Vejo pessoas, duvidando da realidade
Mesmo com ela
escancarada à sua frente
Esperando, uma
reviravolta no já consumado
E deixando a própria
vida estagnada
É a tal da negação,
para a resposta
Que jamais gostariam de
ouvir.
Porém, aquilo que já está
consolidado
É como, a bela Inês
que está morta
Que viajou para
nunca mais voltar.
Resultado de eleição, é bem durável
Que tem, seu tempo de validade
Por aqui, são quatro
longos anos
Para o inconformado
ter que aceitar
E, para o que gostou
do resultado
Já não parece tão longa
a trajetória
Quatro anos para
comemorar e sorrir
Caso não venha a se
desenganar.
Aprendi com a vida,
que o Estado
Não é bom camarada
de ninguém.
E que a pessoa
precisa criar suas condições
Para não rifar ou
barganhar a sua razão.
Ações populistas,
são engôdos
E quem se submete a
elas
Amiúde, se verá comendo, nas mãos
Do dono ao qual
escolheu
Para ditar o seu
misero destino
E o levar às cegas,
pelas imponderáveis
E duvidosas estradas
ditadas pela ambição.
Leis foram feitas
para serem cumpridas
E caminhos para
serem percorridos
Não digo que tracei
os meus na íntegra
Mas, nunca continuei.
quando o destino me assustou
Meu Pai, sempre me ensinou
Aquilo, que ele chamava de dignidade
E a procurar nunca aceitar favores
O que era e é, praticamente
impossível.
Eu reconheço, todas as ajudas
que recebi
De pessoas boas, cuja
generosidade
Empurrou-me para
cima e para a frente
Sem. nada em troca
me pedirem
Tenho amor próprio,
mas nunca deixo
A vespa, do tolo
orgulho me picar
Já fui auxiliado quando
precisei
E afirmo que, em
nenhum momento
Me furtei quando foi
minha vez de ajudar.
E quando ajudei,
nunca cobrei o favor
E quando ajudado, ninguém
me cobrou
Mas, política é via
de uma só mão
E que visa apenas um
lado
A nós, que somos os
empregadores
E que não somos
vistos como tal
Restam as taxas e os
impostos
Em tudo que
compramos ou julgamos possuir.
Para não entrarmos
em parafuso
Temos que fazer
planos, trabalhar e prosseguir
Temos que sonhar,
dormindo ou acordado
Entretanto, vez ou
outra, sopesar a realidade
Tapinhas no ombro,
em alguns segundo trimestres
Não nos fazem
melhores enquanto gente
Assim como não nos engrandece
em nada
Um aperto de mão, do
prefeito, do governador
E muito menos ainda....
Do presidente!
Para aqueles que não
aceitaram:
Hora de viver a vida,
desarmar as barracas.
E, finalmente, caminharem de encontro à
realidade
Aos que comemoraram,
resta torcer e rezar
Que o sonho, passe a
ser uma verdade
E no final agrade os
do Norte, e aos do Sul
E que de ponta a
ponta, ao fim dos quatro anos
Todos tenham algo
bom para contar
Também anseio, pelo
glorioso dia
Em que ninguém seja
obrigado a votar
Caso não veja alguma
utilidade ao seu voto.
E que, enfim, acabe
com essa tônica...
De: Votei em fulano,
pois não votaria e Sicrano
Mexem para todos os
lados a constituição
Mas, não nos dão o
direito de escolher...
Se vale a pena
votar, ou não!
Se não estivermos,
convictos de um nome
Enquanto isso, sempre
haverá...
Desemprego, vergonha e fome!
Lemos, 05/01/2023
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