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segunda-feira, 24 de março de 2014

Deixe-me em paz






Jamais a vi como objeto
Entretanto, dizia-se minha.
Ia tudo tranquilamente
Até o dia
Em que decidiu se sozinha
Disse-me que a solidão
É sempre melhor companhia
É como:
Um peixe na água fria
E fria, ficou minha alma.
Quase, digna de dó.

Quando escolheu a solidão
A impôs também a mim
Por isso vejo-me só
Não tiro sua razão
Sua vida, já diz tudo.
A vida é sua!
Não se vive na terra
Com a cabeça na lua
Mas ao voltar do especial
Deixe-me em paz

Se por acaso...
Encontrar-me normal
Não optei por ser só
Por isso minha solidão
Não haverá de ser extensa
Fui respeitador e leal
Mereço uma recompensa.
Dizem que lavou tá moderno
De forma alguma lhe desejo
Depois que me atirou no inferno
Transformando meu riso em pranto
Adeus! Oitava maravilha.
Quebrou-se enfim, o encanto!



Lemos


Vinte e quatro de março de dois mil e catorze.



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