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domingo, 16 de setembro de 2012

Ouvindo Fagner


Corre sem parar
Assim; é a felicidade.
Como a duração de seu olhar
Que traz a ilusão de me ver feliz
Olhar vê:
Porém coração não diz
Frenesi!
É um instante
Em que:
A solidão que mora
Dá a nítida impressão
De ter ido embora.
E a oportunista paixão
Continuando...
A mandar no coração
Dando, aparente calma.
E trazendo aos olhos
A cor azul da alma
E o rio morrendo ao longe.
Ao seu; e ao meu olhar.
Mas nascendo, novo em folha.
A outros olhares
Lá adiante
Como a paixão
Em novo instante
Em outra hora
Que pode durar pouco
Talvez um pouco mais
Mais sempre vai embora
Grandiosa; como o rio.
Absurdamente caudalosa
E por muitas vezes.
Muito além, de escandalosa!


Lemos dezesseis de setembro de dois mil e doze.


Não saiu pelo ladrão.


Gota d’água

Já faz tempo
Porém; recusei-me.
A admitir
Passou da hora
De partir
Mas não parti
Fiquei por aqui
Mas a água
Não saiu pelo ladrão
Como acreditei que iria
Já transbordou
Contudo aqui estou
E ainda disposto
A ficar
A acreditar
Em futuro melhor
Já transbordou
E essa demora
Em mandar-me embora.
Assim, como eu!
Tem medo de acordar
E não me ver
E não se ver
Ao meu lado

Já transbordou
Que tal:
Pagarmos pra ver!
Como pode ser bom
Viver sossegado!

Lemos 16 de setembro de dois mil e doze.





sábado, 15 de setembro de 2012

Que seja:


Eu sei
Que vou te amar
Até onde der
Pois meu amor
Hoje;
Não está pro que der
Nem para o que vier
Já vi de quase tudo
E hoje
Não mais
Fico quedo e mudo
Diante do amor
Peço o favor
De entender
De rever:
O que causou
Em alguns casos
Pois no meu
O que aconteceu
Ou acontecer
Talvez não perdure
O mesmo cara, que disse:
“Por toda minha vida”
Também o disse um dia
“Que seja:
Infinito
Enquanto dure!”

Lemos quinze de setembro de dois mil e doze.


O que foi vivido


Mudei minha cara
Mas não mudei
Só eu sei, o quanto.
Sofri e sofro
Mas fazer o quê?
Se é, assim a vida
É querida!
Como diz na melodia
Por dentro, eu não mudo
Mas posso dizer
Seu amor não tudo!
Minha vida:
É mais importante
Agora; encostado
No balcão de um bar
Não vou me anular
Pois; apesar da bebida
Ainda amo minha vida.
Muito mais, do que amei
Esse amor de mentira
Que por instantes pensei
Ser amor de verdade
E na brisa que vem do mar
Ainda me vem
Um cheiro de saudade
Mas beber, por beber.
É bem melhor
Do quê:
Beber pra esquecer
Não tem como esquecer
O que foi vivido
Assim como:
Não tem como
Ser esquecido
E talvez um dia
Se lembre de mim
Com saudade
De alguma alegria!

Lemos; quinze e setembro de dois mil e doze. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Caras e bocas.


Quase igual:
Quase; tal e qual.
Mudou mesmo
O nome e endereço
Ah!
Mudou também o ano.
Ser humano...
Complexo!
E, segundo ele mesmo.
Perfeito!
Aí pergunto;
De que jeito?
Algo tão perfeito
Autodestrói-se
Odeia-se tanto!
Caras e bocas
Demagogia total:
Bem disse; meu vizinho Lessa.
Lá do alto, de sua embriaguez.
“Ser humano do mal”
E às vezes; num repente de razão.
Lessa, diz:
“Olha o coração”

Lemos; treze de setembro de dois mil e doze.



Quem ficou pra trás.




Quem lhe encontrou depois
Acreditou ter achado
A mina de ouro
Mas quem ficou pra trás
Até; chorou um pouco.
Mas depois se acomodou
Sabendo ser, melhor perder.
Do que ficar louco
Sua frivolidade.
E essa, grande vontade.
De mudar de amor
Vendo, em cada um.
Um novo professor
Ou quem sabe?
Até mesmo, um dono.
Contudo fui eu que aprendi
Com seu abandono
Que; com ou sem companhia.
O melhor lugar é aqui
Dentro do meu coração
Onde o amor entra
Dá lugar a outro
Porém nunca sai
Fica vivo!
Mesmo sem esperança
Pois, até em uma:
Hipotética volta
Restaria a desconfiança
E uma pontinha de revolta
E ter amor próprio
Nunca é vaidade
Maltrata:
Mas é benéfica
A dor:
Quando nos mostra a verdade!

Lemos treze de setembro de dois mil e doze.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Bom cuidar!


Acreditou
Que o meu coração é seu
Acertou!
Contudo; bom cuidar.
Pra ele não acordar
E ver o quanto
É subestimado
Quase tarde
Já me vejo partindo
Hoje me vejo assustado
Quase voando
Quase que indo.
Mas ainda sou eu:
 Ainda sou seu
Apesar de razão
Sou seu
Assim como:
Também o é
Meu coração
Acorde minha linda
Preste alguma atenção
No:
Ainda!

Lemos doze de setembro de dois mil e doz

Fascinação


Fascinação
É por instantes
Perder a razão
É o perigo
De tirar
O pé do chão
No entanto:
É tão bom

Fascinação;
É se encontrar
Em um lugar
Onde nunca
Imaginara
É, sonhar
E lutar...
Para não acordar
Fascinação
É: Viajar
Sem sair do lugar!

Lemos, doze de setembro de dois mil e doze.

domingo, 9 de setembro de 2012

Sobre a ingratidão.


Quem faz o bem                                      
Sem olhar a quem
Não faz bem
Não tem como saber.
A ingratidão:
De onde vem
Não se ajuda
Pela recompensa
Ou pelo agradecimento
Mas, ser cuspido
Quando foi prato
Não traz contentamento
Ajudo uma vez
Até duas
Ou mais de três
E daí por diante:
Até virar freguês
Mas; ingratidão
Só engulo uma vez
Nem mesmo, Deus ajuda
Se não houver merecimento
E; segundo as escrituras
Gosta de ser louvado
Não me atrevo a tanto
Seria loucura.
Ou até mesmo heresia
Entretanto:
Ninguém é totalmente lúcido
Nem escandalosamente:
Alienado.
E......
Às vezes.
É, prazeroso ser lembrado!

Lemos nove de setembro de 2012.

sábado, 8 de setembro de 2012

Camihando com a música.


Na boléia do caminhão
Fácil se perder difícil se achar
Fácil perder difícil ganhar
Fuga não leva
Ao paraíso
Melhor fazer:
O que for preciso
Perder o tino, seguir a sina.
Crer em destino.
 Nem sempre é o melhor
Mas como consolo
Torna menos pior o pesadelo
Porém traz à vida
Um pouco mais de zelo.

Abraçar beijar
Sem nada sentir
É o que, pareço ver.
Por aí:
Contudo, cada qual faz do seu jeito.
E individualidade
Assim como outros caracteres
Também merece respeito.
MUDANÇAS!
Só o tempo pode trazer
E atitudes alheias
Não podem nos fazer sofrer
Ou até mesmo nos incomodar
Quando fazemos o que queremos
Ou achamos que devemos
Como querer, então julgar?

Acordei disposto
A esquecer seu rosto
E praticamente consegui.
Mas não esqueci seu gosto
E esquecer, só rosto.
 Não me satisfez
Reconheci-me como freguês.
Por isso, voltei a ser seu.
Pra quê então?
 Esquecer-lhe?
E não mais sentir seu cheiro
Que me domina.
Que me quebra.
E de sobra, leva-me inteiro.

Lemos, oito de setembro de 2012.