Há pouco:
Discorria sobre despedida
Aquela simples...
Em que segue a vida
Em que há, estrada à frente
Para aquele que é forte.
Falava eu, sobre despedia
Sem que haja morte
Daquela quê:
Pode dar-se um jeito.
Onde, se busca uma razão
Novos ares:
Fazem bem ao coração!
Contudo, quando se volta
A morada do pai
Pode não ser tão duro.
Para aquele que vai
Entretanto, para quem fica
Permanece um vazio
Que parece, nunca ter fim.
Fica, a lembrança e a saudade
Multiplica-se, o sentido de amar.
Diante, de tão inegável verdade
Que é!
A natureza da morte
Já me vejo diante desse fato
Já me vejo frente a frente
Com a horrível dor da saudade
Pois há meses venho me despedindo
De alguém, a quem amo de verdade.
Que só espera o chamado do pai
Que virá, no devido momento
Que, por ele está determinado
Não nos cabe questionamentos
Pois Deus, não faz nada errado!
É tudo, de acordo com sua vontade
É também, de sua permissão
Quem sabe! O que achamos castigo...
Seja alguma forma de remissão
Para que, a partida seja leve
E se houver purgatório
Que seja, uma estadia breve!
Acredito, que nenhuma morte
Pode ser abreviada
Sofrer, ou ver alguém sofrendo
É a vida nos sendo ensinada
Com linha certa ou torta
É a verdade!
Sendo escrita à nossa porta!
Lemos
Nove de março de dois mil e catorze.
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