Powered By Blogger

sábado, 29 de março de 2014

Como se fosse flor






Não se pode, analisar do amor
A qualidade, e nem a medida
Mesmo estando ele, a pleno vapor
Pode ele; se encontrar na saída
E o prazer; pode, então virar dor
E a pessoa amada, ser repelida!

Erra, quem considera conhecer
Do apego; a exata dimensão
Pois, o inesperado, desafia o saber
E mata, a mais firme convicção
Não é preciso, ter medo de sofrer.
Mas ; não julgue ter a vida na mão!

É, demais arriscado em uma união
Avaliar, quem sente amor maior
Para quem está, dentro da relação
Esta tarefa, torna-se ainda pior
Conhecendo, como a palma da mão
Ainda, não se sabe tudo de cor!

 Vi pessoas, que juraram amor eterno
Odiando-se, logo na próxima estação
E o doce céu, se transformar em inferno
 E a mais suave jura, virar execração
Amar; neste neurótico mundo moderno.
A fronteira. Entre a loucura e a razão!

Porém, como louco pode amar demais
E também é capaz, de matar por amor
E os dedos das mãos; não sendo iguais
Mesmo assim, cada qual tem o seu valor
Em um romance; não pesam os ideais
Pois se abre, vive e murcha. 

Como flor!



Lemos segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005.
18:51.

Nenhum comentário: