Sem medo!
Do ainda
é cedo
Continuei
o devaneio
Segui
a viagem
Sem dar
trela ao temor
Envolvi-me
em seu abraço
Não era
cedo.
Era tarde!
Por isso
agora
O remorso
me arde
O coração
vacila
A chama
do pecado
Arde-me
E me
aniquila
Era tarde...
Era passada
a hora
A quimera
se desfaz
E de
nada me adianta dizer:
“Tanto
faz”
O que
está feito
Não está
por fazer
O dito
não está por dizer
Acreditei
em sina
Desprezei
a razão
Seguindo
que me ditou
O traidor
coração
Agora
recostado no balcão
Do imundo
bar
Choro
a dor
De por
capricho da alma
E do
frenesi de amar
Ter naquele
dia
Tolamente
desfeito meu lar!
Lemos
Onze
de março de dois mil e catorze.
Nenhum comentário:
Postar um comentário