Sua displicência
Inimiga, número um...
Da minha paciência
Displicente e folgada
Sempre querendo
Alguma coisa
emprestada
Não tenho como não
negar
Sabendo de antemão
Que não vai cuidar
Se não cuida...
Nem do que é seu
Por que, cuidaria do meu?
Nem adianta prometer
Cuidados especiais
Já lhe conheço
Um pouco mais, que
demais!
É claro, que lhe
quero bem.
Mas não empresto utensílios
Sem olhar a quem
Pode ficar nervosa
Falar qualquer
besteira
Por sua causa tive
que comprar
Outra enceradeira
E também, uma nova furadeira.
E você, me pedindo paciência.
Já não basta, a displicência.
E tenho que aturar
Até mesmo, sua
irreverência!
Lemos
Sete de março de dois
mil e catorze.
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