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quinta-feira, 6 de março de 2014

A rama do maracujá





Preciso tomar uma chuva
Voltar ao menos um instante
A ser menino
Sentir a água fria, a me encharcar.
Preciso deixar-me molhar

Ir à mata, comer araçá.
Pescar lambaris
Comer ingá
Puxar, com carinho.
A rama do maracujá

Preciso andar a pé
Andar de bicicleta
Ter um, por que seguir.
Traçar, uma nova meta.
Almejar um porvir

Para, então, voltar.
A ser, o eu de agora.
Porém, amando o presente.
Que o passado me legou
Necessito voltar no tempo
Pra lembrar-me quem sou!
                                                                                                                                                 
Lemos

Dois de março de dois mil e catorze.


Carnaval!




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