Estava
deprimida, e queria desabafar.
Por
que, então não foi à igreja?
Talvez:
Por não haver cerveja
Ou
por não ter, o reconfortante caldo.
Que
só se encontra, no bar do Arnaldo.
A
bela mulher voltou ao bar.
Quem
sabe! Além de conversar
Queria
também; fazer-se notar.
E,
além disso, se sentir desejada.
Tendo,
sua autoestima levantada.
Para
dar, seqüência a sua vida.
E
ver-se menos deprimida
No
bar do Arnaldo, não se ouve sermão.
Por
isso: é que, não foi a igreja.
Lá
no bar, não se questiona a razão.
Pois;
o bom e velho Arnaldo sabe escutar.
E
nunca se atreve a julgar
E
sem julgar, não se pode condenar.
A
linda mulher fez novas amizades.
E,
minimizou as adversidades.
Ao
ver que a vida, tem seu outro lado.
Depois,
de um casamento fracassado.
E,
tomando uma bebida esverdeada afirmou:
- O
lado escuro de minha vida, acabou!
E
mais linda, ainda, se viu.
Sob
tantos olhares libidinosos
Abriu
a bolsa, pagou o que consumiu.
E saiu
sozinha como chegou.
Porém;
com a alma apaziguada.
Tal
a clareza, que se instalou.
Saiu
para a rua, sob a fina garoa.
Um
homem exclamou: Que coisa boa
Outros
se limitaram ao pensamento.
Sem
a molestar, em qualquer momento.
Um
bem mais velho disse:
-
Que Deus a proteja!
E
pediu ao Arnaldo, mais uma cerveja.
O
sábado; já havia morrido.
E
com ele, alguma triste lembrança.
Que
com a bebida, havia descido.
Entretanto,
a noite:
Ainda,
permanecia criança.
Lemos domingo 29/01/2006. 10h47min.
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