Corre sem
parar
Assim; é a felicidade.
Como a
duração de seu olhar
Que traz a
ilusão de me ver feliz
Olhar vê:
Porém coração
não diz
Frenesi!
É um instante
Em que:
A solidão
que mora
Dá a nítida
impressão
De ter ido
embora.
E a
oportunista paixão
Continuando...
A mandar no
coração
Dando, aparente
calma.
E trazendo
aos olhos
A cor azul
da alma
E o rio morrendo
ao longe.
Ao seu; e ao
meu olhar.
Mas nascendo,
novo em folha.
A outros olhares
Lá adiante
Como a paixão
Em novo
instante
Em outra
hora
Que pode
durar pouco
Talvez um
pouco mais
Mais sempre
vai embora
Grandiosa;
como o rio.
Absurdamente
caudalosa
E por muitas
vezes.
Muito além,
de escandalosa!
Lemos
dezesseis de setembro de dois mil e doze.