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quarta-feira, 26 de março de 2014

Um lampejo de honestidade.











Dizia que eu era tudo
Que era eu o seu mundo
E eu quedava-me mudo
Por falta de reciprocidade
Quieto com minha verdade

O tempo ia passando
E de vez em quando
Eu me surpreendia
Fazendo...
Uma ou outra cortesia

Era em nome da educação
Das boas maneiras
O que, não agregava valor.
Nem enobrecia a missão
Amor, paga-se com amor.

Entretanto não havia jeito
De dar o que não possuía
Reconheço não ser direito
Agir como eu agia
Outro em meu lugar
Não sei como faria!

Só sei que fazia e pronto!
Não tinha tempo pra pensar
Não lhe amava, no entanto.
Adorava com você estar
Não sou nenhum santo
E, não queria lhe fazer chorar.

Mas acabei fazendo
 Um lampejo de honestidade
Fruto de um livro que estive lendo
Levou-me, a lhe dizer a verdade.
Saí de sua vida dizendo...
Só querer, sua felicidade.

Não voltei pra conferir
Se ficou feliz ou não
Só sei que colhi o que plantei
Hoje estou do outro lado
Porém sofro antecipado.
Por saber...
Que amo e não sou amado!

Planta-se, colhe-se o fruto
Não é o destino traiçoeiro
A verdade, mormente, é absoluta.
Seguramente, no mundo inteiro.
Comigo não foi diferente
Já antevejo o fim à frente!



Lemos


Vinte e cinco de março de dois mil e catorze.







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