Dizia
que eu era tudo
Que era
eu o seu mundo
E eu
quedava-me mudo
Por falta
de reciprocidade
Quieto
com minha verdade
O tempo
ia passando
E de
vez em quando
Eu me
surpreendia
Fazendo...
Uma
ou outra cortesia
Era
em nome da educação
Das boas
maneiras
O que,
não agregava valor.
Nem enobrecia
a missão
Amor,
paga-se com amor.
Entretanto
não havia jeito
De dar
o que não possuía
Reconheço
não ser direito
Agir
como eu agia
Outro
em meu lugar
Não sei
como faria!
Só sei
que fazia e pronto!
Não tinha
tempo pra pensar
Não lhe
amava, no entanto.
Adorava
com você estar
Não sou
nenhum santo
E, não
queria lhe fazer chorar.
Mas acabei
fazendo
Um
lampejo de honestidade
Fruto
de um livro que estive lendo
Levou-me,
a lhe dizer a verdade.
Saí de
sua vida dizendo...
Só querer,
sua felicidade.
Não voltei
pra conferir
Se ficou
feliz ou não
Só sei
que colhi o que plantei
Hoje
estou do outro lado
Porém
sofro antecipado.
Por saber...
Que amo
e não sou amado!
Planta-se, colhe-se o fruto
Não é
o destino traiçoeiro
A verdade,
mormente, é absoluta.
Seguramente,
no mundo inteiro.
Comigo
não foi diferente
Já antevejo
o fim à frente!
Lemos
Vinte
e cinco de março de dois mil e catorze.
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