Guardo
até hoje a lembrança
Do gosto
que você me deu
Do prazer
de ter-lhe conhecido
Guardo
comigo o feliz tempo
Em que
fui seu marido
Mas
levo comigo a saudade
Do que
se tornou impossível
Que a
nova realidade
Dita
como sendo irreversível
Apesar
da tamanha vontade!
Não faz
mal, não adianta.
Chorar
leite já tomado
E quando
a vaca já foi pro brejo
Só o
leite do supermercado
Que é
caro e batizado!
Amor
batizado
Tem aos
montes por aí
Mas não
agrega felicidade
Já tentei
e já senti
Essa
dura verdade!
Trago
ainda hoje nos lábios
O gosto
de seus beijos
E no
peito o calor do seu abraço
Meu melhor
presente é passado
Mas guardo
comigo o laço!
Aquele
laço cor de rosa
Com o
qual amarrava os cabelos
E decorava-se
para meu amor
A vida
e seus desmantelos
É o
espinho, blindando a flor...
Trago
comigo seu gosto
Levo
comigo a lembrança
Morro
a cada momento
Ao ver
morta minha esperança
Queria
encarcerar meu pensamento.
Contudo
ao saber que é feliz
E, sentindo-me triste, não lamento.
Ouvindo,
o que minha alma diz.
Fico
longe; e não lhe apoquento.
Ciente,
que não tem como haver bis!
A vida
não acaba aqui
Segue
a carruagem
Sigo
minha estrada
Haverá
novos amores
Mas com
seu brilho...
Nada!
Lemos
Quinze
de março de dois mil e catorze.
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