Jamais a vi como objeto
Entretanto,
dizia-se minha.
Ia tudo
tranquilamente
Até o
dia
Em que
decidiu se sozinha
Disse-me
que a solidão
É sempre
melhor companhia
É como:
Um
peixe na água fria
E fria,
ficou minha alma.
Quase,
digna de dó.
Quando
escolheu a solidão
A impôs
também a mim
Por isso
vejo-me só
Não tiro
sua razão
Sua vida,
já diz tudo.
A vida
é sua!
Não se
vive na terra
Com a
cabeça na lua
Mas ao
voltar do especial
Deixe-me
em paz
Se
por acaso...
Encontrar-me
normal
Não optei
por ser só
Por isso
minha solidão
Não
haverá de ser extensa
Fui respeitador
e leal
Mereço
uma recompensa.
Dizem
que lavou tá moderno
De forma
alguma lhe desejo
Depois
que me atirou no inferno
Transformando
meu riso em pranto
Adeus!
Oitava maravilha.
Quebrou-se
enfim, o encanto!
Lemos
Vinte
e quatro de março de dois mil e catorze.
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