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terça-feira, 18 de março de 2014

Tinão.








Naquele dia era ele
Simplesmente, o mais feliz.
Cantou, dançou e sapateou.
Deu risada, contou piada.
Não perguntou a hora
Comeu, a não mais poder.
Iluminou sua presença
Pra todo mundo ver.
Naquele dia, abençoado.
Era pura simpatia


Não tinha como não gostar
Não havia como não o amar
Todos queriam dele se aproximar
Apertar a sua mão
Escancarar as portas do coração
E convidá-lo a entrar
Sentar e ficar à vontade
Era aquele o seu dia
Era ele naquele momento
O dono de toda a verdade.


Da alegria de viver
Quem o conhecia, vibrou.
Quem o conheceu naquele dia
A alma alegrou!
Contudo, nada dura para sempre.
E seu rosto se modificou.
Disse:
“Para os que ficam adeus!”
Estou voltando aos braços de Deus!
Foi nessa hora, que saí do sonho.
Há muito que não via:
O velho e bom Tinão, assim tão risonho.


Lemos
Dezoito de março de dois mil e catorze.

21hs04min




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