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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Frase infeliz!




Não faz nem um minuto

Acabei de ouvir, a infeliz frase.

“Cada um com seu problema!”

Se o seu problema...

Fosse também meu.

Assim como:

Se o meu problema

Fosse também seu...

Seria, mais fácil resolvê-los.

E caso, não tivessem solução...

Dividiríamos, então, o pranto!



Lemos

30/06/2014


Foto...

 Lemos atrás dos espinhos.

domingo, 29 de junho de 2014

Plantou, colheu!





Ao desprezar
Quem lhe amava.
Para se afirmar.
Não se fez de rogado
 Hoje se vê desprezado




E quem o despreza
Não o faz...
Para se engrandecer
Mas sim...
Para deixar de sofrer!



Plantou, colheu!
Todos dizem
Mas poucos aprendem
A verdade esta aí
Entretanto...
Nem todos se rendem!




Lino

29/06/2014

sábado, 28 de junho de 2014

Sua nobre atitude




Calmamente...
Aquela mulher me contou
A triste forma
Como o amor acabou.
Vi em seus olhos
Algum desencanto
Contudo, não havia.
Traços de tristeza
Enquanto a ouvia
Contemplava sua beleza
E interiormente aplaudia
Sua nobre atitude.
Pois o sentimento
Que ela dizia ter acabado
Morava ainda...
Mesmo que contido
Em seu pensamento.
Renunciou em nome
Do futuro que vislumbrava
Ao seu pequeno menino
Futuro esse...
Que seu amor assombrava
Tem coisa que se prevê
Para cambiar o destino.
Não lhe condenou
Enforcar um sentimento
Continuou serena e linda.
Não era ruim...
O amor que tinha
Mas, o do filho era e é
Maior ainda!

Lino

28/06/2014

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Outra vez!





12/10/80.
De novo!




Novamente chegou o domingo, só que não é aquele domingo ensolarado que esperava. É um domingo chuvoso que até parece ser Xerox do anterior.
Ainda não será desta vez que eu vou dar aqueles mergulhos tão desejados.
Para não fugir da rotina o velho receptor de f/m está ligado e as músicas são praticamente as mesmas de sempre, alterando apenas a ordem em que são reproduzidas.
E para variar os meus pensamentos são os mesmos.
Vivo permanentemente em busca de uma maneira de poder confiar no semelhante, mas esse próprio “semelhante” se encarrega de fazer com que eu passe a temê-lo ainda mais.
Não tem problema; pois eu tenho certeza que, de uma maneira ou de outra tudo se resolverá a contento.
Agora estou ouvindo uma música do Jhonny Rivers , música esta muito bonita que me afasta temporariamente dos meus pensamentos sombrios. Levando-me através de caminhos, até então, desconhecidos à minha pessoa. São eles, os caminhos da divagação, caminhos pelos quais minha mente leva-me a distancias incomensuráveis!

                                                                           Lino.

                                     --X—

“Quando ficar a sós com você mesmo; procure descobrir, onde foi que errou.”
                                                                 Lino.





Medo!




Tem sonho

Que dá medo.

É, acordar.

Talvez!

Até mesmo...

Chorar!
Depois então...

Guardar segredo!



Lemos

27/06/2014

O meu falir

























Foi grotesco

Quando cometi o erro

De me achar maior

Que o sentimento

Que vinha de lá

O que pensei?

Confesso agora...

Que não sei.


Talvez excesso

De autoestima

Coisa que não rima

Com sensatez

Ao contrário...

Às vezes beira

A estupidez.


Porém, agora...

Ouço o passado

Chamando-me

Logo ali atrás

Não consigo me voltar

O passado audaz

Só quer mesmo

Provocar-me.


E me mostrar o que fui

E, também, o que sou.

Ilustrar o meu falir

Dizer-me o que fazer

E aonde ir!



Lino

27/06/2014

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Foi como música aos seus ouvidos



Estava sozinha em casa, pois:
 Nicolas havia ido pescar.
A casa vazia lhe causava tédio, por isso, vestiu uma bela roupa e saiu a passear!
Saiu sem rumo certo, pois não tinha em mente um bom lugar para ir. Resumindo, saiu por sair.
Caminhando vagarosamente, quando deu por si estava em frente à estação. Entrou, tomou um trem, e foi dar um passeio na cidade vizinha.
Foi quando ouviu uma voz: - O que faz uma mulher tão bela andando sozinha?
Grande foi o seu espanto, ao reconhecer aquela voz. Era o seu amigo de infância, e, primeiro namorado: O bom e velho Munhoz!
Fazia muitos anos que não o via, nem ouvia. Aguçou os seus sentidos! Aquela voz soando inesperadamente. Foi como música aos seus ouvidos!
Tão grande foi a surpresa, que nem soube o que responder. Estender a mão e dar o seu melhor sorriso. Foi o que conseguiu fazer.
Ninguém pode com o destino quando ele quer aprontar. Sentou-se, ao lado do ex-namorado sem sequer notar!
A última vez que o tinha visto foi quando se casou.
Nesta ocasião ele apanhou seus pertences, sua mulher, e se mudou!




Não mudou apenas de estado civil,
E de cidade. Havia ido para o Recife.
Acreditou que lá encontraria a felicidade.
Mudou-se para um lugar que nem sequer conhecia. Simplesmente, porque sua esposa assim o queria.
Queria, porque lá era sua terra natal. E, segundo ela seria o lugar ideal!
Para ela realmente foi, porque Recife é um lugar de gente festeira. Para ele não, pois não era de muita brincadeira.
Não sei se por ironia do destino, ou por mera casualidade. Só sei que ambos desembarcaram na mesma cidade.
Perguntada sobra aonde ia, ela respondeu a lugar nenhum. Ele por sua vez disse a lugar algum!
Não foi difícil para nenhum dos dois notar. Que estavam indo para o mesmo lugar!
Ele disse:- É uma delícia rever você, precisamos comemorar.
Era um convite, que ela achou por bem não recusar.
Curiosa ela perguntou sobre o seu casamento. Ele pestanejou. Mas logo respondeu: - Foi quase bom enquanto durou!
Disse que, os gênios eram muito diferentes. Foi isso que os separou! Não houve brigas, nem traição. Por isso o respeito continuou!



Lemos, 26/01/03 22h03min: 07.




Palavras















Foi caminhando
La pelas bandas
Da velha e boa represa
Que encontrei Tereza
Com um alforje
Repleto de palavras
Que pendiam...
Pelo lado de fora.


Palavras
Que nada diziam
Entretanto...
Poderiam ser belas
Mediante boa conotação
Não pude tocá-las
Pois eram palavras dela
Afastei-me dali
Com minha risada amarela!

Lemos
26/06/2014



Maldição milenar





Tanto enaltecia
Sua sabedoria
Que ela transbordou
E o que restou...
Evaporou-se.
E, enfim, se acabou!


Mas, não percebeu.
Que prepotência
É má estrada
Que não pode levar
A nenhum lugar!


Mas eu
Aqui de fora
E sempre atento
Vendo seu erro
É que me oriento.


E a meu ver
Não poderei incorrer
No mesmo engano
Que vejo as pessoas
Que, mesmo boas.
Repetirem ano após ano!


Erros não se repetem
Somos nós que os repetimos
Maldição milenar
Esquecer-nos...
Do que antes vimos!




Lemos
26/06/2014




quarta-feira, 25 de junho de 2014

Um evento








O passado inteirinho
Estava lá
No que seria:
Apenas um evento
Lá estava
Um rebento
Dois rebentos
Três rebentos
E:
Os rebentos dos rebentos
Lá estava eu
E as mães:
Dos meus rebentos
O passado estava lá
Não me assustou
Posto que o conhecia
E o amava a meu jeito
Mas; amor é amor.
Amor é para sempre
Custe o que custar
Doa a quem doer
Amor; é um presente.
E nesse quesito
Fui muito presenteado
O passado estava lá
E por isso mesmo
Senti-me realizado
Agora sei
O que é prazer
Satisfação de ter vivido
De ser o que sou
O passado lá estava
Porque no passado
Não fui covarde
E graças a Deus:
O remorso, não me arde!



Lemos dezesseis de junho de dois mil e treze
Aniversário de Ailine e Gabryelle.



Não me chame!




De que cor...
Quer me ver?
É só falar
Que vou me pintar
Só pra você.

De que canção...
Gosta mais?
Basta dizer
Que canto pra você

O que quer comer?
Diga por favor
Que preparo pra você
Meu grande amor!

Mas por favor
Por mais que eu lhe ame
Pra sair com seus amigos
Jamais me chame!

Lemos
25/06/2014


terça-feira, 24 de junho de 2014

Kama Sutra
























Não deu pra ser
Como você queria.
Minha submissão...
Durou, apenas um dia.
Minha ideal maneira
De sentir-me gente
Não é, de forma alguma
Sendo subserviente.

Não fui feito
Para no amor...
Ser menino obediente
Do amor, quero apenas.
A sua benéfica verdade.
Suas caricias plenas
E, alguma obscenidade.

Papai e mamãe!
Também pode valer
Mas tem vez e hora
Até o bom Kama Sutra
Já é obsoleto agora
Não mando em você!
Você não manda em mim
Apenas nos amamos
Fica bom para você
E, maravilhoso pra mim!



Lemos
24/06/2014


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Dono da verdade





 

 





Deixei de lado algumas idéias malucas
E pus em prática, meus novos ideais.
Esperto! Evitando algumas arapucas
Nas quais caia, e hoje não caio mais.
Não me deixando, prender em sinucas
Não tornando, meus pesadelos reais!

Antes ingênuo. Hoje não mais esperto.
Porém, mais velho e bastante tarimbado.
Distinguindo o errado, do que é certo.
E nos cuidados, bem mais exagerado.
Um olho fechado, outro meio-aberto.
É assim. Que precavido tenho cochilado!

Dono da absoluta verdade. Sei que não sou

Mesmo porque, a verdade não tem seu dono.
Cabe a cada um, saber onde e como errou.
Se deve, ou não, rezar antes de pegar no sono.
Saber; o exato momento em que o doce acabou.
Em que se torna algo mais saudável o abandono!

E; de renúncia em renúncia vivenciar a sua existência.
Às vezes renunciando, outras tantas, sendo renunciado.
Sendo capaz, de vez em quando, de julgar pela aparência.
De quando, em vez, é bom desrespeitar algum ditado!
Da vida; o que mais vale é sempre respirar a sua essência.
Feliz é aquele que consegue, de contínuo, dormir sossegado.

Carregar o peso de alguma culpa não é o fim do mundo
Pois o mundo, não se finda por qualquer pequena iniquidade.
É um morto-vivo, quem carrega algum remorso profundo.
Por isso esporadicamente, o homem maquia a realidade.
Mesmo estando em um ambiente aparentemente imundo
Pode-se enfim! Vislumbrar alguns resíduos de felicidade!


Lemos contraditório. 

Quarta-feira, cinco de novembro de 2003. 21h06min.

domingo, 22 de junho de 2014

Eram apenas duas boas amigas












É incrível, que quanto mais honesta e religiosa é a pessoa. Maiores são seus preconceitos.
Fica observando os outros, e apontando supostos ou reais defeitos.
Quem é, ou se julga muito honesto, a tudo e a todos condena. É onde muita gente fica na dúvida. Ser, cem por cento direito, vale a pena?
Digo isto, pelo comportamento de nossa personagem. No dia em que saiu com o filho. Para uma pequena e rápida viagem.
De Mauá até são Paulo. Foram comprar peças de computador. O preconceito de Das Graças. Tornou aquele passeio um verdadeiro horror.
Era tal de: - Não olhe meu filho! Estas mulheres não valem nada. Referia-se às prostitutas que se encontravam na calçada.
É claro, que Nicolas olhava. Nunca havia visto de perto uma mulher seminua. Também pudera! Era somente para ir à escola que o menino saia à rua.
Mais à frente, na Rua aurora, viram duas jovens abraçadas. Eram apenas duas boas amigas. Rapidamente foram rotuladas.
Pessoas do mesmo sexo se abraçando. A seu ver, nunca poderia ser coisa boa. Era difícil distinguir, um gesto de carinho de uma pessoa.




Até mesmo o catador de papel. Cansado, suado e imundo. Aos olhos de nossa heroína, transformou-se em vagabundo.
Podemos atribuir tanto preconceito, à vida atribulada que levou.
Porém, sei de histórias de pessoas as quais o sofrimento burilou.
Pessoas que após muito apanharem e sofrerem. Tem hoje como lema, jamais baterem.
Salvo esta semelhança que há entre a maioria dos honestos. Não vamos condenar das Graças à toa.
No mundo atual, já fazia demais em ser honesta e boa.
Digo boa, porque além de cumprir seu dever. Não conseguia ficar alheia, vendo alguém sofrer.
Ao chegar a casa o filho teve com ela uma boa conversa. Disse-lhe: - Se crê em Jesus, não seja perversa.
Se o filho de Deus conviveu com, ladrões, cobradores de impostos, e prostitutas. Nenhuma verdade do homem pecador pode ser absoluta!
Daí; podemos concluir que de qualquer lado que venha pode ser valioso o ensino. Uma mulher experiente, e mãe. Aprendendo com um menino!



Lemos, 14/01/03 18h12min: 07.





Enormes são suas raízes













Aquele pequeno galpão, certamente não era o lugar, com que sonhou para trabalhar.

Mas não estava insatisfeita. O emprego em muito iria ajudar.
Funcionava ali, uma fábrica de bolsas e calçados.
O que a incomodou muito no início, foi o forte cheiro de cola que impregnava o ambiente. Porém logo se resignou e seguiu em frente.
A maioria das pessoas que ali trabalhavam eram mulheres. Quase todas frequentavam a mesma igreja. Ela, que não ia a nenhuma pensou: - Deus me proteja!...
Eu, que conheço bem Das Graças, sei por que tanto se assustou. Aquelas mulheres pertenciam à igreja que ela um dia abandonou!
Todos temos direito as nossas amarguras secretas. Seu silencio foi respeitado. As colegas foram discretas!
De inteligência rara e ótima coordenação motora. Não decepcionou a colega que fez o papel de professora.
Não se refestelou com os elogios que recebeu. Apenas ergueu seu olhar e a Deus silenciosamente agradeceu!
Apesar de estar gostando do trabalho. Jamais se esqueceu de que não era a atividade para a qual tanto havia estudado.




Por isso, enviava cópias e mais cópias de seu currículo, tão bem por ela formulado.
Se pouco tinha a escrever no campo da experiência. Por sua forma de elaborá-lo mostrava muita sapiência!
Entre bolsas e sapatos, cola barbante, e outros insumos. Rapidamente se passou um ano.
Maria das graças dava o melhor de si; mas continuava fiel ao seu plano.
Dizia consigo mesma:- Haja o que houver. Custe o que custar.
Mas na área das finanças ainda hei de trabalhar.
Outra coisa que martelava a sua mente. Era o desejo de sair do bairro onda morava que julgava amaldiçoado. Na verdade o que a perturbava tanto, eram os fantasmas do seu passado.
O que ignorava. É que lugar algum apaga as nossas lembranças, sejam elas tristes ou felizes. Pois elas penetram fundo em nossas almas. Enormes são suas raízes!
Nem de longe pensar que tantas tarefas a afastaram do filho, ou diminuíram seus cuidados e carinhos.
Afinal, ela se arrebentava tanto no trabalho. Era justamente por visar para ele um melhor caminho!...


Lemos




sábado, 21 de junho de 2014

Silente e fria






Veio a poesia
Mas veio distante e fria
Dentro de sua verdade
Veio a poesia...
Crua, nua sem vaidade.

Mostrou-se por sua quietude.
Naquele dia...
A minha poesia
Carecia de saúde
Assim, como minha alma.

Que é, o seu manancial.
Maltratando a natureza
O dano é real!
Entretanto a poesia.
Mesmo, silente e fria
Continua...
Sendo poesia!



Lemos

21/06/2014

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Além da conta






Hoje...
Bebi demais
Passei da conta
Mas não enchi
O saco de ninguém
Sei que beber demais
Pode não fazer bem
Mas, estava com vontade.

E, vontade foi feita
Para se matar
Matei a minha
Bebi até a exaustão
Não cheguei a cair
Como não dormi ao volante?
Confesso que não sei
Mas ao deitar-me...
Desmaiei!

Ainda sonolento
Sequer sei se já acordei
Suco de maracujá...
Bebida gostosa...
E muito poderosa!



Lemos
20/06/2014