
E pela sua serenidade se fazer respeitar
Relação é dormir e acordar
Tendo o que fazer, e o que dizer
Relação é sentir alguma dor
Mas não morrer antes do prazo
É guardar, a vida da flor
Pois com barro, se faz outro vaso
É não criar uma obrigação
Nem ser todo; desatenção
É; olhar para o horizonte
E ver o semelhante como irmão
É alegrar-se, com quem se alegra
Entristecer-se, com a tristeza do vizinho
É falar calmo, mesmo estando tenso
Que a serenidade, logo vem
É respirar; o ar que vem de Deus
E; à sua vontade:
Sempre dizer
Amém!

Lemos sete de janeiro, de dois mil e doze.

domingo, 1 de janeiro de 2012

E daí?

Não apreciei os fogos
Aliás, nunca apreciei.
Não fiquei acordado
Até o sol nascer
Telefone? Não atendi
Posto quê:
Estava dormindo
Réveillon? Nunca curti!
Nem haverei de curtir
Enquanto me entender
Como gente
Sou chato.
E daí?
Pelo menos:
Não perturbo ninguém
Ao contrário; sou perturbado.
Mas como sou racional
Respeito o direito
Que a pessoa tem
De perturbar o vizinho
Tapo os ouvidos
E durmo:
Quieto
E por enquanto, sozinho.
E de manhã ao sair
Para comprar o pão
Deparo-me restos de fogos
E poças de vômito
Espalhados pelo chão
E, eventualmente
Com algum festeiro
Ébrio, e ainda passando mal.
Para o qual certamente
A festa já se acabou.
Vejo pessoas jurando
Não beber nunca mais
Mas nunca mais
É tempo demais
E antes disso:
A ressaca vai embora
Ligo a tevê para assistir jornal
É antigamente, lia-se o jornal.
E vejo acidentes aos montes
Em todas as estradas
Do Brasil e do mundo
Pessoas mutiladas
Dando entrada no hospital
Álcool, drogas e fogos.
Combinação do mal
Álcool, drogas, direção.
Combinação fatal!
Sou chato e dormi mal
Entretanto, estou vivo e inteiro.
Não mutilei minha mão
Não briguei com ninguém
Não vomitei no chão
Amanhã segunda feira
Feliz ou não; irei trabalhar.
Pois nenhum dos festeiros
Estará preocupado
Com as contas
Que me competem pagar!

Lemos um de janeiro de dois mil e doze.