Pinga de
alambique
Bebida chique!
Que o Tião
Trouxe para
mim
Lá de Ipatinga
Delicia de
pinga
Disse-me o Tião:
Experimenta!
Lembrei-me
daquela cerveja
Que ninguém
aguenta
Nem por
dinheiro nem por carinho
Que o diga
O Zeca Pagodinho
Que voltou às
origens
Nova Skin dá
vertigens
Até no maior
beberrão
Experimentá-la,
foi dura Missão.
Dura lição!
Agora!
A cachaça do
Tião
Acaricia o paladar
Cachaça, boa
de tomar.
Experimentei!
Gostei
repeti e repeti
Criei asa!
Agradeci e
levei
O precioso liquido
pra casa
Onde bebi,
repeti e repeti.
Porém, no dia
seguinte
Acordei cansado.
Hipertenso e
mal humorado
O peito
ardia
O estomago
fervia
E a cabeça doía
Jurei não
mais beber
E não mais
bebi
Naquele dia!
Entretanto,
no outro
Abri a
garrafa
E o gênio me
chamou
É claro que
atendi!
Em gênio, não
se dá calote
Bebi e
gostei
Mas não fui:
Com tanta
sede ao pote
Dormi:
Acordei
melhor
E melhor
estou, e hoje:
Depois de três
dias
Vejo-me
saudoso
Pois o
precioso litro se esvaziou!
E deixou de ser preciosidade
É só, lixo pet agora
Saudades!
E deixou de ser preciosidade
É só, lixo pet agora
Saudades!
Até o sorridente gênio, foi embora.
Lemos o
pinguço:
Dezesseis de
janeiro de dois mil treze.