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domingo, 9 de março de 2014

Novos ares.




          


Há pouco:



Discorria sobre despedida



Aquela simples...



Em que segue a vida



Em que há, estrada à frente



Para aquele que é forte.





Falava eu, sobre despedia



Sem que haja morte



Daquela quê:



Pode dar-se um jeito.




Onde, se busca uma razão



Novos ares:


Fazem bem ao coração!



Contudo, quando se volta



A morada do pai



Pode não ser tão duro.



Para aquele que vai




Entretanto, para quem fica



Permanece um vazio



Que parece, nunca ter fim. 




Fica, a lembrança e a saudade



Multiplica-se, o sentido de amar.



Diante, de tão inegável verdade



Que é!



A natureza da morte





Já me vejo diante desse fato



Já me vejo frente a frente



Com a horrível dor da saudade



Pois há meses venho me despedindo



De alguém, a quem  amo de verdade.




Que só espera o chamado do pai



Que virá, no devido momento



 Que, por ele está determinado



Não nos cabe questionamentos



Pois Deus, não faz nada errado!




É tudo, de acordo com sua vontade



É também, de sua permissão



Quem sabe! O que achamos castigo...



Seja alguma forma de remissão



Para que, a partida seja leve



E se houver purgatório



Que seja, uma estadia breve!





Acredito, que nenhuma morte



Pode ser abreviada



Sofrer, ou ver alguém sofrendo



É a vida nos sendo ensinada



Com linha certa ou torta




É a verdade!



Sendo escrita à nossa porta!




Lemos



Nove de março de dois mil e catorze.















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