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sexta-feira, 7 de março de 2014

Já lhe conheço!





Sua displicência

 Inimiga, número um...

 Da minha paciência

 Displicente e folgada

 Sempre querendo

 Alguma coisa emprestada

 Não tenho como não negar

 Sabendo de antemão

 Que não vai cuidar

 Se não cuida...

 Nem do que é seu

 Por que, cuidaria do meu?

 Nem adianta prometer

 Cuidados especiais

 Já lhe conheço

 Um pouco mais, que demais!

 É claro, que lhe quero bem.

 Mas não empresto utensílios

 Sem olhar a quem

 Pode ficar nervosa

 Falar qualquer besteira

 Por sua causa tive que comprar

 Outra enceradeira

 E também, uma nova furadeira.

 E você, me pedindo paciência.

 Já não basta, a displicência.

 E tenho que aturar

 Até mesmo, sua irreverência!

 

 

Lemos

Sete de março de dois mil e catorze.

 

 

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