terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Continuo assim!
Trancos,
barrancos, solavancos.
Piruetas,
cambalhotas e anedotas.
Manhas
e artimanhas da vida
Que
nos parece curta
Por
mais que seja comprida...
Quando
chega o seu final!
Ser
sem ter havido
Pode
parecer absurdo
Mas
é assim para aquele
Que
não tem um fim
No
qual se inspirar
Que
pede sem saber o que quer
E
nunca tem nada a dar!
Chamar
pela mãe na hora da dor
Clamar
a Deus na iminência
Da
chegada da morte
Arrogância
extrema na fortuna
Falsa
humildade na falta de sorte.
Não
me refiro somente aos outros
Incluo-me
em alguns casos
Já
inventei desculpas esfarrapadas
Também
já me vi devendo
E
pra variar, implorei pela vida.
E
nem estava morrendo!
Algum
dia me senti pleno
O
rei da cocada preta!
Pra
no minuto seguinte
Ver-me
menino...
Com
medo de careta!
Que
anseia pelo colo materno.
Já
queimei no fogo do inferno
No
dia em que a consciência
Gritou-me
em altos brados
O
que fazia e a que vim...
E,
mesmo, um tanto chamuscado.
Por
ser humano, continuo assim!
Errando
e acertando
Aprendendo,
mas recusando a lição.
Que
é difícil de fazer
Às
vezes me esquecendo
Do
significado
Do
pingo, para quem sabe ler!
Glória
a Deus nas alturas
E
que a justiça seja feita
Aos
de coração puro
Verdadeiras,
agulhas no palheiro.
Aves
raríssimas, essas imunes.
Ao
laço do passarinheiro!
Lemos
28/09/2015
Meu grito!
Um grito de quase pavor...
Foi o que pareceu
Aos ouvidos desatentos
Mas, não era assim!
Foi, apenas, um desabafo
Dentro do sonho ruim.
Que, um dia foi bom
Com sorrisos e manifestações
De puro prazer.
Porém, a vida é de missões
E também de lições
Imprescindíveis de se aprender
Entretanto, com ou sem dor.
Temos que vibrar
Para continuar a viver!
E nos sentirmos dentro
De um universo verdadeiro.
E sabedores...
Quê o mais doce devaneio
Pode se transmudar...
No bicho mais feio
Que é capaz de rapidamente
E impiedosamente nos devorar.
Já paguei pra ver
E não mais me assusto
Já paguei por pecar
Já paguei, enquanto justo.
Contudo!
Ainda não morri.
Pro que der e vier
Pro que vier e der
Seja lá o que for
Sendo para mim
Estarei aqui!
Até o fim
Se não morrer antes...
É claro!
Resignado e confuso como eu
É mesmo, animal raro
Desses que não se deixam marcar
Com ferro em brasa
Sou do mundo, não das pessoas.
O mundo é minha casa!
Só mudo mesmo, para outra esfera
Quando a sorte, através da morte.
Sussurrar-me, com hálito frio.
Que acabou minha era!
Lemos
28/09/2015
domingo, 27 de setembro de 2015
Nos olhos de Geny
Renasci!
Quando me vi
Dentro...
Dos olhos de
Geny
Encontrei-me
e achei
A paz!
Que um dia
perdi.
Foi naquele
azul
Que
reencontrei
O caminho
que havia
Se
desencontrado de mim
Que vi o
recomeço
Quando
acreditava no fim.
Nos olhos de
Geny
Recobrei,
enfim, a paciência.
Que é
necessária
Para seguir
a estrada
Que vi!
Que a vida
pode ser
Tão bela!
Como os
olhos de Geny!
Tão
maravilhosa!
Assim,
como Geny...
Que
é sinônimo de lealdade
Bela,
como a natureza!
Simples
e cristalina
Assim,
como é a verdade!
Lemos
26/09/2015
Os fantasmas da luz
Foto minha Sony DSC-W690
Foi na escuridão
Que
me escondi
Dos
fantasmas da luz
Foi
no sono
Que
fugi do abandono
Ao
qual me impus
Por
não me pertencer
Em
razão da carência
Que
célere ia matando
O
pouco...
Que
me restava de decência.
Foi
no escuro
Que
o mundo
Não
me pareceu...
Assim
tão duro
E
foi na sua falta
Onde
percebi sua moral
Já
não tão em alta.
Ao
perceber
Que
minha vida
Não
precisava ser gerida
Pela
claridade da sua
Deixei
de lado a melancolia
E
passei a ver por outro prisma
Que não aquele...
Que não aquele...
Que só avistava
A
partir de seu olhar.
Trocando
a luz pela escuridão
Tudo
se tornou mais claro
E
hoje, pra mim...
O
sorriso
Já
não é tão raro.
Como
também não rareia
A
palavra
Que
antes me faltava
Quando
em sua boca fria
Minha
boca...
Submissa,
se calava!
Lemos
26/09/2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Outro jeito de continuar
foto minha com meu Nokia Lumia 630
Há
algum tempo
Mas
minha retina
Tem
sua silhueta
Dentro
de sua alma.
Suas
formas ficaram
Guardadas
em meu abraço
Que
mesmo em outra era
Esperançoso, ainda espera.
Assim, como espero eu.
Ouvir
o som de sua voz
Dizendo
coisas do coração
Que
para mim
É
melodiosa canção.
Canção!
Que
me conduz ao paraíso
Ainda
acredito em nós dois
Por
saber ser preciso acreditar
Não
vejo...
Outro
jeito de continuar
Sem
a evocação do passado
Onde!
Mesmo
não estando pleno
Pelo
menos tinha...
Você
ao meu lado!
Lemos 23/09/2015
Perderam a mão!
Aqueles que deveriam
Portar a nossa voz
Estão jogando
Conversa fora
Assim como, fora!
Jogamos nas eleições
Mas não devemos
De forma alguma nos condenar
Como sempre fazemos...
Só mesmo o amanhã
Para nos avisar
E para provar novamente
A triste perspectiva
Do daqui pra frente
Mas...
Bolsonaro e Fernando Furtado
Por favor...
Por favor...
Nunca mais minha gente!
Lemos
23/09/2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Em outras eiras
Olá!
Sou o sabiá
Que canta
Nas palmeiras
Nas laranjeiras
Nas bananeiras
E em tantas...
Outras eiras
Outras eiras
Aqui na sua terra!
Sou o sabiá!
E posso afirmar
Que as aves
Que aqui gorjeiam
Gorjeiam mais e melhor
Que as de outro lugar.
Sou o sabiá!
Que um dia
O poeta cantou
Ao se ver apartado
Dessa gloriosa terra
Onde não tem vulcão
Nem terremoto
Muito menos...
Guerra!
Sou o sabiá!
Bom de ouvir
Lindo de se ver
Estou em toda parte
Não precisa me prender!
Em gaiola ou viveiro
Estando solto
Canto, puro e verdadeiro!
Lemos
22/09/2015
Rir ou chorar?
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Vejo-lhe amanhã
Foto minha aqui no meu quintal
Meu
nome é pintassilgo
Fico
feliz em lhe conhecer
Agradeço
se não me prender
Para
melhor me observar
Tampouco, pra reter para si
Minha
beleza e meu cantar.
Tenho, filhotes no ninho...
Aos
quais alimentar.
Lá no alto do pinheiro
Lá no alto do pinheiro
Dói-me
saber
Que
valho algum dinheiro
Que
sou negociável
Quando
deveria ser
Apenas
admirável.
Difícil
à iminência
De
ser aniquilado
Justamente
por quem deveria
Preservar-me
para o futuro
Para
que o mundo de seus filhos
Não
seja um lugar escuro.
Sem canção, sem luz e sem cor.
Mais
uma vez o egoísmo
Se
sobressaindo ao amor
Vou
indo!
Vejo-lhe
amanhã ao amanhecer
Meu
nome é Pintassilgo
Foi, realmente, um prazer!
Lemos
21/09/2015
A cachorra da rua
Foto meramente ilustrativa
Nokia lumia 630
Vi você!
Com
o grande presente
Que
deu a si mesma
Pouco
antes...
De
me mandar embora
Pareciam
felizes
Aos
olhos do povo.
Entristeci...
Mas,
não chorei de novo.
Posto
quê:
Já
havia chorado
Mais
que o suficiente
Naquele
dia...
Em
que me apartou
De
tudo o que mais queria
Que
na somatória
Resultava
em um lar
Doeu
demais!
Ter
que abdicar
Mas
agora...
A
história já está escrita.
Não
tem como ficar
Nem
mais feia
E
jamais, será bonita.
Seu
novo amor
Acrescentou-lhe
asa
Mas
não lhe assumiu
Nem
a levou pra casa.
Tampouco,
adentrou à sua.
Nem
resolveu a sua vida
É,
para ele, apenas...
A
cachorra da rua.
Mulher
de casa
Ele
já tem a sua!
Lemos
21/09/2015
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